Quando ligo a televisão ou o rádio, logo me deparo com uma 'realidade' que incomoda: a violência. Afinal alguns diriam que tudo é o retrato de uma contemporaneidade, e assim todos aceitam a versão fácil e superficial dos meios de comunicação em cima de um tema que rende muito para emissoras de televisão e rádio.
Então, vemos manifestações de rua pedindo "paz" e claro com a participação da imprensa. Mas será mesmo que a sociedade quer mesmo a tal "paz"? Quando desperdiçamos nosso tempo ouvindo ou vendo notícias de um cotidiano ao qual muitos acreditam ser parte da rotina e coisa natural nos nossos dias, não estamos também alimentando o espetáculo que se faz em torno da violência? Como podemos pois, querer a Paz, se constantemente estamos praticando a violência subliminar, silenciosa, dissimulada e sutil, através dos sofismas de consequências e não das causas da violência?! Em cima de distorções de notícias mal dadas ou simplesmente cuidadosamente manipuladas para ferir e violentar ainda mais o povo sofrido.
Muitos não se dão conta, mas quando trabalhamos e recebemos menos do que aquilo que realmente temos direito, temos caracterizada uma violência. Quando um jovem é impedido de trabalhar no argumento do mercado de trabalho de que esse jovem é sempre sem qualificação ou quando esse mesmo jovem é impedido de cursar uma universidade por razões de cunho financeiro, isso também se configura como violência. No entanto, nossos meios de imprensa nunca focam a violência nesse ângulo. No caso dos jovens a violência subliminar é ainda mais cruel, pois a responsabilização da violência sempre recai sobre eles, numa culpabilização à qual os jovens não têm como se defender, já que as notícias sempre são veiculadas de forma genérica e superficial.
Como outros exemplos de violência sutil, podemos citar os péssimos serviços públicos de educação, saúde, transporte público, saneamento básico, urbanismo e segurança pública, tendo em vista a desconfiaça da população em relação ao aparelho policial e ainda a concessão de humilhantes cestas básicas, vale-gás, etc... sendo usado como instrumento de manobras das massas, velho artífice romano de: "Pão e circo". A própria veiculação excessiva e enfática de noticias sobre violência, se caracterizam uma violência aos telespectadores ou radio-ouvintes. E o pior, os espaços na mídia para o debate dos problemas sociais são hoje quase inexistentes nos veículos de comunicação comerciais.
Se queremos paz, devemos cultivá-la minuto a minuto em nossos interiores. Com pensamentos positivos de amor fraterno e sem interesses; na indignação à dor do próximo; no inconformismo com a realidade cruel de nossos irmãos compatriotas.
Uma vez, li que a "fome é o estopim da Violência", e digo mais: O egoísmo de alguns que acham que tudo deve girar em torno de seus interesses pessoais. Em serem os maiores exportadores disso ou daquilo, de terem a maior fatia de mercado, quando temos uma nação inteira sendo explorada por isso, sem o menor pudor, sem a menor piedade. Essa, na minha opinião, é a maior violência.
Então, vemos manifestações de rua pedindo "paz" e claro com a participação da imprensa. Mas será mesmo que a sociedade quer mesmo a tal "paz"? Quando desperdiçamos nosso tempo ouvindo ou vendo notícias de um cotidiano ao qual muitos acreditam ser parte da rotina e coisa natural nos nossos dias, não estamos também alimentando o espetáculo que se faz em torno da violência? Como podemos pois, querer a Paz, se constantemente estamos praticando a violência subliminar, silenciosa, dissimulada e sutil, através dos sofismas de consequências e não das causas da violência?! Em cima de distorções de notícias mal dadas ou simplesmente cuidadosamente manipuladas para ferir e violentar ainda mais o povo sofrido.
Muitos não se dão conta, mas quando trabalhamos e recebemos menos do que aquilo que realmente temos direito, temos caracterizada uma violência. Quando um jovem é impedido de trabalhar no argumento do mercado de trabalho de que esse jovem é sempre sem qualificação ou quando esse mesmo jovem é impedido de cursar uma universidade por razões de cunho financeiro, isso também se configura como violência. No entanto, nossos meios de imprensa nunca focam a violência nesse ângulo. No caso dos jovens a violência subliminar é ainda mais cruel, pois a responsabilização da violência sempre recai sobre eles, numa culpabilização à qual os jovens não têm como se defender, já que as notícias sempre são veiculadas de forma genérica e superficial.
Como outros exemplos de violência sutil, podemos citar os péssimos serviços públicos de educação, saúde, transporte público, saneamento básico, urbanismo e segurança pública, tendo em vista a desconfiaça da população em relação ao aparelho policial e ainda a concessão de humilhantes cestas básicas, vale-gás, etc... sendo usado como instrumento de manobras das massas, velho artífice romano de: "Pão e circo". A própria veiculação excessiva e enfática de noticias sobre violência, se caracterizam uma violência aos telespectadores ou radio-ouvintes. E o pior, os espaços na mídia para o debate dos problemas sociais são hoje quase inexistentes nos veículos de comunicação comerciais.
Se queremos paz, devemos cultivá-la minuto a minuto em nossos interiores. Com pensamentos positivos de amor fraterno e sem interesses; na indignação à dor do próximo; no inconformismo com a realidade cruel de nossos irmãos compatriotas.
Uma vez, li que a "fome é o estopim da Violência", e digo mais: O egoísmo de alguns que acham que tudo deve girar em torno de seus interesses pessoais. Em serem os maiores exportadores disso ou daquilo, de terem a maior fatia de mercado, quando temos uma nação inteira sendo explorada por isso, sem o menor pudor, sem a menor piedade. Essa, na minha opinião, é a maior violência.
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