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 Embalado no ritmo dos protestos pelo País que se dão em boa parte em torno dos excessivos gastos com os eventos esportivos que ocorrem no Brasil entre 2013 e 2016, a Jornada Mundial da Juventude - evento direcionado ao público jovem católico que será realizado no Rio de Janeiro entre os dias 23 e 28 de julho -, indubitavelmente ao se levar em conta os gastos públicos previstos para a realização do evento jovem organizado pela Igreja Católica no Brasil, pode também terminar em mais protestos pelas ruas.  O orçamento global dos gastos públicos no evento giram em nada mais, nada menos que R$ 118 milhões, dentre os quais, cerca de R$ 62 milhões provenientes do governo federal, com metade desse montante destinado a ações de segurança, já o estado e o município do Rio, contribuirão com R$ 28 milhões cada. É muito dinheiro público usado em um evento onde mesmo que venha a atrair tamanha quantidade de jovens, deixará milhões deles de fora por uma simples e perversa razão: a maciça maior

 Há pouco mais de um mês para a realização da Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, o papa Francisco vem surpreendendo em sua maneira diferente e peculiar com que vem conduzindo a Igreja Católica nesses primeiros meses de papado. Seja em suas homilias na Basílica de São Pedro ou nas audiências gerais que concede sempre às quartas-feiras no Vaticano, o papa tem demonstrado certa insatisfação com a conduta de parte dos cristãos católicos de orientação mais conservadora e de certa maneira apática.    Se muitos ainda esperam reformas na Igreja, ou sugerem a necessidade delas, é importante lembrar que a Igreja não necessita de reformas, simplesmente precisa apenas, implementar sob o ponto de vista prático, todas as mudanças já realizadas por meio dos documentos produzidos pela reunião de seus bispos e essencialmente aquelas relacionadas às reformas conquistadas no Concílio Vaticano II. Por sua vez, Jorge Bergoglio se mostra bastante aberto e receptivo na tarefa de tornar n