Em sua posse em 2003 Lula disse a célebre frase: "a esperança venceu o medo". Hoje podemos dizer que 'a esperança venceu o ódio', mas em se tratando de Goiás, quem venceu quem? Ou melhor dizendo: que sentimento venceu?
Em Goiás talvez o da indignação dos eleitores de Iris ou de anti-marconistas. Um fenômeno muito parecido com o de eleitores paulistas, paranaenses, mato-grossenses, sul-mato-grossenses, catarinenses, gaúchos, capixabas, rondonienses, acrianos e roraimenses em relação à eleição de Dilma.
Muitos em Goiás que votaram em Aécio pela mudança, votaram em Marconi pela continuidade. Ou votaram em Iris pela mudança e em Aécio pela volta da continuidade passada.
Trocando em miúdos, o que ficou caracterizado nessas eleições foi a predominância do conservadorismo que tenta de uma certa maneira, brecar os avanços sociais que têm incomodado a classe média tradicional e a elite.
As pessoas de melhor posse estão mesmo incomodadas com a melhora no padrão de vida dos mais pobres. Mas o incômodo maior se deve à geração de empregos que bate recorde, não pelo bolsa família ou mesmo também, a corrupção.
O bolsa família - preconceituosamente -, é apenas um argumento de fachada que caracteriza o descontentamento daqueles que acreditam que o programa social torna os pobres mais acomodados do que eles já supostamente seriam.
Contudo a verdadeira causa para que a elite se assuste com o governo é o fato de que ela não pode mais usar argumentos do passado para manter os mesmos salários e as mesmas condições de trabalho de antes.
Com maior oferta de postos de trabalho, o trabalhador pode escolher condições e remuneração melhores, desde que tenha o devido preparo e qualificação. Qualificação também é algo que apesar de ainda ser um mantra entre os empregadores é um desafio que vem aos poucos sendo superado.
O mais difícil talvez fosse conciliar horários de trabalho alternativos, como trabalhadores que trabalham em escala 12 x 36, para também se qualificarem.
Em Rio Verde por exemplo, a elite conduziu a massa a votar em seus candidatos embasados no discurso da moralidade pública e da mudança.
Contudo o que certamente continuará no estado é a política de subsídios à indústria de Anápolis, enquanto a oferta de vagas de trabalho na indústria de Rio Verde permanecerá estagnada com vistas a forçar o mercado de trabalho a voltar a ser desvantajoso para a classe trabalhadora local.
Os empregos ofertados em Rio Verde não são empregos de qualidade; são onerosos fisicamente e não remuneram bem. Além dos inúmeros casos de pessoas que perderam movimentos de mãos, dedos e braços ou mesmo tiveram esses membros decepados em função de algum acidente de trabalho vivido; problemas psicológicos em decorrência de pressões e assédios vividos pelos trabalhadores.
Agora outro problema vem afligindo a massa trabalhadora rio-verdense: como são obrigados a saírem ou retornarem para suas casas de madrugada, os trabalhadores das grandes agroindústrias do município têm se tornado vítimas de assaltos enquanto esperam suas conduções até o trabalho.
Infelizmente a massa trabalhadora de Rio Verde, preferiu ouvir o discurso de seus patrões e votou nos candidatos deles.
Já se atendo ao argumento de que a necessidade da mudança se dá pelo combate à corrupção, o eleitorado feudal, não entende mais sobre o assunto do que aquilo o que o telejornal das vinte horas e trinta minutos lhes apresenta. Isso quando prestam um mínimo de atenção às reportagens que são mais destacadas pelo telejornal.
Em Goiás talvez o da indignação dos eleitores de Iris ou de anti-marconistas. Um fenômeno muito parecido com o de eleitores paulistas, paranaenses, mato-grossenses, sul-mato-grossenses, catarinenses, gaúchos, capixabas, rondonienses, acrianos e roraimenses em relação à eleição de Dilma.
Muitos em Goiás que votaram em Aécio pela mudança, votaram em Marconi pela continuidade. Ou votaram em Iris pela mudança e em Aécio pela volta da continuidade passada.
Trocando em miúdos, o que ficou caracterizado nessas eleições foi a predominância do conservadorismo que tenta de uma certa maneira, brecar os avanços sociais que têm incomodado a classe média tradicional e a elite.
As pessoas de melhor posse estão mesmo incomodadas com a melhora no padrão de vida dos mais pobres. Mas o incômodo maior se deve à geração de empregos que bate recorde, não pelo bolsa família ou mesmo também, a corrupção.
O bolsa família - preconceituosamente -, é apenas um argumento de fachada que caracteriza o descontentamento daqueles que acreditam que o programa social torna os pobres mais acomodados do que eles já supostamente seriam.
Contudo a verdadeira causa para que a elite se assuste com o governo é o fato de que ela não pode mais usar argumentos do passado para manter os mesmos salários e as mesmas condições de trabalho de antes.
Com maior oferta de postos de trabalho, o trabalhador pode escolher condições e remuneração melhores, desde que tenha o devido preparo e qualificação. Qualificação também é algo que apesar de ainda ser um mantra entre os empregadores é um desafio que vem aos poucos sendo superado.
O mais difícil talvez fosse conciliar horários de trabalho alternativos, como trabalhadores que trabalham em escala 12 x 36, para também se qualificarem.
Em Rio Verde por exemplo, a elite conduziu a massa a votar em seus candidatos embasados no discurso da moralidade pública e da mudança.
Contudo o que certamente continuará no estado é a política de subsídios à indústria de Anápolis, enquanto a oferta de vagas de trabalho na indústria de Rio Verde permanecerá estagnada com vistas a forçar o mercado de trabalho a voltar a ser desvantajoso para a classe trabalhadora local.
Os empregos ofertados em Rio Verde não são empregos de qualidade; são onerosos fisicamente e não remuneram bem. Além dos inúmeros casos de pessoas que perderam movimentos de mãos, dedos e braços ou mesmo tiveram esses membros decepados em função de algum acidente de trabalho vivido; problemas psicológicos em decorrência de pressões e assédios vividos pelos trabalhadores.
Agora outro problema vem afligindo a massa trabalhadora rio-verdense: como são obrigados a saírem ou retornarem para suas casas de madrugada, os trabalhadores das grandes agroindústrias do município têm se tornado vítimas de assaltos enquanto esperam suas conduções até o trabalho.
Infelizmente a massa trabalhadora de Rio Verde, preferiu ouvir o discurso de seus patrões e votou nos candidatos deles.
Já se atendo ao argumento de que a necessidade da mudança se dá pelo combate à corrupção, o eleitorado feudal, não entende mais sobre o assunto do que aquilo o que o telejornal das vinte horas e trinta minutos lhes apresenta. Isso quando prestam um mínimo de atenção às reportagens que são mais destacadas pelo telejornal.
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