Uma história de "amor" e ódio, se desenhou ao longo dos últimos meses entre o governo e os bancos, dentro da trajetória do esforço do governo pela redução dos spreads bancários, no melhor estilo romanesco dos moldes de Nelson Rodrigues. Durante esse período a presidente Dilma Rousseff inaugura uma fase inédita e ao mesmo tempo, corajosa, desde os tempos áureos getulistas em um novo tipo de protagonismo da função do Estado na economia, principalmente nas finanças. O comentarista José Paulo Kupfer fala da medida do governo no telejornal da TV Gazeta de São Paulo (foto: Reprodução). Resolve se utilizar do aparelho estatal através dos bancos oficiais, reduzindo as taxas dos empréstimos ao consumidor, numa tentativa de tornar as taxas mais atraentes e acessíveis aos correntistas, a fim de estimular o consumo e poder com isso, incrementar as taxas de crescimento do PIB para este ano. Os bancos privados claro, não receberam a iniciativa do governo de bom grado. E
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