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Mostrando postagens de outubro, 2013

Cobrando a conta da negligência

 Rio Verde recebe nesta terça-feira (29), a Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal na figura de sua presidente, a senadora capixaba Ana Rita Esgario (PT), para discutir sobre a intoxicação de professores e crianças em decorrência da pulverização com agrotóxicos aplicada por um avião agrícola numa escola rural próximo a um assentamento no município de Rio Verde.   A comissão quer saber porque o município de Rio Verde tem se recusado a prestar assistência médica devida às vítimas que ainda hoje sofrem sequelas da intoxicação com o inseticida Engeo Pleno da Syngenta, no dia 03 de maio deste ano. Na época o piloto do avião e o proprietário da empresa de pulverização aérea foram presos, mas hoje respondem ao processo em liberdade  Participam da audiência pública realizada na Câmara de Vereadores de Rio Verde, os deputados estaduais Karlos Cabral e Mauro Rubem (ambos do PT), e representantes do Ministério Público Federal.  Após a audiência realizada até o começo da tard

A contabilidade sincera da grande imprensa sobre as transações correntes

 Quando se menciona que as transações correntes do Brasil merecem atenção do governo, é o mesmo que afirmar que o tão propalado mercado (que se ajusta e se adéqua sozinho a todas as intempéries), tenha assumindo que tudo isso não passa de uma falácia.   Atribui-se a tudo em relação à situação delicada das contas externas brasileiras, onde a saída de dólares é muito superior que a entrada, os principais fatores enumerados pela grande imprensa corporativista brasileira que provoca o desarranjo nas contas externas do País, o constante aumento das viagens e gastos dos brasileiros no exterior, a queda nas exportações e o crescimento da importações (apontado como o resultado da política equivocada do governo do crescimento da economia ancorado no consumo) e entrando nessa conta também até mesmo os investimentos de empresas brasileiras no exterior.  Em meio a tudo isso, 2012 registrou um  déficit de transações correntes de 2,6% sobre o PIB brasileiro, enquanto apenas no primeiros no

Qual o por que de tanta inquietude com Libra?

 Com toda a certeza a maciça e maior parte da população, principalmente aquela que trabalha, estuda e mal tem tempo ou mesmo interesse em discutir sobre temas sensíveis ao País nem tenha a devida noção da importância do acontecimento previsto para o País dentro de algumas horas.   Certamente caso fosse feita uma pesquisa de opinião com o povo na rua sobre do que se trata o tema 'Libra' e de sua relevância para a economia brasileira, muitos diriam que Libra nada mais seria que um dos doze signos do zodíaco; outros um pouco mais informados declarariam que Libra é a moeda corrente no Reino Unido; e ainda, caso o geônimo fosse convertido para o plural, poder-se-ia deduzir que 'Libras' talvez se referisse à Língua Brasileiras de Sinais (que é um conjunto de códigos gesticulares de sinais expressos de comunicação para com deficientes auditivos).   Portanto associariam o termo 'Libra' a qualquer outro assunto ou objeto, menos no teor em que ora é abordado neste

O preocupante boom imobiliário provinciano

 Para os orgulhosos bairristas, ao fartarem seus olhos com o surgimento de novas torres de apartamento ao mesmo tempo brotando em diversos pontos da cidade, talvez não tenham a dimensão que o excessivo lançamento de empreendimentos imobiliários - também observados em novos condomínios horizontais abertos e fechados direcionados ao público de renda média alta -, pode desencadear no risco de uma propensa bolha imobiliária e na frustração que a excessiva euforia econômica sem fundamentos sólidos para isso, podem provocar numa economia que patina e anda de lado em relação ao progresso enunciado aos quatro ventos. E que somente o mais oportunista e falso otimismo movido por interesses políticos e econômicos locais, pode conceber em uma cidade como Rio Verde.  Como tudo no velho e bom economês sabe-se que os demais seguimentos de uma economia (como o imobiliário, por exemplo), necessariamente precisam estar lastreados na principal base econômica de uma determinada localidade - qu

Brasil não trata bem seu capital humano

Artigo de Clovis Rossi da Folha de S. Paulo O Brasil não trata bem seu capital humano. É o que aparece nitidamente no "Relatório de Capital Humano", que acaba de ser divulgado pelo Fórum Econômico Mundial, a entidade que promove, todo janeiro, os encontros de Davos.  O Brasil fica no 57º lugar entre 122 países. Já é um resultado ruim, se se considerar que o país está entre as oito maiores economias do mundo. Quer dizer que tem tamanho, mas não tem qualidade.  Piora as coisas saber que países de bem menor desenvolvimento relativo ficam à frente do Brasil, casos de Costa Rica (35º), Chile (36º), Panamá (42º) e Uruguai (48º), sem falar em Barbados, país caribenho que, na 26ª posição, é o mais bem situado na América Latina/Caribe.  Para fechar o círculo negativo, o que afunda a posição brasileira é educação, um dos quatro pilares que constituem o levantamento. Nesse quesito, que recolhe indicadores quantitativos e qualitativos de todos os três níveis de ensino,