Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de novembro, 2019

Quando o trabalho é inimigo da produtividade

 Dentre o rodízio de reformas, a pregação da simplificação do Estado que no bojo traz a retirada de direitos, justifica a modernização econômica nacional, com a imposição de novos duros fardos ao País, que certamente trarão o efeito inverso da proposta alegada, dentre tantas boas intenções de governos e técnicos os quais afirmam que a economia voltará a crescer com esses tipos de reformas.  Indubitavelmente o entendimento geral do governo que propõe soluções simples onde o ônus é sempre repassado para os mais pobres, visa preservar a classe média e os ricos, mantendo-os na zona de conforto; a mentalidade da valoração exacerbada do empreendedorismo em detrimento do trabalho, indica ser a metástase de uma preguiça induzida na qual indiretamente alude mais sobre o lucro, do que a produtividade.  Com isso, a simplificação na cobrança de impostos e a desoneração da folha de pagamento, através da retirada de direitos trabalhistas, descapitaliza e consequentemente mutila o Estado de

As cores nacionais

 Nesta terça-feira (19), celebra-se o Dia da Bandeira, na quarta-feira (20), é feriado em metade do país em relação ao Dia da Consciência Negra. Muitos brasileiros se orgulham do fato de nossa Bandeira Nacional Republicana não conter a cor vermelha, no sentimento nocivo que permeia as mentes infantes do País que associam o rubro a movimentos políticos do operariado comunista.   Já as pessoas negras em nosso País, é a outra cor à qual é ignorada, mas ao contrário do vermelho, é tolerada. O vermelho dos nativos indígenas também lembra o sangue derramado pelo genocídio silencioso, pelo qual foram (ou ainda são vítimas). E é o vermelho do sangue derramado em séculos de história brasileira que está ausente em nossa bandeira - bem o oposto da tricolor francesa, na qual o próprio pendão nacional dos Estados Unidos também foi inspirado.   O Brasil visto como um feudo herdado por um príncipe regente o qual decretou a independência do País para se tornar imperador, sinaliza o acordo da

Viver da luz

 Atualmente tem ganhado força, movimentos esotéricos e até entre especialistas formados nas mais conceituadas universidades do país, a tese e que por essa razão tem ganhado contornos cada vez mais científicos, daquilo que a sabedoria popular já chamava como "lei da atração".   De acordo ela, as pessoas seriam responsáveis pelo que conseguem (ou não), em suas vidas, apenas se em seus íntimos desejassem algo com bastante intensidade, que de tal modo gerasse um determinado campo de energia vibracional, capaz de atrair coisas boas ou ruins.  Tendo como premissa essa lógica, se tornou comum entre os palestrantes motivacionais, o uso dessa teoria para justificar por exemplo, a razão de algumas pessoas serem mais prósperas que outras, por conseguirem dominar a tal lei da atração, apenas vibrando energias positivas, da forma adequada.  Conforme a ideia defendida por coaches ou consultores de compliances, como Newton Ishii, o "Japonês da Federal", é trabalhar a