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Mostrando postagens de outubro, 2018

Fé e política em tempos de catolicismo fascista e omisso

  A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), agora "corre" contra o tempo na reparação de sua imagem em torno do contexto político de neutralidade que adotou, para não ser obrigada desde há algum tempo, a enfrentar a fúria de fiéis menos dotados da compreensão democrática plural, dentre as diversas matizes de opinião.  De forma tardia, por algumas ocasiões a entidade católica de maior vulto nacional, se reuniu com políticos com tendência moderada, além de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), para discutir sobre o avanço do fascismo no Brasil, embora a Igreja, jamais tenha se debruçado a fazer o dever de casa em torno disso.  Essa realidade bizarra dentro do próprio meio católico começou de forma lenta, gradual e nada silenciosa, contudo, o clero achou por bem, se fingir de cego, mudo e surdo em vista da ameaça crescente do discurso fascista - que contraria frontalmente os ensinamentos dos Evangelhos pregados de maneira formal e solene nas missas, co

O surto ultra-direitista "jabuticabesco" brasileiro

 Um misto de revolta aparentemente sem causa, porém perfeitamente compreensível tomou conta da maior parte da população brasileira, desde a eclosão das manifestações de junho de 2013; de repente as pessoas começaram a se preocupar mais com a moralidade pública, com a qualidade dos serviços públicos e com a probidade dos governos.  No entanto, conforme constatado pelo professor, Francis Fukuyama, da universidade americana de Stanford em entrevista concedida ao jornal O Globo (confira no link ), o fato das manifestações contra a corrupção terem se arrefecido no Brasil no decorrer do governo Temer, indica algo muito ruim para a democracia.  Para Fukuyama o fato do uso ideológico das manifestações contra a corrupção onde evidenciou a cissão entre direita e esquerda, também é outro ponto negativo para a democracia brasileira, uma vez que o tema é tratado apenas como mote de acusação entre defensores de uma ideologia contra a outra. Para  jornal  francês,  Libération, Bolsonaro é