Horas em uma fila de lotérica, de banco ou esperando uma liberação de consulta médica por um plano de saúde e logo lhe vem a desagradável notícia: "O Sr. pode aguardar mais alguns instantes?! O sistema está fora do ar!". Aí a gente fica nervoso e impaciente, com mais um monte de coisas pra fazer e ainda ter que ficar mais algum tempo esperando o sistema voltar ao ar.
Essa tem sido uma rotina na vida de milhões de brasileiros que dependem dos tais sistemas operacionais internos de 'TI' ou de redes de transmissão de dados para pagar contas, sacar dinheiro, receber benefícios previdenciários, ou mesmo outros como o "Bolsa Família". E o pior! Nenhuma autoridade parece preocupada, em acionar os mecanismos de fiscalização ou regulação - no caso as agências reguladoras - por parte das autoridades, mas também os principais prejudicados: Os empresários.
Segundo estudo da Applied Research West, encomendado pela Symantec, aponta que o prejuízo anual por falhas de conexão, lentidão ou mesmo ausência de disponibilidade de sinal, em um dos sistemas de grandes empresas na América Latina é de algo em torno de... US$ 4,2 milhões por empresa.
Realizada junto a 1,7 mil gestores de tecnologia em empresas de todas as áreas, em 18 países, a pesquisa mostra que enquanto a média global de parada dos sistemas é de quatro incidentes no período de 12 meses, na América Latina esse número sobe para 21 ocorrências, com tempo médio de duas a duas horas e meia.
No Brasil, as principais causas de indisponibilidade são os ataques de hackers (96%), as paralisações para atualizar o sistema (95%) e a falta de energia ou falhas do próprio sistema (93%).
Esses incidentes naturalmente geram os impactos citados acima em relação à clientes e usuários, mas também nos próprios colaboradores, que operam um sistema de um banco, por exemplo, que fica fora do ar. Isso arranha e compromete o nome de qualquer instituição.
Mas até que ponto a infraestrutura interna de TI - Tecnologia da Informação - é responsável pelas quedas de desempenho e eficiência das empresas e onde as operadoras de transmissão de dados ou as operadoras telefônicas?
Quando cabos de fibra óptica são rompidos, fica mais evidente essa responsabilidade das empresas operadoras de serviços de comunicação e transmissão de dados do país.

Com tantos problemas, podemos pensar em crescimento do PIB, eficiência das empresas, agilidade no atendimento ao cliente?
Fica a pergunta se o país pode arcar com mais esse custo para o bojo do chamado 'Custo/Brasil'.
Para Marco Américo D. Antonio, gerente-geral de centro de dados da Diveo, em relação a essa questão, o desafio das companhias brasileiras é superar uma cultura local muito mais voltada à ação do que ao planejamento. Antonio ressalta que essa falta de planejamento prévio se reflete no fato de muitas empresas realizarem mudanças em seus ambientes tecnológicos sem avaliar os impactos dessas ações. "Essa é a causa raiz de grande parte das paralisações dos sistemas".
Essa tem sido uma rotina na vida de milhões de brasileiros que dependem dos tais sistemas operacionais internos de 'TI' ou de redes de transmissão de dados para pagar contas, sacar dinheiro, receber benefícios previdenciários, ou mesmo outros como o "Bolsa Família". E o pior! Nenhuma autoridade parece preocupada, em acionar os mecanismos de fiscalização ou regulação - no caso as agências reguladoras - por parte das autoridades, mas também os principais prejudicados: Os empresários.
Segundo estudo da Applied Research West, encomendado pela Symantec, aponta que o prejuízo anual por falhas de conexão, lentidão ou mesmo ausência de disponibilidade de sinal, em um dos sistemas de grandes empresas na América Latina é de algo em torno de... US$ 4,2 milhões por empresa.
Realizada junto a 1,7 mil gestores de tecnologia em empresas de todas as áreas, em 18 países, a pesquisa mostra que enquanto a média global de parada dos sistemas é de quatro incidentes no período de 12 meses, na América Latina esse número sobe para 21 ocorrências, com tempo médio de duas a duas horas e meia.
No Brasil, as principais causas de indisponibilidade são os ataques de hackers (96%), as paralisações para atualizar o sistema (95%) e a falta de energia ou falhas do próprio sistema (93%).
Esses incidentes naturalmente geram os impactos citados acima em relação à clientes e usuários, mas também nos próprios colaboradores, que operam um sistema de um banco, por exemplo, que fica fora do ar. Isso arranha e compromete o nome de qualquer instituição.
Mas até que ponto a infraestrutura interna de TI - Tecnologia da Informação - é responsável pelas quedas de desempenho e eficiência das empresas e onde as operadoras de transmissão de dados ou as operadoras telefônicas?
Quando cabos de fibra óptica são rompidos, fica mais evidente essa responsabilidade das empresas operadoras de serviços de comunicação e transmissão de dados do país.
Com tantos problemas, podemos pensar em crescimento do PIB, eficiência das empresas, agilidade no atendimento ao cliente?
Fica a pergunta se o país pode arcar com mais esse custo para o bojo do chamado 'Custo/Brasil'.
Para Marco Américo D. Antonio, gerente-geral de centro de dados da Diveo, em relação a essa questão, o desafio das companhias brasileiras é superar uma cultura local muito mais voltada à ação do que ao planejamento. Antonio ressalta que essa falta de planejamento prévio se reflete no fato de muitas empresas realizarem mudanças em seus ambientes tecnológicos sem avaliar os impactos dessas ações. "Essa é a causa raiz de grande parte das paralisações dos sistemas".
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