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Mostrando postagens de janeiro, 2013

O que somos?

 Impossível passar inerte e deixar de manifestar um pesar, ou algo que viesse a confortar a irreparável dor das famílias dos mortos e feridos de Santa Maria, no Rio Grande do Sul.  Porém em momentos dolorosos como este, dada a repercussão internacional do fato, associando ainda ao crescente sucesso do protagonismo brasileiro, essencialmente no campo econômico, mais a realização da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, a reputação do Brasil não passa ilesa aos ataques impertinentes e inoportunos de colunistas internacionais mundo afora, chegando ao ponto do uso de trocadilhos infelizes parafraseados ao lema de nossa bandeira: "Ordem e Progresso".   Logo depois de publicado no blog de um jornal britânico, o mesmo ganha notoriedade e espaço em editorias de jornais brasileiros - que reproduzem aqui a repercussão do episódio de Santa Maria mundo afora -, entrando em ação portanto, uma horda de brasileiros 'indignados' com o próprio País, e associando si

Brasil é o País dos 30 Berlusconis, diz ONG do Repórteres sem Fronteiras

Extraído do portal Terra Sugestão do site Conversa Afiada   A ONG Repórteres Sem Fronteiras publicou nesta quinta-feira (24) um relatório sobre o cenário da imprensa brasileira, em que diz que o país é a terra dos “30 Berlusconis”, em referência ao magnata italiano que domina a mídia e boa parte da política no seu país.  “A topografia da mídia do país que vai hospedar a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 quase não mudou nas três décadas desde o fim da ditadura militar de 1964-85″, diz o texto.  Segundo a ONG, cerca de dez companhias dominam a mídia nacional, quase todas com base em São Paulo e no Rio de Janeiro.  O relatório denuncia ainda a violência contra jornalistas no Brasil, mencionando que dois repórteres especializados em notícias de polícia tiveram que deixar o país no ano passado por conta de ameaças.  A agência de notícias France Presse distribuiu em todo o Brasil um pequeno resumo do relatório. ”O Brasil apresenta um nível de concentração

Brasil vai ter energia cada vez melhor e mais barata, afirma Dilma em pronunciamento

Extraído do Blog do Planalto    A presidenta Dilma Rousseff afirmou, em pronunciamento, que, a partir desta quinta-feira (24), passará a vigorar a redução de 18% na tarifa de energia para os consumidores residenciais. Para o comércio e a indústria, a diminuição será de até 32%. O corte é ainda maior do que o anunciado pela presidenta em setembro de 2012: 16,2% para residências e até 28% para a indústria. Dilma também disse que o Brasil é um dos poucos países que ao mesmo tempo reduz a tarifa de luz e aumenta a produção de energia.  “Esse movimento simultâneo nos deixa em situação privilegiada no mundo. Isso significa que o Brasil vai ter energia cada vez melhor e mais barata, significa que o Brasil tem e terá energia mais que suficiente para o presente e para o futuro, sem nenhum risco de racionamento ou de qualquer tipo de estrangulamento no curto, no médio ou no longo prazo”, afirmou Dilma.  Dilma ressaltou que os investimentos permitirão dobrar, em 15 anos, a c

Católicos encurralados

Como publicado em Jovem Pastoral  (Distrito Leste-Diocese de Jataí) Estamos vivendo aquilo que para muitos, parece ser 'sinais dos tempos', onde se pode ter como interpretado em livros sagrados proféticos, o que seria a volta das perseguições religiosas.  Como se sabe, nas teologias que envolvem as três maiores religiões - o Judaísmo, o Cristianismo e o Islamismo, isto é, aquelas de origem abraâmicas; originárias do patriarcado de Abraão -, a principal regra desde a concepção delas, era a proibição da idolatria, e de práticas que violam a condição da natureza.  No livro de Levítico Capítulo 20 Versículo 13 diz: "Quando um homem se deitar com outro homem como se fosse mulher, ambos fizeram abominação; certamente morrerão; e o seu sangue será sobre eles."  Como podemos observar a Palavra de Deus é muito clara, na plena orientação doutrinária dos principais eixos religiosos do mundo. Sabemos que este trecho do Antigo Testamento da Bíblia, também é p

