Definitivamente José Eliton, não deseja ser visto como vice-governador 'decorativo', como se queixou o vice-presidente da República, Michel Temer, em carta à presidente Dilma Rousseff, e muito menos ainda, na nítida situação do vice-prefeito de Rio Verde, Demilson Lima, que o qual se tornou uma verdadeira incógnita para os incautos.
O vice-governador de Goiás conta com o aval político do governador Marconi Perillo para tentar alavancar seu nome em vista de sua virtual candidatura ao governo do estado em 2018. Para tanto, chegou a assumir a super Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Científico e Tecnológico, Agricultura, Pecuária e Irrigação que com um nome desse tamanho, só o fez ainda mais perdido em meio ao cargo que ocupava.
Agora o governador Marconi Perillo, viu no surrado tema da Segurança Pública, a chance de incumbir seu vice de uma função mais destacada em seu governo. Tudo para tentar alavancar o nome de José Eliton à sua sucessão em 2018. A comoção popular gerada pela morte de uma estudante de classe média foi o tiro de misericórdia que faltava para que Perillo enfim, conseguisse um meio de emplacar seu sucessor.
Eliton, na pasta da Segurança Pública tem buscado implementar uma gestão de pirotecnia e artificialismos. Preocupado em protagonizar cenas de impacto para chamar atenção e conquistar a simpatia da população, José Eliton, procurou chefiar e acompanhar de perto operações policiais (mesmo debaixo de chuva). Isso porque de acordo com pessoas próximas à ele, Eliton não tem o perfil de autoridade limitado apenas ao seu gabinete.
Sem um plano de ação ou uma meta bem estabelecida, a primeira coisa que lhe veio à mente, foi nomear o Tenente-Coronel, Ricardo Rocha, que se encontrava alocado na cidade de Caldas Novas, para assumir o comando do batalhão da Polícia Militar em Goiânia. Polêmico, Ricardo Rocha chegou a responder por um inquérito da Polícia Federal, acusado de chefiar um grupo de extermínio dentro da polícia goiana, mas foi absolvido das acusações por insuficiência de provas.
Sem um plano de ação ou uma meta bem estabelecida, a primeira coisa que lhe veio à mente, foi nomear o Tenente-Coronel, Ricardo Rocha, que se encontrava alocado na cidade de Caldas Novas, para assumir o comando do batalhão da Polícia Militar em Goiânia. Polêmico, Ricardo Rocha chegou a responder por um inquérito da Polícia Federal, acusado de chefiar um grupo de extermínio dentro da polícia goiana, mas foi absolvido das acusações por insuficiência de provas.
Outra medida do vice-governador e agora secretário de Segurança Pública, foi anunciar o concurso para a contração de mais policiais militares e civis, depois da gambiarra que o governo estadual fez em contratar PMs temporários para o policiamento ostensivo das ruas e a medida ter sido proibida pelo STF.
Mas observando a sanha do novo secretário de Segurança Pública, pela candidatura ao governo do estado, esse tipo de comportamento de rompantes, é compreensível. Agora o novo secretário promete realizar o concurso, porém com outra polêmica: inicialmente ele mesmo teria dito que os novos policiais teriam salário de apenas R$ 1.500,00 e que esse valor seria mais do que suficiente para eles.
As declarações de Eliton, geraram severa oposição de parte do Ministério Público goiano; incomodado com isso, o vice-governador e agora também, secretário de Segurança, disparou contra o promotor Fernando Krebs do MP-GO e o procurador do MPF, Mário Lúcio, que criticaram as medidas de Eliton ao dispor salários para os novos policiais concursados em até R$ 1,5 mil.
Operação Tolerância Zero em Rio Verde. Foco foram principais acessos a bairros distantes do centro. |
Como tem pretensões de um dia se eleger governador, José Eliton, deu início a mega operações policiais também no interior do estado, com intuito de fazer seu nome ficar mais em evidência e assim, se tornar mais conhecido. Nesta quarta (09), foi a vez de Rio Verde receber reforço do aparato policial do estado provido da capital e de cidades próximas como Jataí, e ter blitzes espalhadas em diversos pontos da cidade. Principalmente nos acessos aos bairros mais distantes do centro.
Certamente agora, depois de se exibir bastante na pasta que passou a ocupar há pouco tempo, Eliton se sentirá à vontade para se apresentar como pré candidato e depois como candidato ao governo de Goiás. Na certa também, se lembrará que é rio-verdense e tentará angariar votos na cidade por conta disso. Mesmo não tendo feito absolutamente nada em favor do município enquanto vice-governador.
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