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Quem é Sérgio Moro e pra quem ele trabalha?

 Esta é a pergunta que o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República deveria fazer ao juiz Sérgio Moro, após ter prendido o homem chave do programa nuclear brasileiro. Uma ação policial em algo estratégico como o programa nuclear brasileiro pode representar uma séria ameaça à soberania nacional. 

 Se havia mesmo necessidade de se investigar os contratos envolvendo as centrífugas de enriquecimento de urânio da Eletronuclear, a mesma deveria ter ocorrido dentro mais completo sigilo. Expor o programa nuclear brasileiro dessa forma, só evidencia um total descompromisso para com a responsabilidade institucional do País, face a sua necessidade pessoal de estrelismo. 

 A Operação Radioatividade que prendeu o vice-almirante Othon Luiz Pinheiro, presidente licenciado da Eletronuclear, simplesmente afeta o programa de enriquecimento nacional de urânio, justamente agora que o Brasil está construindo e muito próximo portanto de obter seu primeiro submarino nuclear, que por sua vez também servirá para proteger a costa brasileira, suas reservas de petróleo e também o pré-sal. 

 Assim sendo o juiz Sérgio Moro precisa ter argumentos e material probatório fortes o suficiente que justifique a prisão de Othon Luiz Pinheiro. Há um cheiro muito forte da mão invisível que envolve interesses imperialistas de potências maiores nisso. Moro ao investigar empresas estratégicas ao conteúdo e a garantia da soberania nacional, compromete o que pode ser determinante ao futuro do Brasil. Do Brasil grande visto como potência mundial. 

 O que os militares precisam fazer é uma investigação sobre a conduta de Sérgio Moro. A Agência Brasileira de Inteligência (Abin), também deveria procurar saber qual o real motivo de tanta sabotagem contra a economia e a soberania do País da parte do juiz Moro. Quem está por trás das ações de Sérgio Moro? Empunhar o estandarte da moralidade e da probidade pública nos parece um preço elevado demais, frente aos prejuízos que podem ser irreversíveis, em se tratando de um projeto tão importante quanto o programa nuclear brasileiro.

 A prisão do almirante Othon Pinheiro, aconteceu por ter sido acusado de ter recebido R$ 4,5 milhões como vantagem pessoal em torno de aditivo em um contrato envolvendo as tais centrífugas, por conta de uma delação não comprovada. Tudo isso só pode ter se dado em função de algo maior e mais sério. Uma mera delação precisa de comprovação antes que seja efetuada uma prisão por conta dela.

 Moro quer destruir o País por inveja? Por estar trabalhando como agente americano e portanto traindo interesses nacionais? Ou as duas coisas juntas? Quem é Sérgio Moro, o que ele pretende, para quem ele de fato trabalha?        

Comentários

  1. Teoria da conspiração?? Ah, para!!! Se o programa nuclear no País está centrado em uma só pessoa, então há algo muito equivocado na República. Cadeia aos corruptos, sejam eles estrelados, bicudos, cientistas etc.

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  2. É Maurício, pode ser teoria da conspiração, já que fomos vítimas de espionagem de um país maior, que se diz aliado e que não admite que países de sua influência periférica venham a dominar a tecnologia nuclear. Você sabia que em 1953 o então presidente Getúlio Vargas permitiu o contrabandeamento de centrífugas de enriquecimento de urânio, porque os Estados Unidos de última hora proibiu a importação das centrífugas de forma legal? Um ano depois, Getúlio era acusado de corrupção e o fim foi trágico. Uma bala no peito encerrou a carreira política de um dos mais importantes estadistas brasileiros. Portanto essa conversa de corrupção nada mais funciona como uma forma de barrar o progresso tecnológico brasileiro. O almirante Othon precisou se valer de alguns expedientes de maneira secreta, justamente por quê? Por que estaria havendo corrupção ou por que os Estados Unidos ficariam felizes da vida pelo Brasil estar conseguindo desenvolver a tecnologia nuclear? Maurício, o governo Bush foi um dos mais corruptos e a corrupção no governo dele se deu exatamente por contratos entre o setor privado e os militares americanos. Então essa conversa de que só existe corrupção no Brasil e que o preço pela moralização do Brasil deva ser o de comprometer o futuro de nossa soberania, não passa de gente que trai a pátria em troca de notabilidade e status e que possivelmente pode estar alinhado a interesses norte-americanos. Afinal, nunca é demais lembrar: por mais que o episódio da espionagem americana no Brasil, tenha sido superado pelo governo brasileiro, as consequências disso estamos vendo agora.

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