Em clima inflacionário de desperdício

 Embora nos últimos tempos tenha havido esforços consideráveis pela redução de custos e otimização de processos que visem produtos ao consumidor final mais competitivos e consequentemente mais baratos - e o qual se tornou frequente no vocabulário empresarial de 20 anos para cá -, o que se pode observar, é um verdadeiro bombardeio de argumentos, opiniões e conceitos que procuram justificar aumentos de preços, principalmente, sobre os alimentos tendo em vista fatores climáticos.  Esse é um artifício usado por agentes ligados ao setor  produtivo de alimentos desde a concepção do Plano Cruzado em 1986, quando o governo optou por um congelamento geral de preços.     Como meio de sabotar a primeira tentativa governamental de controlar a inflação, logo o ritmo de produção das fábricas, frigoríficos e horticultores caiu, como forma de se forçar aumentos generalizados nos preços. O resultado foi um desabastecimento geral no varejo e o surgimento de um mercado negro de produtos que

Dilma e a burguesia

Artigo de Celso Ming do jornal O Estado de S. Paulo    A presidente Dilma Rousseff parece convencida de que tem de mudar sua maneira de tratar os empresários e o mundo dos negócios.  Nos dois últimos dias chamou para uma conversa alguns dos empresários mais ativos para deles saber o que falta para que voltem a investir.  Essa iniciativa vem num momento em que se espraia pelo mundo (e não só pelo Brasil) a percepção de que o governo Dilma não disfarça atitudes “antibusiness”. As críticas manifestadas pelo mais importante semanário de Economia e Política, a revista inglesa The Economist, são desdobramentos dessa imagem ou, se não isso, das contradições com que vem tratando o mundo dos negócios. A presidente e os empresários (Foto: Beto Barata/Estadão)  O governo Lula chegara à conclusão de que não poderia só cultivar relações com sindicatos, trabalhadores e povão – afinal, suas raízes. Talvez inspirado no modelo corporativista do presidente Getúlio Vargas, formado

Qualificação européia com remuneração chinesa

 Em meio ao que seria uma espécie de trauma em face do baixo crescimento do PIB e tendo também, aquilo o que é apontado como o principal gargalo brasileiro - a escassez de mão-de-obra qualificada -, o Brasil vive uma crise de infraestrutura, que parece evidenciar mesmo, um pano de fundo, no qual a elite patronal tem tomado com muito proveito, claro, se valendo dos preciosos préstimos do endosso que é feito em torno disso, da parte da imprensa, e que a qual tem batido feio nessa 'tecla', por sinal.  Fica-se mesmo pasmo e perplexo, até o mais aplicado, submisso e resignado entre os mais disciplinados dos profissionais, tamanho rigor no recrutamento de pessoas para funções que exigem um certo conhecimento e experiência, mas nada que fosse parecido com nenhum tipo de besta apocalíptica a ser enfrentada.  A grande imprensa corporativa comercial do País, tem feito intensa exaltação sobre uma iniciativa um tanto controversa: a da importação de mão-de-obra qualificada, princi

A coisa está 'russa' na França

 Desde que o governo francês anunciou aumento de impostos para os mais abastados, uma horda oposicionista da parte de cidadãos ilustres está liderando um movimento desertor instigante em protesto à iniciativa governamental.   Dependendo da popularidade que um artista famoso detém em um determinado meio, suas atitudes podem desencadear um efeito comportamental em massa, capaz de infundir um determinado tipo de ação, induzindo uma ala da sociedade da qual enxergue certa identificação com esse artista, a tomar o mesmo rumo, principalmente em situações de crises.  Pode estar aí o grande desafio do presidente François Hollande, o de tentar fazer com que os ricos entendam que o Estado precisa aumentar sua base de financiamento. Já os artistas que nesse caso agem como porta-vozes de seus pares  sociais, não querem pagar mais, mas defendem que o governo deveria melhorar o financiamento do Estado, porém não com aumentos de impostos, e sim, com uma otimização de gastos.   Lógico o

Busto 48 em sutiã 42

Artigo de Celso Ming  do jornal O Estado de S. Paulo  O governo Dilma acaba de fazer manobras nunca vistas para enfiar as contas públicas estouradas de 2012 num manequim que aparenta austeridade fiscal.  Tirou da conta investimentos, que normalmente seriam considerados despesas; usou finanças do BNDES e da Caixa Econômica Federal; e esvaziou o patrimônio do Fundo Soberano para engordar receitas do Tesouro. Tudo, para fingir que fechou as contas públicas em olímpico equilíbrio.  As condições das finanças do setor público nacional em 2012 ainda dependem de relatório, mas já se sabe que os números estarão forçados.  O tratamento que o governo Dilma está dando para as contas públicas nacionais não é a mesma coisa, mas lembra o que tem sido dado pelo governo de Cristina Kirchner para a medição dos preços (inflação) na Argentina. Ele só não produz as mesmas consequências sobre a renda das pessoas porque os números da inflação são usados para reajustar salários, alugué

