Desde o surgimento da Escola Austríaca nunca houve tamanha temeridade em meio a regressividade ao passado remoto da desregulamentação total; do capitalismo sem regras, predatório, seja stricto sensu, no que tange à sobrevivência do próprio capitalismo, ou mesmo também, lato sensu, quando analisamos questões de cunho social e ambiental, como na atualidade. E isso não é algo restrito apenas ao Brasil, em meio ao golpe brando sofrido em nossa democracia, trata-se de um fenômeno global. A ideia do capitalismo que se alto regulamenta em meio ao teor da falsa competitividade engolida por trustes, monopólios e cartéis, é o que há de mais cínico em se tratando das teses e argumentos que procuram fundamentar as desigualdades entre os competidores. Aliás, muito difícil se conciliar a competição em meio à predominância cristã, daqueles que afirmam seguir os ensinamentos de alguém que não viveu no luxo, tampouco em palácios, que nasceu entre animais de um estábulo e morreu como um criminos
Opinião e reflexão