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Mostrando postagens de março, 2015

Cidadania da insanidade

 Neste domingo, teve de tudo: mulheres seminuas, negros se afirmando parte da “elite branca” (claro, no pior dos sarcasmos contra a própria cor), mais pedidos de intervenção militar, impeachment da presidente (como se ela, e somente ela fosse a única culpada), hostilidades contra o partido do governo, à figura da presidente Dilma e do ex-presidente Lula.   Fora os números absurdos em torno dos participantes nas manifestações que começaram com 1 milhão, depois para 580 mil e por fim pelos cálculos da PM, perceberam que a Avenida Paulista em São Paulo, era pequena demais para um número tão grande de pessoas, até se contentarem com o que as leis da física permitem: (240 mil manifestantes ao longo dos 2,7 mil metros por aproximadamente 50 de largura na extensão da via), foram os ingredientes que compuseram o tom de uma elite “cansada de tanta corrupção”.  A turminha do “isso nunca vai dar certo”, ao longo dos anos, principalmente depois da realização da Copa do Mundo, começou a per

Base aliada de oposição na lista de corruptos "do governo"

 O Partido Progressista (PP), o qual herdou parte dos quadros de antigas agremiações como o PDS e a Arena e o que lhe valeu também até mesmo o número "11" da legenda, usada pelo partido, e que possui nomes como Jair Bolsonaro e Paulo Maluf, teve o maior número de citados na lista de políticos encaminhada pela Procuradoria Geral da República (PGR), ao Supremo Tribunal Federal (STF).  Entre figuras do mesmo partido o qual formalmente faz parte da base aliada, com direito a cargos no governo e tudo mais, existem aqueles que se declaram oposição. O curioso é que muitos desses que se dizem oposição ao governo por não concordarem com o suposto envolvimento do governo com casos de corrupção, estão agora elencados na famigerada lista do MPF.  Esse é mais um sintoma de que o problema da corrupção no Brasil é sistêmico e não pode ser visto apenas como aquilo o que é atribuído por supostos probos, aos indignos que cometem improbidades; muito menos por aqueles que acusam e se e