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Mostrando postagens de dezembro, 2014

Talk show de esquerda

 O que dizer sobre os últimos posicionamentos dos quais poderíamos enumerar como no mínimo contraditórios da parte de Jô Soares?  O número 1 dos talk shows brasileiros, que há quase três décadas ficou conhecido por seu bordão: "beijo do gordo" - inicialmente no SBT (e mesmo antes disso com o humorístico na Globo "Viva o Gordo") -, parece que resolveu também brindar com o ósculo da amizade, aquilo o que muitos classificariam como que uma guinada à esquerda de sua parte.  Apesar de ainda fazer piadas com o escândalo da Petrobras, Jô Soares tem mantido posições firmes, quando o assunto fica sério.   Sua última interjeição, foi quando ao iniciar um comentário sobre a atuação do deputado Jair Bolsonaro em relação à deputada Maria do Rosário, foi interrompido por um rapaz da platéia que fez um louvor público ao nome de Bolsonaro. Jô quis saber de quem partia tal iniciativa e o mesmo logo se manifestou.   "Eu já ouvi muitas bobagens na minha vida, ma

A verdade que ainda dói

 Um discurso emocionado de uma chefe de Estado em meio a tantas lembranças, tantas dores e tantas lágrimas, lembrar o passado como bem disse a presidente, não é "revanchismo" e muito menos um instrumento para "incitar o ódio".  Com expressões como estas, a presidente Dilma Rousseff, tão somente lembrou o direito da Nação em conhecer a verdade sobre fatos ocorridos durante o período conhecido da ditadura civil-militar que permeou no Brasil entre 1964 e 1985.  A presidente chegou a interromper seu discurso e chorou por alguns instantes, ao lembrar daqueles que morreram, sofreram fisicamente e os familiares destes que até os dias de hoje, padecem por seus entes perdidos ou mutilados naquele período.  A apresentação do relatório final da Comissão Nacional da Verdade sobre os crimes cometidos - que segundo o próprio relatório enumera como prática institucionalizada -, pelo Estado Brasileiro no Dia Internacional dos Direitos Humanos, representa o simbolismo

Mitos sobre a elevada carga tributária e a revisão da meta fiscal brasileira

 O brasileiro de classe média ou alta, é mesmo um piadista: deseja serviços de primeiro mundo, mas quer pagar impostos da forma como acontece nas mais atrasadas das sub-democracias asiáticas ou orientais.   E o pior, acha que pode exigir que o governo cumpra suas metas fiscais, mesmo em um ambiente em que tivemos baixo crescimento - com consequente redução na arrecadação e com a sonegação de impostos beirando 500 bilhões de reais/ano -, e que ainda aumente o repasse de recursos para a saúde, a educação, a conservação de estradas e toda a infraestrutura do País.  A Globo ainda na prática da política de "inocente engana trouxa", exibirá na próxima sexta, um documentário no programa jornalístico 'Globo Repórter' sobre o padrão de vida vivido pela população da Suécia (que é desde a década de 1950 promovida pelas políticas de Estado de bem-estar social).  Já a edição do Jornal Nacional desta quarta-feira (03), engrossou o discurso alienante reacionário com uma repo