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Mostrando postagens de 2010

PIB dos municípios: estamos ficando para trás.

   Há poucas semanas o IBGE, divulgou o resultado do Produto Interno Bruto dos municípios brasileiros. Naturalmente, como um incorrigível amante de nossa cidade, não poderia deixar de fazer aqui, alguns comparativos, como se pode ver no seguinte link: http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1  ,clicando no mapinha do estado de Goiás, dentro do mapa do território brasileiro, abrindo a página específica dos municípios goianos, desça a barra de rolagem, até o nome de Rio Verde - que está em ordem alfabética - e então você terá todos os dados sobre a cidade, como: população, dados sobre saneamento, número de domicílios etc...  Clique, logo abaixo - em informações estatísticas - "produto interno bruto dos municípios 2008", então você verificará o resultado do PIB, de nossa cidade no ano de 2008.  O fato é que ao que parece, fomos afetados pela política do : "esperar tudo cair do céu' ,da última administração, que ficou por oito anos e já foi tarde. Passam

Que Tipo de Sociedade Somos ?? !!

Uma pequena foto, talvez não seja capaz de ilustrar tamanha a indignação daqueles que são obrigados a seguirem suas viagens, tanto para quem chega em nossa cidade, quanto para quem parte dela rumo à outros destinos. Cuja realidade de seu terminal rodoviário, se encontra em estado: literalmente "terminal", dado ao abandono das autoridades locais, quanto ao bem-estar de passageiros e usuários, ou mesmo daqueles que trabalham nele, podendo até mesmo, ser um ambiente insalubre de trabalho.  Inaugurada no início dos anos 1980, na gestão do inesquecível e saudoso Iron Nascimento, a rodoviária de Rio Verde representou na época uma inovação arquitetônica inédita que propiciou ainda o sentido no estímulo ao expansionismo da região oeste da cidade.  Se antes porém era um ícone de uma obra e a marca - ou melhor dizendo, um legado deixado por uma administração -, hoje é o retrato de uma  obra esquecida e que também daria projeção ao atual gestor se o mesmo se di

Fundo Social, os royalties, e o Rio de Janeiro. O Dilema fluminense

Pense no dinheiro que o pré-sal, e na prosperidade que isso pode trazer ao Brasil. No Fundo Social, concentração de renda, favelas, e todo o petróleo já extraído no Rio de Janeiro em mais de 50 anos de Petrobrás. O que na Constituição Federal, garante que é "imexível". Bem! Tudo isso poderia ter feito do Rio de Janeiro, uma verdadeira 'Dubai'. Um oasis no deserto da violência cometida - não a dos traficantes, das facções, das milícias da polícia que intimida a população à pagarem pela pseudo proteção - me refiro à violência, imperceptível que a superficialidade parcial da opinião pública, julga como sendo a mais aceitável, mas sim, como aquela da imposição de uma condição da qual retira sonhos, projetos de vida, rouba a inocência da criança, o brilho da juventude e o que resta é tão somente, um estamento social, imutável. Uma realidade da qual, suas vítimas não têm como fugir.   A falta de condições dígnas de moradia, saneamento, estabilidade financeira. A i

A guerra das retóricas de Goebbels. Uma filosofia para energúmenos

 Após uma denúncia, sempre vem em seguida, algo que tira o foco dela. Mera coincidência?! Talvez.  O fato é que 65 anos depois do fim da Segunda grande guerra mundial, que arrasou a Europa, na primeira metade do século XX, temos as mesmas táticas nazistas usada atualmente. Afinal de contas, uma receita que funciona, mesmo sendo condenada pela opinião pública, é sistematicamente usada na forma mais subliminar e oculta.   Temos uma imprensa detentora do 'monopólio da verdade', a serviço da classe dominante, de empresários e principalmente de políticos à serviço de empresários, financiadores de campanha desses políticos.  O que dizer então de uma frase que resume bem os interesses de gente que se sente ameaçada e tem meios de distrair a opinião pública? Uma certa frase tal como: "Uma mentira dita cem vezes, torna-se verdade."  Uma boa ilustração disso, é aquele conto de um senhor que espalhou boatos maldosos sobre um jovem - ao que parece, o incomodava muito - e

Crescimento econômico? Para quem?

Nos últimos dias foi divulgado o resultado do PIB (Produto Interno Bruto) - que é a soma de todas as riquezas produzidas no país, durante um determinado período - no caso, do semestre, que ficou em 8,9 %. Um resultado bem significativo. O Brasil já figura novamente entre as 8 maiores economias mundiais, depois de períodos de crises e de uma certa volatilidade de desempenho de nossa economia, chegando a ocupar até mesmo a 13ª colocação, no final do governo FHC. Nessa semana da independência, depois de enfatizar os dados positivos que os números das estatísticas nos propõe, apenas gostaria de chamar a atenção em relação à diminuição da distância do Brasil, em relação aos outros países que tradicionalmente ocupam lugares de destaque na participação da economia mundial. Como por exemplo: A Itália que detêm um produto, estimado de US$ 2,121 trilhões e o Brasil, logo atrás com cerca de US$ 1,910 trilhões. Isso é bom? Talvez! O fato é que o italiano tem um padrão de vida muito superior

