Atirar primeiro e perguntar depois, esse tem sido o comportamento da imprensa em relação aos ministros do governo Dilma remanescentes do governo Lula. Antonio Palloci, Alfredo Nascimento, Orlando Silva e agora Carlos Lupi... São as "vítimas" da imprensa, se eles são culpados ou não somente o tempo dirá. Que o diga Alceni Guerra, que viveu suas batalhas na 'guerra' travada com a imprensa, onde não o único, mas o grande perdedor foi: A opinião pública, velha massa de manobra da mídia elitista, que por traz de interesses escusos manipula informações.
Tendo por base um histórico nada favorável entre ambas as partes, fica-se no embaraçoso dilema da legitimidade entre elas, entre quem tem mesmo ou não, razão em casos de corrupção
Mas uma coisa ficou clara, o loteamento partidário de ministérios continua intacto. Onde os partidos dos referidos ministros nada têm haver com suas condutas e deixa a impressão de que os fatos ocorridos são ações isoladas de membros desses partidos.
Nós aqui, meros espectadores ou receptores de informações, não temos como filtrar ou mesmo diferenciar entre a ação de um ministro e outra, ou se a imprensa realmente tem o interesse em cumprir o seu papel, ou só está mesmo, compromissada com outros objetivos aos quais não estão muito claros para a opinião pública.
Uma coisa é certa, por traz do manto de legitimidade que há em cima do combate à corrupção, temos como 'povão', avaliar se esse é o caminho para o chamado "4°poder", determinar quem fica ou quem sai. Se essa é prerrogativa da chefe do Executivo federal ou da imprensa.
Tudo isso, caracteriza-se como perigoso para a soberania do governo e principalmente na manutenção da democracia, já que historicamente no Brasil e na América Latina estamos cheios de casos de envolvimento da imprensa em golpes de Estado, justificados pelo "bem" da própria democracia.
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