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Mostrando postagens de dezembro, 2013

Então é Natal e o que fez a classe média?

 Todos os finais de ano somos convidados tanto por nossas consciências quanto por pessoas ou circunstâncias à nossa volta, a refletirmos sobre o ano que termina. Procuramos agir em tese (claro, dentro de nossos conceitos), da forma mais correta ou dissimuladamente dentro da qual acreditamos ser a mais correta, e que no fundo são ações manifestadas na mais eminente ignorância, carregada do mais vil e arrogante egoísmo, cínico e hipócrita.  Os votos de 'Feliz Natal' e de 'Próspero Ano Novo', podem ser na maior parte das vezes, ditos de forma até bem intencionada por uma determinada parcela de pessoas. Ou mesmo podem ser providos por pessoas obcecadas pelo sucesso; às quais não medem esforços e nem mesmo respeitam o direito de outras pessoas de também serem bem sucedidas em suas vidas; e que em nome desse sucesso à qualquer custo - desde que esse custo seja sempre para os outros, claro -, acabam desejando felicitações de fim de ano, muito mais em um tom de obediência

Custo benefício da segurança para a indústria automobilística

  Afirmar e reafirmar a preocupação com a segurança dos carros produzidos no Brasil, parece um discurso tentador e fácil para uma imprensa sempre ansiosa por algo que desabone o governo. Não interessa se haverá demissões - com o fim de linhas de produção de automóveis os quais os dispositivos de segurança não são compatíveis a suas 'arcaicas-idades' -, não interessa se os nossos já muito caros veículos comercializados por grandes e médias montadoras (asiáticas no meio), serão encarecidos ainda mais por praticarem as mais altas e absurdas margens de lucro do planeta, à fim de abastecerem suas respectivas matrizes no primeiro mundo carentes de recursos para enfarar a fome por dividendos de seus acionistas.  No fim, o alvo predileto da grande mídia é sempre o governo; em debates ancorados dentro da mais pura conotação ideológica contrária a toda e qualquer política do governo - que é sempre a de culpa-lo, vilaniza-lo ou enfim, responsabiliza-lo por aquilo que se acredita ser

A nova identidade da OMC

 O risco de não haver um acordo que favorecesse o comércio multilateral entre os países, na Conferência organizada pela Organização Mundial do Comércio (OMC), em Bali, na Indonésia, deixou a delegação brasileira enviada pelo Itamaraty preocupada, uma vez que fracassadas as tentativas de se fechar um acordo mínimo de comércio,  as grandes potências poderiam enfim, se decidirem por acordos comerciais de cunho regional entre elas; redesenhando novas regras para o comércio mundial, sem a participação de economias emergentes como o Brasil.  Felizmente o clima depois do fechamento dos acordos foi de alívio e de muita comemoração, já que havia o entendimento que caso não houvesse qualquer acordo, o fim da entidade estaria iminente dando margem para que acordos regionais e sem ampla participação de economias menores fossem contemplados.  Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o acordo da OMC em Bali, abre perspectivas para a sobrevivência da própria entidade, além de dar