A nova Nação que se vislumbra, não apenas por causa da Copa (a Copa e as Olimpíadas são apenas a cereja do bolo em tudo isso), mas certamente por conta da explícita liderança regional do Brasil e também em todo o hemisfério sul é algo que está mesmo muito distante do vira-latismo de boa parte dos descontes burgueses sem causa.
A reunião organizada pelo governo brasileiro em torno dos Brics em Fortaleza, é um sério e expressivo exemplo de que estamos nos despindo do sentimento de vira-latas ou que no mínimo estamos nos distanciando paulatinamente disso. E que começa justamente pelo governo - o que já é um excelente indício, tendo em vista a conduta oposta de governos anteriores.
Mesmo dando um show de lavada na organização da Copa do Mundo, Arnaldo Jabor (confira no link), preferiu lembrar o lado ruim de tudo isso: a amarga derrota da seleção brasileira.
Se referindo que os pseudos "lambe-botas", supostamente seriam aqueles submissos à FIFA (quem?). Com a Polícia Federal desbaratando um esquema de corrupção na venda de ingressos, a ridícula afirmação de Jabor em relação à isso é risível.
Uma derrota pela qual nunca pode ser encarada como uma perda nacional, mas Jabor insiste nisso. Insiste em ele mesmo ser o derrotado (em se declarar derrotado), e não satisfeito com isso, tenta atribuir a derrota ao restante da Nação. Procura atribuir a derrota em um jogo de Copa do Mundo à nossa suposta falta de capacidade como cidadãos.
Por mais que a mídia corporativa à qual Jabor pertence tente incutir na cabeça do brasileiro essa suposta incompetência, o jeito "malandro", do tipo que gosta de se dar bem e tirar vantagem em tudo, a realidade felizmente nos induz a pensar no sentido contrário ao proposto por essa mesma mídia.
Jabor não pode generalizar e imputar sua própria personalidade ao restante da população. Muito menos se referindo aos jogadores quando maldosamente refere aos mesmos como ausentes da mesma ânsia de "fome" dos vira-latas numa referência de duplo sentido, tangível a um "prato de comida".
Jabor cinicamente (como de praxe), e em tom sarcástico se eleva em seu insignificante grau de superioridade, já que faz questão de deixar claro que não é vulnerável a uma realidade de fome; realidade da qual segundo ele, a maior parte da população estaria ainda convivendo.
Se antecipa aos que como eu, se atrevem a responde-lo. Trata-os como "ladrões de galinha e batedores de carteira". Um excremento verbal de alguém que só profere coisas peculiares de sua personalidade pobre e míope. Algo que provém de um ex-comunista, ou um comunista arrependido, inerte em meio à sua realidade ao lado da direita arcaica e comprometida para a proliferação dos "ladrões de galinha e dos batedores de carteira", justamente para poder continuar a posar de boazona.
Hoje Jabor faz coro, com o privatistas, os sonegadores de quase meio trilhão anuais e com os ladrões profissionais os quais nunca são pegos. Os realmente espertos e safos. Aqueles que não aceitam concorrência com os pobres. Nem mesmo nisso.
Jabor acredita estar ao lado dos 'vencedores', daquele 1% da população brasileira que sempre olha para 'os de baixo' com desdém e força de expressão esnobe, sempre duvidando de suas capacidades.
Como se no Brasil, ele mesmo não tivesse dito que esses supostos vencedores não o fossem apenas por meio do trabalho. Certamente esses do seu círculo de convivência formado por pretensos intelectuais que como ele se arrogam, e lamenta o fato de não saberem bater escanteio.
Ele tem mesmo do que se orgulhar: estar ao lado de rentistas parasitas, sonegadores (como seus patrões) e colaborar indiretamente por meio de sua cônjuge com políticos de um partido com figuras de seus quadros de comportamento dúbio, amigo de outros que dotam a propriedade de aeronaves pegas com entorpecentes, não é mesmo para qualquer um.
Diz que o brasileiro não está preparado para "ser o maior em coisa nenhuma". Como? Mais uma observação risível e infeliz!
O maior produtor e exportador de soja, suco de laranja, carnes bovina e de aves, café, açúcar;
O maior fabricante de jatos regionais;
Somos o maior em produção de etanol e biodiesel e o maior em celulose renovável de eucalipto;
Alem de:
Sétima maior economia do planeta;
O segundo maior mercado de jatos executivos e helicópteros do mundo;
O terceiro maior na fabricação de aviões comerciais;
O quarto maior mercado e sétimo maior produtor de veículos;
Terceiro maior produtor de calçados;
O quinto maior em têxteis, o quinto maior mercado de celulares e de telefones fixos;
A quarta maior força de trabalho do mundo (104 milhões de trabalhadores), - será que são todos "ladrões de galinha e batedores de carteira? Você precisa explicar melhor sobre isso, Jabor;
E o sétimo maior mercado consumidor do mundo. (talvez no Brasil ninguém consuma, e a maioria roube).
Ufa! E olha que eu não pus a lista inteira - sobre o quanto somos maiores e melhores em vários aspectos do nosso trabalho -, que demonstra o quanto somos vencedores. Bem ao contrário de pessoas como ele.
Não sei a quem Jabor se referiu quando mencionou que somos um país de "humilhados e ofendidos", se os únicos humilhados e claramente ofendidos com o sucesso na organização da Copa foram justamente pessoas como ele; se já há um bom e significativo tempo também, os humilhados - como num parcial cumprimento profético e bíblico -, estão sendo exaltados e os exaltados infelizmente, continuam arrotando suas ignorâncias arrogantes em nome do preconceito.
Mas para pessoas como ele, hipocritamente o preconceito se resume apenas ao tratamento que se argumenta dispensado a negros e gays.
Um texto horroroso como o seu, que se não foi redigido dentro do rancor, do ódio - e em solidariedade ao ressentimento das classes abastadas que xingam uma chefe de Estado e não possuem um mínimo de sentimento de respeito (nem que fosse pela pessoa), mas por sua autoridade -, não seria ele feito em torno de sentimentos de preconceito contra pobres "famélicos", "humilhados e ofendidos", supostos "ladrões de galinha e batedores de carteira"?
Procurando assim humilha-los e ofende-los ainda mais? Explique-se Jabor, e saia dessa se for capaz...
O tal de jabor é apenas um simples cretino que escreve para cretinos iguais!
ResponderExcluirConcordo com você Mario. Obrigado por visitar o blog.
ResponderExcluir