Em todo esse clima de 'day after' em meio à milionária campanha oficial despendida em torno do clube de futebol da prefeitura, agravado pelo seu resultado nada agradável para os 'torcedores' da administração - o que é bem diferente de torcer pelo sucesso do time de futebol local -, o que fica marcado não é tão somente a frustração dos torcedores de nossos políticos vaidosos, mas sim, o desperdício de dinheiro público em um clube de futebol, o qual tinha como objetivo nada mais que uma sublime campanha de marketing da administração local.
Para tanto, chegou-se a apelar para os já moribundos e capengas recursos neoliberais do corte de gastos na Educação, trivializados nos gastos com o clube de futebol rebaixado - fechando escolas na zona rural, ou mesmo com o racionamento de recursos da Educação para escolas infantis e creches municipais.
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O que estaria por trás da insuficiência de energia em Rio Verde? |
Fora esse e outros escândalos de corrupção envolvendo a administração municipal denunciados nos últimos dias, o que mais chama a atenção, é que ela parece que vem diminuindo seu ritmo de atuação dia após dia.
Os graves problemas de infraestrutura do município parecem claramente mais ignorados a cada dia. As promessas de reforma do aeroporto local da parte da gestão municipal, por exemplo, agora ficaram por conta do pacote de investimentos nos aeroportos regionais anunciados pelo governo federal - onde não se sabe ainda, quando serão iniciadas as obras. O tal 'porto seco' ou 'terminal ferroviário', parece estar caindo num esquecimento tendencioso e intencional; sem mencionar ainda o também anunciado terminal de cargas rodoviário, o qual teria por objetivo, reduzir o número de caminhões no perímetro urbano de Rio Verde.
Com toda a certeza porém, o principal gargalo que temos em nosso município, não se dá apenas na infraestrutura urbana (de ruas esburacadas, falta de esgoto sanitário em bairros importantes e tradicionais da cidade, lixo e sujeira por toda a parte, iluminação pública deficiente) e que vem sendo precarizada continuadamente - além da fragilidade de nossa infraestrutura de logística -, mas na escassez de energia elétrica, o que tem prejudicado mais sensivelmente a atração de investimentos do setor industrial para Rio Verde.
Muito mais do que o simples argumento da incapacidade energética do município - que inviabiliza investimentos -, é o fato de os governos municipal e estadual postergarem essa responsabilidade ao governo federal e se acomodarem quanto ao caso. Nada é feito, nenhuma reunião entre o representante rio-verdense na Câmara dos Deputados com as autoridades do setor elétrico federal, o problema é reduzido apenas a reportagens na TV lamentando os investimentos perdidos.
Não se vê nenhum esforço para a reversão do quadro de escassez de energia na cidade, nenhuma movimentação política em torno disso. Seria por conta dos sucessivos escândalos de corrupção? O que estaria contudo por trás dessa pusilanimidade dos políticos locais em torno da necessidade de aumento da capacidade energética em nosso município?
Certamente a justificativa do desinteresse de investidores pela cidade por conta da falta em potência de eletricidade, pode estar sendo em torno de compromissos eleitorais assumidos entre esta gestão municipal e a principal empregadora de mão-de-obra na cidade - e a qual seria a principal prejudicada, caso uma outra grande empresa viesse para o município. Ou seja, o fator energético como gargalo, pode estar sendo usado apenas para manter os atuais custos com a mão-de-obra local.
De todo modo a falta de empenho dos governos municipal e estadual por conta de uma total falta de vontade em resolver um problema como esse em nossa cidade, também repercute no investimento até entre as empresas que já se encontram em atividade no município. Algumas empresas já instaladas até argumentam em reportagens de televisão que seus projetos de expansão estariam comprometidos por conta do referido gargalo energético. Confira no link abaixo:
http://globotv.globo.com/tv-anhanguera-go/bom-dia-go/v/empresarios-de-rio-verde-sofrem-prejuizos-devido-a-deficiencia-da-rede-eletrica-em-goias/2506041/
O que certamente não faz sentido é o fato de essas empresas, assim como as autoridade, se calarem quanto à isso, que pelo visto também tem servido de uma constante desculpação - muito semelhante à situação do adulto que promete um sorvete, mas alega que não o dá, por que a criança está gripada.
Com toda a certeza porém, o principal gargalo que temos em nosso município, não se dá apenas na infraestrutura urbana (de ruas esburacadas, falta de esgoto sanitário em bairros importantes e tradicionais da cidade, lixo e sujeira por toda a parte, iluminação pública deficiente) e que vem sendo precarizada continuadamente - além da fragilidade de nossa infraestrutura de logística -, mas na escassez de energia elétrica, o que tem prejudicado mais sensivelmente a atração de investimentos do setor industrial para Rio Verde.
Muito mais do que o simples argumento da incapacidade energética do município - que inviabiliza investimentos -, é o fato de os governos municipal e estadual postergarem essa responsabilidade ao governo federal e se acomodarem quanto ao caso. Nada é feito, nenhuma reunião entre o representante rio-verdense na Câmara dos Deputados com as autoridades do setor elétrico federal, o problema é reduzido apenas a reportagens na TV lamentando os investimentos perdidos.
Não se vê nenhum esforço para a reversão do quadro de escassez de energia na cidade, nenhuma movimentação política em torno disso. Seria por conta dos sucessivos escândalos de corrupção? O que estaria contudo por trás dessa pusilanimidade dos políticos locais em torno da necessidade de aumento da capacidade energética em nosso município?
Certamente a justificativa do desinteresse de investidores pela cidade por conta da falta em potência de eletricidade, pode estar sendo em torno de compromissos eleitorais assumidos entre esta gestão municipal e a principal empregadora de mão-de-obra na cidade - e a qual seria a principal prejudicada, caso uma outra grande empresa viesse para o município. Ou seja, o fator energético como gargalo, pode estar sendo usado apenas para manter os atuais custos com a mão-de-obra local.
De todo modo a falta de empenho dos governos municipal e estadual por conta de uma total falta de vontade em resolver um problema como esse em nossa cidade, também repercute no investimento até entre as empresas que já se encontram em atividade no município. Algumas empresas já instaladas até argumentam em reportagens de televisão que seus projetos de expansão estariam comprometidos por conta do referido gargalo energético. Confira no link abaixo:
http://globotv.globo.com/tv-anhanguera-go/bom-dia-go/v/empresarios-de-rio-verde-sofrem-prejuizos-devido-a-deficiencia-da-rede-eletrica-em-goias/2506041/
O que certamente não faz sentido é o fato de essas empresas, assim como as autoridade, se calarem quanto à isso, que pelo visto também tem servido de uma constante desculpação - muito semelhante à situação do adulto que promete um sorvete, mas alega que não o dá, por que a criança está gripada.
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