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Mostrando postagens de abril, 2013

Insuficiência de energia na política 'paroquiana'

  Em todo esse clima de 'day after' em meio à milionária campanha oficial despendida em torno do clube de futebol da prefeitura, agravado pelo seu resultado nada agradável para os 'torcedores' da administração - o que é bem diferente de torcer pelo sucesso do time de futebol local -, o que fica marcado não é tão somente a frustração dos torcedores de nossos políticos vaidosos, mas sim, o desperdício de dinheiro público em um clube de futebol, o qual tinha como objetivo nada mais que uma sublime campanha de marketing da administração local.  O que estaria por trás da insuficiência de energia em Rio Verde?  Para tanto, chegou-se a apelar para os já moribundos e capengas recursos neoliberais do corte de gastos na Educação, trivializados nos gastos com o clube de futebol rebaixado - fechando escolas na zona rural, ou mesmo com o racionamento de recursos da Educação para escolas infantis e creches municipais.  Fora esse e outros escândalos de corrupção envolvend

Agência de classificação de risco elogia Brasil, jornal britânico critica

 A diretora geral da agência de rating Standard & Poor's no Brasil, Regina Nunes disse que o governo brasileiro está dando continuidade à atuação pragmática que fez com que o País conquistasse o grau de investimento.  De acordo com ela, o destaque principal se dá na harmonia das políticas fiscal e monetária que foram concebidas para estimular o nível de atividade da economia brasileira de 2012 - que apesar de baixo, caso os juros não fossem reduzidos ao patamar de 7,25% como vinha sendo praticado -, o Brasil teria registrado um resultado ainda abaixo dos 0,9% de crescimento do PIB.  Quanto à perspectiva de avaliação de rating do Brasil, segundo os critérios da S&P, a representante da agência no Brasil disse que permanece estável com o triplo B. Para Regina Nunes, o argumento de que há falta de previsibilidade do governo sobre a condução de suas políticas econômicas, não corresponde à realidade onde segundo ela, pode ser observado no esforço de ampliação dos invest

Uma cidade que usa repelente para investimentos

 No último domingo (dia 07), Rio Verde foi destaque num dos programas de maior audiência da televisão da maior rede do País, dedicado ao meio rural, (o Globo Rural). Mas isso não se deu por conta de um mero acaso; a produção de uma matéria jornalística que tratou sobre uma pesquisa realizada e  que desenvolveu um novo tipo de adubo, põe em evidência o potencial cada vez mais destacado do município no cenário nacional.   Usando como principal matéria prima a cama de frango - obtida nos aviários dos integrados que fornecem aves para a maior agroindústria de processamento de proteína animal, também instalado no município -, os pesquisadores desenvolveram um novo tipo de adubo; mais barato e eficaz.   A pesquisa se deu em parceria com a Universidade de Rio Verde, a Embrapa e a Comigo (a  cooperativa agrícola da região de Rio Verde).   A exibição de reportagens do tipo onde temos Rio Verde como cenário, reflete o grau de importância o qual a município veio adquirindo nos últimos anos

Descobriram a pólvora: 'E se a inflação veio da oferta?'

 Muito interessante o artigo de Fernando Dantas no jornal O Estado de S. Paulo  (confira no link), do último dia 03 em que cita a análise sóbria e altamente dentro da realidade brasileira atual, do economista chefe da corretora CM Capital Markets, Darwin Dib. Ele que também foi analista de contas externas no Departamento de Economia do Itaú, é considerado pouco heterodoxo no meio em que atua, portanto com uma análise muito isenta sobre o que se passa na economia brasileira nos dias de hoje.  Embora seja de tendência ortodoxa, Darwin Dib defende algo que beira - nas palavras de Fernando Dantas -, uma verdadeira 'heresia' para aqueles que possuem uma linha de pensamento semelhante à dele. Dib sustenta que o Banco Central deve manter a taxa Selic em 7,25% até o final do mandato da presidente Dilma Rousseff e ainda frisa que a autoridade monetária está coberta de razão nisso.   O economista diz que heresia seria a defesa de elevações na Selic por conta de uma falsa ideia

As despesas da rainha só aumentam e a Economist se cala

 Tão preocupada com a situação econômica de outros países - sugerindo até mesmo a demissão de ministros e ainda, a medição sobre o que seria o nível de democracia dentre os países -, quando o assunto é opinar sobre a situação econômica do próprio Reino Unido, a revista britânica The Economist, se cala.   Foi o que se pôde perceber quando em meio à sua frágil situação econômica, o parlamento britânico aprovou um reajuste de 20% sobre a remuneração da rainha Elizabeth II. A verba de custeio destinada à monarquia no Reino Unido que até então era de  £ 30 mi (30 milhões de libras),  passa agora a ser de  £ 36,1 mi (36,1 milhões de libras), cerca de R$ 110 milhões. Além de ter a própria cara em cédulas de libra esterlina, a rainha agora quer mais dinheiro para suas despesas pessoais  O mais interessante foi que a decisão de reforço de caixa para a monarquia acontece um dia depois de o governo britânico realizar novos cortes em benefícios sociais pagos para famílias de baixa ren

Democracia falha

 Ontem, aniversário (ou seria hoje - dia da mentira?) da dita revolução de 1964, o colunista Clóvis Rossi da Folha de S. Paulo, publicou em seu blog no site da Folha, uma pesquisa realizada pela suspeita revista inglesa The Economist que tinha como pauta o nível de democracia medido pela 'unidade de inteligência' da revista, em mais de 160 países, conforme apontou o próprio post de Clóvis Rossi.  O Brasil, claro, não obteve uma boa colocação em torno daquilo o que os ingleses entendem por democracia e, óbvio, um prato cheio de oportunidades infalíveis para colunistas manifestarem suas posições sobre o tema.   De acordo com o estudo da Economist - à qual sugeriu a demissão do ministro Guido Mantega -, o Brasil ocupa o 44º lugar no ranking das maiores democracias do mundo, empatando com o país natal do falecido papa Wojtyla, a Polônia -, classificado-o como 'democracia falha'. Um nível abaixo de outro, considerado superior pela pesquisa como, 'democracia plena