A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), agora "corre" contra o tempo na reparação de sua imagem em torno do contexto político de neutralidade que adotou, para não ser obrigada desde há algum tempo, a enfrentar a fúria de fiéis menos dotados da compreensão democrática plural, dentre as diversas matizes de opinião. De forma tardia, por algumas ocasiões a entidade católica de maior vulto nacional, se reuniu com políticos com tendência moderada, além de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), para discutir sobre o avanço do fascismo no Brasil, embora a Igreja, jamais tenha se debruçado a fazer o dever de casa em torno disso. Essa realidade bizarra dentro do próprio meio católico começou de forma lenta, gradual e nada silenciosa, contudo, o clero achou por bem, se fingir de cego, mudo e surdo em vista da ameaça crescente do discurso fascista - que contraria frontalmente os ensinamentos dos Evangelhos pregados de maneira formal e solene nas missas, co
Opinião e reflexão