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Mostrando postagens de fevereiro, 2018

Com tema espinhoso Campanha da Fraternidade tenta unir uma Igreja cada vez mais desunida, narcisista e individualista

 Lançada tradicionalmente todos os anos na Quarta-feira de Cinzas, a edição da Campanha da Fraternidade 2018 deste 14 de fevereiro, não poderia mais continuar sendo postergada com temas manjados relacionados ao meio-ambiente, ignorando aquilo que mais tem deixado a sociedade, principalmente católica, apreensiva. O tema segurança pública enfim ganhou destaque na cúria dos bispos brasileiros.  Por meio então de sua mais elevada instituição, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), tenta se atualizar em torno de temas os quais realmente tem gerado verdadeiro impacto na sociedade contemporânea; o desafio porém, é trazer essa abordagem para suas fieis causas e não apenas cair na mesmice em se analisar apenas as consequências ou os efeitos nocivos da violência sobre a sociedade.   O risco é a campanha se perder em meio às banalidades dos rituais católicos da Quaresma e a grande reflexão sobre o tema ficar postergada apenas ao armamentismo, ao encarceramento em massa de pobre

O pós-Lula e o risco de uma nova coalizão entre esquerda e direita

 Com a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em um tribunal de segunda instância e o consequente impedimento de sua candidatura à presidência da República, o Brasil se vê novamente mergulhado em problemas antagônicos e estruturais, tais como nos âmbitos político, institucional e econômico, os quais foram mal resolvidos ou nunca adequadamente abordados.   Desde a adoção daquilo que se convencionou chamar "presidencialismo de coalizão", inaugurado com o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso em 1995, que a mistura de práticas parlamentaristas em meio a uma realidade presidencialista, tem se mostrado cada vez mais esgotada e em avançado estágio de saturação, uma vez que essa política de apoio amplo, dá mostras de ter se ramificado também para as instituições ligadas ao Judiciário.  A tese antes defendida de "aparelhamento do Estado", atribuída como prática do Partido dos Trabalhadores (PT), enquanto governo, se mostra frustrada uma vez