A expectativa para o fim do sinal analógico de TV, previsto para o dia 29 de novembro, frustrou a muitos em Rio Verde, mas não menos que a qualidade do sinal digital que conseguiu a proeza de herdar os vícios comuns, vistos na TV analógica, como sinal fraco e interferências. Prevalece a lógica de que a afiliada local da Globo mantém a melhor qualidade de transmissão e suas concorrentes sempre deixando algo a desejar.
O que para muitos parece normal, com a TV digital, problemas como este prometiam ser coisa do passado. Mas a prática tem se mostrado que o 'futuro' da televisão, pelo menos em Rio Verde, não será bem assim. O sinal digital é inconstante para a maior parte das demais emissoras, principalmente aquelas que não possuem sucursais na cidade.
É comum a interrupção frequente de sinal para as emissoras que só possuem torres retransmissoras no quarto maior município goiano, e eventualmente enviam equipes para com isso, conseguirem de maneira precária, manterem de forma contínua e constante suas transmissões por aqui.
É comum a interrupção frequente de sinal para as emissoras que só possuem torres retransmissoras no quarto maior município goiano, e eventualmente enviam equipes para com isso, conseguirem de maneira precária, manterem de forma contínua e constante suas transmissões por aqui.
Rio Verde, apesar de ser um município próspero, possui apenas uma única emissora de TV local, como sede de concessão. Um verdadeiro descompasso em relação a outras cidades do mesmo porte ou mesmo mais pobres e menores que nós, que dispõem até, de mais de duas emissoras próprias.
Atualmente também há outras seis emissoras que transmitem em sinal digital na cidade, mas apenas duas delas (além da emissora local), se mantêm constantes em suas transmissões. As demais apresentam problemas técnicos recorrentes, como frequentes interrupções de sinal, congelamento de imagem e até mesmo ausência de áudio.
O aparente monopólio na exploração do serviço de TV comercial aberta local em Rio Verde, pode estar sendo o responsável pela má qualidade na transmissão do sinal digital das outras emissoras.
Atualmente também há outras seis emissoras que transmitem em sinal digital na cidade, mas apenas duas delas (além da emissora local), se mantêm constantes em suas transmissões. As demais apresentam problemas técnicos recorrentes, como frequentes interrupções de sinal, congelamento de imagem e até mesmo ausência de áudio.
O aparente monopólio na exploração do serviço de TV comercial aberta local em Rio Verde, pode estar sendo o responsável pela má qualidade na transmissão do sinal digital das outras emissoras.
Talvez por isso, o Ministério das Comunicações tenha escolhido Rio Verde como cidade teste do desligamento do sinal analógico de TV, por conta da estranheza causada por tão somente uma única emissora, não sofrer com tantas interrupções ou má qualidade do sinal em razão de seguidos problemas técnicos verificados nas demais.
A Anatel, o braço regulador da radiodifusão do Ministério das Comunicações está acompanhando de perto o processo de desligamento da TV analógica em Rio Verde, que agora tem nova data marcada: fevereiro de 2016. O adiamento foi necessário por conta do fato do não atingimento da meta de 93% das residências rio-verdenses preparadas para a TV digital na cidade.
A medida é importante uma vez que o espaço de 700 MHz, usado hoje pela TV analógica no espectro eletromagnético, será usado pelos sistemas 4G e 4,5G de telefonia celular. Essa última tecnologia, também terá Rio Verde como cidade piloto para os testes, após ocorrer o desligamento definitivo da TV analógica.
Em evento promovido pela operadora Claro, na última terça-feira (15), que contou com o CEO da empresa para América Latina, Carlos Zenteno, o presidente da Anatel, João Rezende, e o ministro das Comunicações, André Figueiredo, foi anunciado que Rio Verde foi a cidade escolhida para os testes com o 4,5G.
Testes esses que foram noticiados pelo jornal de maior circulação de Goiás, O Popular, previstos para acontecer em Anápolis. O que não faz sentido, uma vez que a limpeza da faixa de 700 MHz está inicialmente determinada pelo Ministério das Comunicações para Rio Verde.
Pelo visto também, mais despreparados que os moradores da cidade, que vão assistir televisão na nova modalidade, são as próprias emissoras - com transmissão de sinal em sua maioria providas de outras cidades -, que não têm oferecido um padrão de qualidade mínimo que o sistema exige.
O mais intrigante porém, pode estar ocorrendo na suspeita de que esteja havendo interferência proposital no sinal das demais emissoras, como forma de se manter o monopólio da audiência na praça local de TV (que é controlado inclusive pelo grupo de comunicação ligado ao jornal citado acima e que propositalmente anunciou Anápolis como cidade piloto para os testes em 4,5G).
Ao contrário do que informamos no post, de que os testes da Claro com o 4,5G em Rio Verde seriam iniciados após o desligamento da TV analógica, confirmamos que esses testes já foram iniciados e apontaram uma velocidade 45% superior ao 4G. (Fonte: UOL - Ministério das Comunicações).
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