Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de maio, 2019

Direitos versus privilégios

 A forma encontrada pela cultura de costumes brasileira é recorrer ao poder aquisitivo para fugir dos péssimos serviços oferecidos à coletividade, sejam eles de competência pública ou mesmo, aqueles sob gestão privada concedida por governos, na já surrada retórica de que o setor privado supostamente seria mais competente para tal.   Dessa forma, se o sistema público de saúde não é satisfatório, a solução são os planos de saúde privados, como um dos exemplos; se as escolas públicas estão sucateadas, o jeito é pagar escolas privadas para os filhos e por fim (além de outros exemplos), se o transporte coletivo é precário, o recurso, só pode se dar na aquisição de uma condução própria. Apesar de possuir ponto  de  ônibus com abrigo em frente ao estacionamento da Câmara de Vereadores de  Rio Verde,  não  há  linhas  disponíveis do trans- porte coletivo  até  a  sede do  legislativo municipal (foto: marciomarxs.go.br).  Por meio desse entendimento, questões ligadas ao direito do c

Palmeiras sem mundial é culpa do déficit da previdência

 O ministro do "Armagedom" e do "Fim do Mundo", Paulo Guedes, não se cansa de se auto-ridicularizar e apela para o argumento da previdência em alegações polivalentes que servem pela justificativa de quase tudo em suas explanações cheias de retóricas sofismadas e sem muito compromisso honesto com a verdadeira conjuntura.  A revisão para baixo do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), deste ano, que era de 2,2% e foi reduzida para 1,5%, já era prevista e tem mais a ver com a falta de uma política de estímulo, do que propriamente com reformas. A prova é a reforma trabalhista com a promessa de mais empregos e o resultado exatamente inverso do argumento apresentado.  Está certo portanto, que o governo não tinha nenhum plano de desenvolvimento e a crendice de que banqueiros se preocupam com o crescimento da economia real, certamente leva qualquer economia para o abismo; ainda mais se alguns desses banqueiros, são convidados para a condução do Ministério da

"Lula livre", povo aprisionado

 Desde a prisão do ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, o país passou a viver o dilema em estar dividido entre "torcidas ideológicas". Enquanto o PT e o próprio Lula não recuavam da decisão do partido de manter sua candidatura à presidência da República em 2018, mais a reação da extrema-direita se acentuava com seu rivalismo.   Os grupos, de defensores do ex-presidente e o outro, os quais involuntariamente também, elegeram o atual, Jair Bolsonaro, se digladiam nas redes sociais, ou mesmo no "tête-à-tête", nas ocasiões em que se encontram, evidenciando situações tão perigosas, quanto no encontro de torcidas rivais que acabam de sair dos estádios, após as partidas de futebol.  Nesses confrontos (pessoais ou apenas virtuais), as demais instâncias institucionais ficam mudas, se mantendo reticentes e em nada se manifestam para que as disputas não degringolem para conflitos armados, como temos presenciado em nossa vizinha Venezuela. Irresponsáveis, as lider