Pular para o conteúdo principal

Reformas ministeriais


 Atirar primeiro e perguntar depois, esse tem sido o comportamento da imprensa em relação aos ministros do governo Dilma remanescentes do governo Lula. Antonio Palloci, Alfredo Nascimento, Orlando Silva e agora Carlos Lupi... São as "vítimas" da imprensa, se eles são culpados ou não somente o tempo dirá. Que o diga Alceni Guerra, que viveu suas batalhas na 'guerra' travada com a imprensa, onde não o único, mas o grande perdedor foi: A opinião pública, velha massa de manobra da mídia elitista, que por traz de interesses escusos manipula informações.


 Tendo por base um histórico nada favorável entre ambas as partes, fica-se no embaraçoso dilema da legitimidade entre elas, entre quem tem mesmo ou não, razão em casos de corrupção 


 Mas uma coisa ficou clara, o loteamento partidário de ministérios continua intacto. Onde os partidos dos referidos ministros nada têm haver com suas condutas e deixa a impressão de que os fatos ocorridos são ações isoladas de membros desses partidos.


 Nós aqui, meros espectadores ou receptores de informações, não temos como filtrar ou mesmo diferenciar entre a ação de um ministro e outra, ou se a imprensa realmente tem o interesse em cumprir o seu papel, ou só está mesmo, compromissada com outros objetivos aos quais não estão muito claros para a opinião pública.


 Uma coisa é certa, por traz do manto de legitimidade que há em cima do combate à corrupção, temos como 'povão', avaliar se esse é o caminho para o chamado "4°poder", determinar quem fica ou quem sai. Se essa é prerrogativa da chefe do Executivo federal ou da imprensa.


 Tudo isso, caracteriza-se como perigoso para a soberania do governo e principalmente na manutenção da democracia,  já que historicamente no Brasil e na América Latina estamos cheios de casos de envolvimento da imprensa em golpes de Estado, justificados pelo "bem" da própria democracia.




Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Rio Verde moderna

 Dando seqüência ao último post, em comemoração ao aniversário de 164 anos de Rio Verde, no próximo dia 05 de agosto, vamos iniciar de onde paramos: a década de 1960, quando relatei que a cidade enfim, inebriava-se num breve período onde a dupla Mauro Borges (governador do Estado) e Paulo Campos (prefeito), inaugurava uma fase onde o centro de Rio Verde passava por sua modernização.   Ruas de terra ou calçadas com paralelepípedo em basalto davam lugar ao asfalto. O paralelepípedo teve uma outra destinação, e foi usado como guias de sarjetas das novas ruas recém-pavimentadas.  Os postes que sustentavam a rede de energia elétrica de aroeira, deram lugar a modernos postes de concreto e uma iluminação pública mais potente ganhava as ruas da cidade. Tudo da energia provida de Cachoeira Dourada.  Conta-se que a primeira rua a ser pavimentada foi a Rua João Belo, (atualmente, Rua São Sebastião no centro antigo de Rio Verde). E o asfalto ficou tão bom, que a necessidade de recapeamen

Um nome estranho; um bairro que nasceu para ser "setor"

Para quem já se 'cansou' de ler sobre a história do nosso município que nesse finalzinho de agosto -celebra seu mês de aniversário-, deve portanto saber, que a chamada "arrancada para o desenvolvimento" de Rio Verde, se deu a partir dos anos 1970.  O certo, é que a cidade seguiu o ritmo do tal "milagre econômico" dos governos militares daquela época. Mas sem dúvida, o que foi determinante em tudo isso, se deu com a fundação da Comigo, no ano de 1975.  Desde o final da década até o início dos anos 1980 porém, a expansão urbana de Rio Verde também sofreu um elevado aumento, sendo que essa situação provocou o surgimento de bairros cuja a única infraestrutura disponível, se deu somente na abertura de ruas e o traçado das quadras.  A especulação imobiliária por parte dos herdeiros de propriedades antes rurais, que margeavam os limites urbanos da cidade, abriu espaço para bairros onde atualmente se verifica sobretudo, a apertura das ruas, em que muitas delas nã

Globalismo Vs nacionalismo e o futuro da humanidade

O mundo sempre viveu conflitos entre interesses privados e coletivos; mas apesar de ser um termo novo o globalismo por sua vez, teve papel preponderante nisso, logicamente adaptado aos contextos de suas épocas.  Antes, na antiguidade, as primeiras civilizações já eram globais e dominavam outras, pela força. Não que hoje os métodos de dominação tenham mudado, porém para isso, se tornaram mais sutis, e não menos violentos.  Desse modo, a sensação de violência sofrida é que pode demorar algum tempo para ser sentida; o que não ocorre de maneira uniforme por todas as populações subjugadas.  Sem falar na corrupção, a maior aliada dos dominadores contra os subjugados. Assim, pessoas do lado dos oprimidos, se veem partidárias de seus opressores, em nome de possíveis vantagens pessoais adquiridas. Alexandre, o primeiro grande conquistador, certamente de modo involuntário, foi o primeiro a difundir o globalismo, através de seus exércitos. Porém, conforme diz sua história, ele teria chorado por n