Tudo errado

 Mais uma vez a TV Anhanguera (desta vez em Goiânia), se faz infeliz nas reportagens que veicula. Ontem na 2ª edição do JATV a emissora exibiu uma reportagem sobre o aumento do novo salário mínimo que entrou em vigor no último dia 1º de janeiro.  Na desastrada matéria, a TV Anhanguera se enrolou e meteu os pés pelas mãos, ao afirmar que o aumento do salário mínimo gera um efeito indexador em cascata na economia, desencadeando uma série de outros aumentos nos custos de operação dos patrões, e o que por sua vez, poderia vir a ser repassado aos preços e consequentemente também ao consumidor final, ou seja, ao próprio assalariado.  A reportagem simplesmente contraria o Artigo 7º da Constituição Federal que veda tal prática sobre efeito de indexação de preços em decorrência de aumentos do salário mínimo, visando reflexos no processo inflacionário, ao incitar o empresariado a seguir pelo caminho errado, da apropriação indevida da renda do trabalhador.   Contudo a emissora tent

Demandas em atraso

 O ano mal começou - e com ele, claro, a 'nova' administração de antes -, e os problemas da urbe que se acentuam. Além do mal resolvido caso do transporte coletivo em Rio Verde, o problema agora também é a coleta de lixo atrasada.  Contando com uma comumente omissão da imprensa, essencialmente a televisiva - se bem que uma emissora de TV que operava há aproximadamente um ano na cidade, está fora do ar, possivelmente por censura da parte do poder público municipal -, a atual 'nova' gestão de antes, se esbalda livre, leve e solta sem nenhum tipo de fiscalização por parte daquele que ficou conhecido como o 4º poder.  Em vez de a única emissora de televisão operando atualmente  na cidade, se ater aos problemas que envolvem a rotina da comunidade - como no caso do transporte coletivo e agora a coleta de lixo -, prefere sempre enfatizar fatos auspiciosos e alvissareiros (para a emissora, claro), como o relato de crimes envolvendo menores de idade. Numa clara campanh

"Retrospectiva" 2013

Artigo de José Paulo Kupfer do jornal O Estado de S. Paulo  Não foi o que o governo projetava, mas também não chegou ao pessimismo de muitos analistas. Nem 4,5%, como queria Brasília, nem 2,5%, como imaginaram economistas críticos, nem mesmo 3,3%, conforme o último Boletim Focus de 2012. O PIB de 2013 cresceu 3,7%.  Foi um resultado suficiente para manter sob pressão tanto o mercado de trabalho quanto os índices de preços. Na virada para o ano eleitoral de 2014, último do primeiro mandato de Dilma Rousseff, a taxa de desemprego continuou baixa, não passando de 5,5%, assim como o IPCA, contrariando o Banco Central, não convergiu para o centro da meta, embora tenha fechado em 5,4%, abaixo dos 5,7% do ano anterior.  Essa permanência dos índices de preços em zonas desconfortáveis se deveu em parte à nova redução do superávit primário fiscal, em relação à meta. Reprisando o ano anterior, a margem das receitas públicas sobre as despesas, sem considerar os gastos com juros da dí

Valor concentrado

 Tem ganhado força (e em coro) entre os especialistas do mercado, os quais acreditam, que por maior que seja o investimento e os incentivos na reindustrialização do País - e que em decorrência disso, mesmo que se obtivesse um considerável desempenho -, a indústria teria uma participação ainda inferior nos quesitos: agregação de valor e influência sobre o PIB.  Hoje a coluna de Celso Ming do jornal 'O Estado de S. Paulo', aborda o que ele classificou como 'lenda' , a noção de que a indústria seria responsável por uma maior agregação de valor dentre os setores da economia nacional e que ao contrário disso os setores de mineração, agricultura e serviços, seriam aqueles que estariam na ponta na agregação de valor sobre os bens de produção.  Em relação aos serviços e a mineração o fator sobre  a forte agregação de valor pode fazer sentido com as tendências de valorização dessas commodities no mercado internacional, já quanto à agricultura, há controvérsias.  Pr