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Mostrando postagens de março, 2013

29 de março, o dia em que os estadistas morrem

 O mês de março se finda e com ele o verão, trazendo suas últimas chuvas, iniciando assim o outono - onde se tem ligeiras diminuições nas precipitações pluviométricas, mas que não cessam por completo até a chegada do inverno dos trópicos, marcado pelo período de seca.  Nos últimos anos, o mês de março tem se caracterizado pela perda de grandes estadistas brasileiros. Ontem ao passar batido o aniversário de morte do ex-vice-presidente José Alencar, vítima de câncer generalizado há dois anos, o Brasil, Goiás e mais precisamente Rio Verde, perde um dos maiores símbolos da modernização do Centro-Oeste e da interiorização do desenvolvimento do Brasil: o ex-governador de Goiás, Mauro Borges.  Borges, foi um dos frutos do célebre casamento do médico e político vilaboense Pedro Ludovico Teixeira com Gercina Borges, filha do também político e pecuarista oriundo de Minas Gerais Antônio Martins Borges. Seguiu a carreira militar, chegando ao posto de Tenente-coronel, mas logo sentiu também o des

O BC deve ser independente do governo ou do mercado?

 Há um consenso comum entre os formadores de opinião da grande mídia, de que o Banco Central deve manter uma postura independente do governo nas decisões que envolvem políticas monetárias - essencialmente na condução da política de juros. Tombini: sempre afirmando aquilo o que o mercado quer ouvir  Indisfarçavelmente muitos - entre operadores do mercado financeiro e colunistas de grandes veículos de imprensa -, têm manifestado desconforto em meio às elevadas taxas inflacionárias e reduzidas taxas de juros praticadas atualmente, impostas pelo governo, às quais reduzem sensivelmente também, os ganhos dos rentistas que vivem quase que absolutamente de especulação no mercado de papéis lastreados nos juros oficiais do governo.  Após o mal estar provido por conta dos mal-intencionados do mercado financeiro e propagado em coro e eco pela imprensa sobre o pronunciamento da presidente Dilma, durante o encontro dos Brics na África do Sul, onde foi interpretado por agentes do mercado

'Pobres ainda são esmagados pela injustiça', diz ex-assessora de Arns

 Em tempos negros, a Igreja Católica no Brasil, se levantava contra a tirania de um governo que se voltava contra o seu próprio povo. Confira agora, uma reportagem publicada no jornal Folha de S. Paulo, sobre Margarida Genevois, ex-assessora do Cardeal Arcebispo de São Paulo d. Paulo Evaristo Arns, durante os anos de chumbo da ditadura militar. Saiba como d. Paulo dava acolhida aos perseguidos pelo regime naquela época. Margarida Genevois faz uma observação cruel ainda para os dias de hoje: a classe média protegida contra as intempéries da vida, enquanto os pobres são esmagados pela injustiça.  Reportagem, Eleonora de Lucena   da Folha de S. Paulo   Quando começou a trabalhar na Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo, em 1972, Margarida Genevois falou para a família e amigos de casos de tortura e de desaparecidos da ditadura. Encontrou desinformação e desconfiança.  "Eu contava e ninguém acreditava, diziam que era imaginação. Até meu marido acredi

Carga tributária e a vitimização do setor produtivo

 O ano que passou pode ser entendido como o ano das desonerações e renúncias fiscais. O IPI sobre os automóveis; sobre a linha branca (fogões, geladeiras, máquinas de lavar, microondas); a desoneração da previdência sobre a folha de pagamento de setores estratégicos como: o têxtil, de confecções, calçados, plásticos, materiais elétricos, bens de capital (mecânico - máquinas), ônibus, autopeças, naval, aéreo, móveis, TI & TIC, hotéis, call centers, design houses (chips e semicondutores).   Mesmo com todas essas renúncias e desonerações tributárias  - ou 'puxadinhos' tributários como ficaram assim definidos pela grande imprensa corporativa econômica -, que chegou a afetar sensivelmente na redução dos repasses de verbas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), distribuído pelo governo federal a todos os municípios brasileiros e que por conta da redução desses repasses, se tornou motivo de choradeiras de prefeitos de todo o País nos ombros do governo federal.