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Mostrando postagens de 2015

A TV digital e os velhos problemas de sempre

 A expectativa para o fim do sinal analógico  de TV,  previsto para o dia 29 de novembro,  frustrou a muitos em Rio Verde, mas não menos que a qualidade do sinal digital que conseguiu a proeza de herdar os vícios comuns, vistos na TV analógica, como sinal fraco e interferências. Prevalece a lógica de que a afiliada local da Globo mantém a melhor qualidade de transmissão e suas concorrentes sempre deixando algo a desejar.   O que para muitos parece normal, com a TV digital, problemas como este prometiam ser coisa do passado. Mas a prática tem se mostrado que o 'futuro' da televisão, pelo menos em Rio Verde, não será bem assim. O sinal digital é inconstante para a maior parte das demais emissoras, principalmente aquelas que não possuem sucursais na cidade.   É comum a interrupção frequente de sinal para as emissoras que só possuem torres retransmissoras no quarto maior município goiano, e eventualmente enviam equipes para com isso, conseguirem de maneira precária, mantere

Advento do engodo

 Os cristãos católicos celebram em seu calendário litúrgico, o período conhecido entre eles como, 'Advento'. Ou o tempo dedicado à preparação do Natal em que se celebra a festa da Natividade do Menino Jesus, cuja história é apontada nos Evangelhos, como sendo de uma criança pobre, onde os pais forasteiros, não encontraram hospedaria em que pudessem reclinar, coincidindo na mesma noite do nascimento da Criança Sagrada.  Assim sendo, a verdadeira mensagem do bebê pobre que nasceu entre animais de um estábulo que vindo para salvar o mundo da condenação à morte por meio de um sacrifício - onde essa criança depois de homem, se faz ele mesmo dado em expiação -, a humanidade o adota como símbolo de uma época simplesmente usada atualmente da forma mais mercantilista, individualista, competitivista, rivalista e materialista possível. Atitudes à princípio, condenadas pela Igreja Católica.   Passados pouco mais de dois mil anos desse acontecimento (cuja a memória é celebrada), a

Burrice ideológica da direita

 Como compreender uma trupe de pessoas extremamente arrogantes que pretensiosamente acreditam deter o monopólio absoluto da razão e do vitimismo (já que a negros, indígenas, nordestinos ou pobres de maneira geral, essa condição é criticada), quando se acham no direito de fechar avenidas para protestos contra o governo, mas não gostam quando as mesmas avenidas são fechadas em fins de semana para lazer.   Do mesmo modo quando bloqueiam rodovias praticamente sem nenhuma razão aparente ou que em tese estaria ligada à classe de profissionais que em sua maioria, se não trabalharem, podem não dispor dos recursos para pagar prestações de peças, pneus e manutenção, ou mesmo aquelas relacionadas à posse de seus próprios caminhões, e que portanto precisam trabalhar para honrarem esses compromissos assumidos.   Como bebês birrentos sentam no meio de vias públicas 'exigindo' a renúncia ou o impeachment da presidente da República por essa ou aquela razão, mas não levantam a voz par

"O Brasil deveria quebrar"

 Há alguns dias o presidente do conselho de administração da BRF (a maior exportadora de carne de frango do mundo), Abílio Diniz, disse que "o Brasil está em liquidação". E o quê ele quis dizer com isso? Ele simplesmente disse que a crise provocou desvalorização das empresas nacionais e por isso as estrangeiras estão abocanhando nosso rico mercado interno, fazendo aquisição de empresas nacionais.  Diniz sabe do que está dizendo depois de ter perdido o controle acionário do Pão de Açúcar para o maior concorrente do Carrefour na França, o Casino (Ca(z)inô - na pronúncia francesa). Para o presidente do conselho da BRF, o dólar a R$ 4,00 é exagero e que a R$ 3,50 seria mais que suficiente para alavancar as exportações. Soros: "O Brasil deveria quebrar"  Quem também recentemente opinou nessa mesma linha, foi o ex-ministro da Fazenda Luiz Carlos Bresser-Pereira que mencionou a venda da divisão de cosméticos da goiana Hypermarcas para um grupo estrangeiro. Br

De outubro rosa a outubro negro

 Muito sensibilizador se dedicar um mês inteiro à prevenção e ao combate de uma doença que em suas particularidades, além de debilitar fisicamente uma pessoa, ainda a faz mais ferida em seu íntimo e joga na lona toda a estrutura psicológica de uma família; uma doença que parece ser dotada de personalidade própria ao cruelmente não se contentar apenas em tornar o indivíduo mais vulnerável em seu estado de saúde, mas também em sua psique. Uma doença que causa sobretudo, humilhação ao paciente.  A fosfoetanolamina faria o mês de outubro ficar conhecido, não apenas como 'rosa', mas sim, pela cor que representa a esperança, o verde. Contudo com a polêmica que se seguiu em torno da chamada "substância", pode fazer o décimo mês do ano se tornar 'negro', para muitos pacientes que fizeram uso da propriedade química - para não dizer remédio -, e de certa forma, se sentiram muito melhores, que com os caros, tradicionais e degradantes efeitos psicológicos, em torno

Cortes com superávit fiscal

 Quando se arrecada menos que a proporção de gastos, é natural que um ente (gestor público), apele para medidas de austeridade com cortes de despesas e outras medidas que visem a readequação fiscal necessária. Porém o que poderia justificar cortes de gastos públicos, quando se registra recordes na arrecadação de impostos?  Essa curiosa situação é percebida na prefeitura de Rio Verde, cuja os recordes de arrecadação podem ser conferidos no próprio Portal da Transparência municipal, e a proporção anualizada das despesas, às quais não justificam qualquer medida envolvendo cortes no orçamento em curso e próximo de ser encerrado, que podem sensivelmente prejudicar a qualidade de alguns serviços públicos prestados pelo ente municipal.  Envolvido em uma centena de polêmicas desde o primeiro mandato, a atual gestão de Juraci Martins (PSD), protagonizada por duas super secretárias (ocultas), já se manifestava ainda mais controversa que a primeira, desde o episódio do reajuste dos salá

