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Mostrando postagens de março, 2014

É para a liberdade que Cristo nos libertou (Gl 5, 1)

  Nesta quarta-feira de cinzas (05), a Igreja Católica no Brasil dá início à Campanha da Fraternidade (CF-2014), com o tema: "É para a liberdade que Cristo nos libertou", extraído do texto da carta de São Paulo aos Gálatas no capítulo 5 versículo 1, o qual traz também seu cartaz que quer refletir sobre o tráfico humano.   As mãos acorrentadas e estendidas simbolizam a situação de dominação e exploração dos irmãos e irmãs traficados e o seu sentimento de impotência perante os traficantes. A mão que sustenta as correntes representa a força coercitiva do tráfico, que explora vítimas que estão distantes de sua terra, de sua família e de sua gente. A sombra na parte superior do cartaz expressa as violações do tráfico humano, que ferem a fraternidade e a solidariedade, que empobrecem e desumanizam a sociedade.   As correntes rompidas e envoltas em luz revigoram a vida sofrida das pessoas dominadas por esse crime e apontam para a esperança de libertação do tráfico humano.

Os garis se rebelam

 Um sentimento maior de cidadania em que a cada dia os brasileiros se sentem mais parte da sociedade, tem exprimido também a sensação cada vez maior de que essencialmente os pobres estão se tornando mais participativos e mais atuantes na reivindicação de seus direitos naquilo o que se entende como regime democrático; os trabalhadores tomam maior consciência da importância de seus trabalhos e o impacto que causam para todas as classes sociais quando tomam a iniciativa de interromperem seus trabalhos.   Os garis que antes se comportavam como obedientes e invisíveis servidores na promoção do conforto dos ricos, fizeram diferente no carnaval mais famoso do mundo deste ano. Deixaram de ser meros coadjuvantes na apoteose do carnaval carioca ao se deixarem ser filmados pelas lentes das câmeras de TV sambando com suas vassouras, para protestarem por melhores condições de trabalho.   Se antes o carnaval alienava as massas 'cheirosas' (às quais podem pagar por seus caros acesso

Criminalização juvenil

  Antes de criminalizar uma criança é preciso se entender as possíveis razões que a levaram a esse suposto mundo de delinquência juvenil. Uma criança pode já nascer criminalizada por ser pobre e ter que trabalhar feito um adulto (mesmo não tendo a mesma coordenação motora que a de um adulto).  Assim, muitos acreditam que crianças e jovens podem representar uma ameaça tal qual seja a de delinquentes adultos. Dessa forma defendem veementemente formas mais rígidas e duras de punição para crianças e jovens que as quais já nasceram punidas pela pobreza.  O trabalho infantil e análogo à escravidão é uma vergonha em nosso País, mas a maior parte das pessoas preferem condenar ainda mais nossas crianças e jovens, a lutarem para liberta-los de situações de trabalhos degradantes.  Mais lamentável e estarrecedor ainda, se ouvir de pessoas ditas religiosas e (católicas) as quais nunca se levantaram para defender qualquer criança ou jovem em situação de trabalho degradante - em razão de uma