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Mostrando postagens de junho, 2016

Pedido de divórcio

 Nesta quinta (23), o Reino Unido, em decisão histórica, resolveu por meio de um plebiscito, ficar fora da União Europeia. Contudo é preciso explicar aos desavisados o que significa todas essas informações que mexerão muito com o tabuleiro geoeconômico do mundo. A União Europeia é o bloco econômico, político e populacional mais antigo do planeta. Surgido no pós-guerra, se fez como uma aliança entre nações da Europa para buscarem, sobretudo, cooperação econômica que garantisse a mais rápida recuperação dos países atingidos pelo choque bélico que durou de 1939 a 1945.  Por meio de um plano de recuperação econômica liderado pelos Estados Unidos, conhecido como Plano Marschall, o que inicialmente ficou conhecido como Comunidade Econômica Européia (CEE), foi produto também de outros acordos multilaterais dentre os países europeus arrasados pela guerra, que buscavam compensações econômicas por meio de acordos de livre comércio em áreas específicas como a do carvão e do aço, evoluindo p

Crise de personalidade do Estado mínimo

 Modinha moderna para muita gente, o termo "Estado mínimo" vem novamente ganhando o ar da graça dentre os formadores de opinião da grande mídia (que sabem bem o que estão falando), e da opinião pública (que nem sempre sabe). Encantados pelo 'canto da sereia', as pessoas são levadas a acreditar que "Estado forte" seja sinônimo de algo arcaico ou atrasado.  A reflexão superficial em torno disso, sem dúvida, é a maior armadilha que um trabalhador assalariado pobre, pode ser levado a cair quando ele mesmo começa a defender a tese liberal preferida do grande capital privado e que só a ele interessa.   A pergunta que se deveria fazer é: Estado mínimo para quem?  O curioso de tudo isso é que justamente, agentes que pertencem ao Estado ou ligados a máquinas estatais, serem parte dos primeiros a defenderem a ideia de que é preciso se reduzir os gastos considerados excessivos das administrações públicas. Isso como forma talvez, de demonstrarem estar sintoniz

Tributação estadual e crise de representatividade

 O debate que vez ou outra, encontra algum eco na sociedade rio-verdense, promete mais uma vez ser razão para que os atuais pré-candidatos e possíveis candidatos posteriores a prefeito, se esquivem de tão indigesto tema, quando o assunto é cobrar das autoridades estaduais, a atenção necessária a tópicos que mexem com o dia a dia do cidadão e que estão diretamente ligados a atribuições do governo de Goiás em Rio Verde.  O município que é disparado o campeão na arrecadação de impostos estaduais em toda a porção sul de Goiás, está longe de ser prioridade no atendimento de suas demandas frente ao governo estadual.   Do Araguaia ao São Marcos, observando também os contornos de divisa do Aporé e do Paranaíba, não há outra cidade nestas paragens goianas, que contribua mais ao governo de Goiás, do que Rio Verde.  Há aproximadamente trinta anos, que o município figura entre a terceira ou a quarta colocação, dentre os maiores remetedores de impostos ao governo de Goiás.  No entanto, quan