Refugiados sírios, africanos, haitianos e brasileiros

 De acordo com informações coletadas pela imprensa, a família da criança encontrada morta na beira de uma praia na Turquia, pretendia na verdade, ir para o Canadá. Outra cena que também marcou muito, foi a do homem, desesperado que abraçou sua família junto ao chão, mais precisamente no leito de uma ferrovia para se proteger de soldados que tentavam impedir que eles seguissem seu caminho. O que demonstra que estamos vivendo algo comparado ao que se via nos grandes conflitos globais do início (e de meados), do século passado.  Muitos no Brasil, se comoveram com a foto do bebê morto na praia, contudo, boa parte da comoção dessas pessoas, pode não conter a verdadeira e devida sensibilidade. É que muitos brasileiros têm manifestado, principalmente na internet, seu descontentamento com a chegada de tantos imigrantes haitianos que aportam praticamente todos os dias em nosso País.  Fica difícil de se crer na sinceridade dos sentimentos de boa parte das pessoas no Brasil, quanto à is

Déficit no orçamento

 O governo anunciou nesta segunda (31), a proposta de Lei Orçamentária Anual (Ploa), 2016 também entregue ao Congresso. O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, chamou atenção em coletiva concedida à imprensa, sobre a qualidade do gasto, que segundo ele, atingiu a meta inicial do início do ano que era reduzir o gasto do governo aos mesmos níveis de 2012.   A proposta do governo ao orçamento do próximo ano, é de uma arrecadação de R$ 1,180 trilhão e as despesas previstas para o ano é de R$ 1,210 trilhão. O salário mínimo será de R$ 865,50 e a expectativa de crescimento da economia é de 0,02%. Com isso, há uma previsão de déficit de R$ 30,5 bilhões para 2016, e para 2017, o governo trabalha com superávit de 1,3% do PIB. Para 2018 e 2019, a previsão de superávit primário é de 2% do PIB.   Perguntado por uma repórter se o déficit de R$ 30,5 bilhões previsto para o orçamento do próximo ano, não feriria a Lei de Responsabilidade Fiscal, o ministro Barbosa disse que a lei não det

Jardim Goiás e as facetas de um bairro que tem seu lado nobre e pobre

  Surgido no final da década de 1950, o Jardim Goiás se desenvolveu ao longo do esboço inicial ao prolongamento leste da Avenida Presidente Vargas, e que à qual nem bem tinha aspectos que a tornariam uma avenida. Mais se parecendo a um "trilheiro" rural, que propriamente à envergadura da via urbana que é atualmente.  O bairro foi se desenvolvendo seguindo a silhueta do que se previa na continuação de outras importantes vias urbanas da cidade dada a vocação comercial que essas vias potencializavam para o futuro. Assim, com as primeiras ruas que foram sendo gradualmente abertas, se propiciou o surgimento da construção eventual de algumas residências, e se fez importante ao lhe dar como herança, contornos peculiares que também haviam sido relevantes para o processo evolutivo do centro de Rio Verde.   Porém seu desenvolvimento aconteceu lento e as melhorias urbanas que se seguiram inicialmente aconteceram na Avenida Presidente Vargas, mais precisamente, partindo do pont

Judiciário: o poder intocável

 Em toda a história brasileira, quando foi que um juiz, magistrado ou ministro de tribunal superior foi acusado de algo? Por fim julgado e sofrido penalidade semelhante ao de um impeachment? A resposta é: nenhum? Depende do caso. O fato porém é que não é tão comum se punir juízes corruptos no Brasil, tanto quanto políticos.  Há casos como o do juiz federal Flávio Roberto Souza que foi flagrado dirigindo o Porche apreendido na casa do empresário Eike Batista e que está afastado das funções. Mesmo o pedido de prisão efetuado pelo Ministério Público Federal, o Tribunal Regional Federal do estado do Rio, negou a prisão.   Outro caso de abuso de poder, foi o que envolveu o juiz Marcelo Baldochi ao dar voz de prisão a funcionários de uma companhia aérea no aeroporto de São Luís, no Maranhão (que o impediram de embarcar em função de seu atraso). Tanto o magistrado fluminense, quanto o maranhense, mesmo afastados, recebem aposentadorias compulsórias e ainda vencimentos integrais ou p

Quem é Sérgio Moro e pra quem ele trabalha?

 Esta é a pergunta que o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República deveria fazer ao juiz Sérgio Moro, após ter prendido o homem chave do programa nuclear brasileiro. Uma ação policial em algo estratégico como o programa nuclear brasileiro pode representar uma séria ameaça à soberania nacional.   Se havia mesmo necessidade de se investigar os contratos envolvendo as centrífugas de enriquecimento de urânio da Eletronuclear, a mesma deveria ter ocorrido dentro mais completo sigilo. Expor o programa nuclear brasileiro dessa forma, só evidencia um total descompromisso para com a responsabilidade institucional do País, face a sua necessidade pessoal de estrelismo.   A Operação Radioatividade que prendeu o vice-almirante Othon Luiz Pinheiro, presidente licenciado da Eletronuclear, simplesmente afeta o programa de enriquecimento nacional de urânio, justamente agora que o Brasil está construindo e muito próximo portanto de obter seu primeiro submarino nuclear, qu