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Mostrando postagens de julho, 2011

Onde os meios Justificam os Fins

A cultura do medo que oprime os pobres - Claudio Porto            Presidente reeleito do Conselho Comunitário de Segurança (CONSEG), à esquerda.   O medo é cada vez mais central na sociedade moderna. Ocupa diariamente o imaginário popular, sendo expressão dos noticiários, dos livros, dos comentaristas, das autoridades etc. O medo é um elemento que desequilibra a mente humana e informa que algo nefasto e externo aos indivíduos não está andando como deveria. Se o medo ocupa a centralidade de tal importância em nosso meio, fica a impressão negativa de que não conseguimos responder bem os problemas que surgem na sociedade. Ao menos, prevalece o sentimento de ódio, rancor, vingança e dor, enquanto consequência da cultura do medo, relegando ao sentimento de equilíbrio, solidariedade, justiça, espaço de menor importância na resolução de nossos conflitos sociais.   Para o pai da psicanálise, Sigmund Freud, toda doença está no campo da subjetividade, sendo, por meio da fala

Sociedade escravocrata

    Quinze de novembro de 1889: cai o Império e nasce a República.  Mas uma simples mudança de regime, não pode mudar a mentalidade de uma sociedade ligeiramente organizada de uma nação. Quadro de Henrique Bernadelli idealiza proclamação da República em 15 de Novembro de 1889.   Desde que essa imagem ficou gravada nos anais de nossa história, imaginou-se que da noite para o dia o Brasil se tornaria uma nação moderna e desenvolvida; sem os vícios aristocráticos da monarquia; que distribuía títulos de nobreza, à quem se dispusesse a pagar por eles [os alpinistas sociais da época].  Mas todo esse acontecimento só se fez realizar, por uma simples razão: governos não se sustentam sozinhos. Basta a elite se sentir prejudicada, e então ela se une, e assim um golpe de Estado se configura.   O fato é que o 15 de novembro de 1889 não teria existido, se não houvesse acontecido o 13 de maio de 1888 [data da abolição da escravatura].   Que por sua vez, só ocorreu, por conta das pressões

Combatendo a memória de elefante tupiniquim

  Como diz o ditado: "um dia a casa cai". Há 18 anos atrás, um crime financeiro cometido contra uma instituição financeira estatal e que a ajudou a cair na vala dos bancos que foram para o céu, se torna um acontecimento marcante e conta com grande repercussão.   Um rioverdense é nomeado pelo então governador de Goiás - Íris Rezende Machado - presidente do Banco do Estado de Goiás, e sendo este mesmo governador envolvido na falência de um outro banco estadual: A CAIXEGO, com processo de liquidação muito conturbado e muito mal explicado.   Tudo isso, daria inicio a um esquema de concessão de empréstimos duvidosos, oriundos em agências do BEG em Brasília e Rio Verde, à pessoas milimetricamente escolhidas e que faziam parte do bando, dentre elas o então prefeito de Rio Verde, Osório Santa Cruz e o seu Secretário de Administração da época Júlio Capparelli, o que lhe rendeu à época, duas emissoras de rádio, as quais são de sua propriedade até os dias de hoje.   O caso que ren