Brasil: uma indústria de delinquentes

Leis, cada vezes, mais equivocadas quanto à orientação dos pais na educação dos filhos, total falta de investimentos na formação de cidadãos de bem, políticas públicas tímidas em relação às massas e bem generosas ao sistema financeiro e ao grande empresariado - na desculpa esfarrapada da geração de empregos (nem tanto na geração de renda ou no aumento da massa salarial dos trabalhadores)...    Além é claro, dos inúmeros exemplos de crimes cometidos por figurões da política, do meio empresarial e do sistema financeiro, que passam impunes, não só no Brasil, como mundo à fora, sem falar na concentração de renda que nossa injusta e perversa carga tributária promove...  onde cria-se, nas pessoas um sentimento de justiceirismo desenfreado privatizado e particularizado, em que pessoas com pouca noção das realidades ou de uma percepção mais altruísta delas, praticam atos violentos passionais, ao invés de maneiras sutis e menos violentas de se conseguir que haja justiça social em nosso meio at

Povo sem memória, povo sem futuro

 Dia 05 último, comemoramos o aniversário de nossa cidade. São 162 anos, de uma não muito rica história, mas que num espaço de tempo como esse, tem uma certa bagagem.    Tudo porque, não somos uma sociedade muito dada à preservação histórica, a não ser de fotos antigas que permanecem em acervos particulares que não são compartilhados com o público, por falta de um espaço adequado. Nem mesmo a disponibilização de um site onde essas fotos pudessem ser publicadas.  Rio Verde, teve sua "tenra" história iniciada no início do século XIX, com a chegada de desbravadores oriundos do interior do atual estado de São Paulo, sob um decreto imperial que concedia terras a quem se dispusesse a trabalhar nelas, no intuito de povoamento dos sertões do Brasil central. Sua emancipação ocorreu quase em meados do século XIX, mais precisamente em 1848.  O fundador, José Rodrigues de Mendonça, só é lembrado numa pequena praça do centro da cidade em que as pessoas conhecem apenas como: "p

Faltam projetos, um futuro incerto.

O excesso de candidatos à deputado por Rio Verde, certamente é um empecilho à uma escolha razoável e mais racional por parte do eleitorado local, que como a maciça maioria da população nacional, não se interessa em política e muito menos em eleições proporcionais.  Claro que se tivéssemos uma legislação mais clara; com voto distrital, eleições proporcionais separadas das eleições majoritárias. E o principal, sem os falsos pragmatismos ou as políticas de conveniências de coligações que não respeitam alianças entre partidos a nível nacional, nas bases regionais dos mesmos. Evitando a miscelânea ou a sopa de letrinhas em que se transformaram as siglas partidárias ou o conjunto delas emparelhadas uma ao lado da outra, resumido em uma denominação da coligação.  Tudo isso não é nada perto da falta de projetos que os políticos locais, pretendentes ao legislativo estadual e mesmo o federal têm: Como já mencionado em outras oportunidades. E tudo isso, tem o ônus social já conhecido no Bras

A cidade que vislumbramos

Quando ando pelas ruas da cidade fico sempre decepcionado, tanto que até mesmo se tem a sensação de um estado ligeiramente depressivo por vê-la tão mal cuidada - não somente pelas autoridades constituídas locais, como também por seus próprios moradores -, em meio a uma total falta de cuidado com a aparência e a estética urbana de Rio Verde (cidade com pouco mais de 160 mil habitantes, distante de Goiânia 220 Km à sudoeste de nossa capital, em Goiás). É um município dinâmico, atraente para grandes investimentos e que está na mira de outras grandes empresas nacionais. Para um futuro próximo estima-se que com o aumento demográfico da cidade em 15 ou 20 anos, atinja uma população em torno de 250 mil habitantes. Atualmente o seu Produto Interno Bruto está na faixa de R$ 3 Bilhões e o PIB- per capita  estima-se, esteja acima de R$ 20 mil . Um município tão rico que reflete bem a face mais cruel do restante do país: a gritante e explosiva desigualdade social e de renda. Conhecida como um o

O Discursinho Fácil da Paz

Quando ligo a televisão ou o rádio, logo me deparo com uma 'realidade' que incomoda: a violência. Afinal alguns diriam que tudo é o retrato de uma contemporaneidade, e assim todos aceitam a versão fácil e superficial dos meios de comunicação em cima de um tema que rende muito para emissoras de televisão e rádio. Então, vemos manifestações de rua pedindo "paz" e claro com a participação da imprensa. Mas será mesmo que a sociedade quer mesmo a tal "paz"? Quando desperdiçamos nosso tempo ouvindo ou vendo notícias de um cotidiano ao qual muitos acreditam ser parte da rotina e coisa natural nos nossos dias, não estamos também alimentando o espetáculo que se faz em torno da violência? Como podemos pois, querer a Paz, se constantemente estamos praticando a violência subliminar, silenciosa, dissimulada e sutil, através dos sofismas de consequências e não das causas da violência?! Em cima de distorções de notícias mal dadas ou simplesmente cuidadosamente manipulad

"Juventude Sem Causa"?! Quem é o dono dela?

No último domingo, participei de um encontro de jovens promovido pelo grupo de jovens da paróquia que frequento. E em meio à cantorias e louvores, jovens de outras comunidades e paróquias de minha cidade, participaram numa tentativa de unir todas elas e fazer uma reafirmação do caráter universal da Igreja Católica, e fazê-la se sentir em meio aos jovens dessas comunidades. No decorrer do evento, muitos tomaram a palavra e sempre o tema "drogas" , vinha à tona. A violência e suas principais vítimas, e advinhem a faixa etária escolhida para a abordagem do tema? Um dos preletores, um padre da própria paróquia e também professor universitário, citou uma série de problemas e apontou parte do que poderia ser as soluções. Sempre de maneira bem humorada com anedotas de futebol para ilustração de sua palestra. Eis que de repente surge então a expressão: "juventude sem causa ". Naquele momento, senti que ele poderia estar falando de alguém por alí que estava assistindo