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Mostrando postagens de janeiro, 2017

Pelo fim do Made in Brazil

 Desde a eminência de Irineu Evangelista de Sousa, o barão de Mauá, onde os reivindicantes à tutela pela defesa do livre mercado no Brasil foram despertados do torpor certamente provocado pelo calor dos trópicos, que o país passou a viver a triste contradição ambígua e paradoxal de fazer do Estado brasileiro apenas um coadjuvante da economia sem interferir ou nem ao menos regula-la.   Já outros desde aqueles tempos, entendiam que o Estado devesse ser o indutor do desenvolvimento, tomando a frente de tudo, nacionalizando tudo e controlando parte ou toda a cadeia produtiva, seja na própria produção ou na oferta de determinados bens considerados estratégicos do ponto de vista econômico nacional. Essa ideia seria ainda mais reforçada, após a Segunda Guerra Mundial.   A grande batalha histórica de Irineu Evangelista porém, se deu contra o imperador Pedro 2º que sustentava sua monarquia nos ombros de outros barões, só que do café.   Com isso a 'guerra de secessão' brasileir

Teori da conspiração

 Não há como definir ainda o que de fato aconteceu e o que estaria por trás da morte de um magistrado da suprema corte de Justiça do nosso país, em face de acontecimentos pretéritos pelos quais lhe coube a relatoria de um importante processo no qual envolve nomes fortes da instância máxima da República brasileira; ou no quê especificamente (quem), se configuraria como alívio ou 'ganho de tempo' - talvez para o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB), o qual deixou escapar a infeliz expressão e tenha dado a dica para isso.  No escopo de toda essa possível trama o que menos parece interessar seria a imparcialidade ou a isenção que se espera de um magistrado e sobretudo da própria Justiça, tendo em vista o fato de o juiz Sérgio Moro ter como pai um dos fundadores do diretório do PSDB em sua cidade, pouco interessar aqueles que defendem com unhas e dentes, a punição aos corruptos do PT; os quais o próprio juiz Moro parece dedicar maior gasto de energia em sua caçada con

A vitimização do opressor

 Todos nós somos passíveis de um dia, mais cedo ou mais tarde, ao sermos levados por algum tipo de intoxicação ideológica (ou mesmo emocional), a proferir besteiras verbalizadas. Portanto, não cabe aqui um julgamento ou apontamento acusatório de condenação prévia da apresentadora do programa noticiário relacionado ao campo e ao agronegócio, de uma emissora de TV do interior de Goiás, no qual afirmou, que aos índios só lhes restam "morrer de malária, de tétano (ou), no parto", porque na concepção dela, existe "um controle natural" dessas populações silvícolas.  As justificativas para argumentar seu ponto de vista se fizeram como emendas que se saíram ainda piores que o soneto, quando numa tentativa tresloucada em defender o 'Agro', na crítica relacionada ao samba-enredo da Escola de Samba, Imperatriz Leopoldinense como tema do Carnaval carioca deste ano, argumentou que aos índios só estão reservados seus próprios recursos, amparados no conhecimento cent