Ainda me lembro quando a internet se popularizou lá pelos idos de 1995. Sistema discado, onde os poucos usuários de então faziam da internet, algo que lembrava os velhos dispositivos de comunicação, dada à lentidão que caracterizava o serviço de então.
Possuo acesso ao sistema desde 2009, através de uma linha telefônica fixa ADSL da finada Brasil Telecom. Banda larga com uma velocidade de 256 kbps, mas que era muito cara pelo serviço oferecido e lentidão para assistir a um vídeo.
Mudei para a nova "coqueluche" do momento: O sistema móvel 3G da Claro, melhorando a questão da velocidade. Mas o problema foi exatamente esse... A internet 3G da Claro era tão rápida que logo o limite para downloads de 3 gigas era rapidamente pulverizado e então minha conexão era cortada.
Atualmente estou com o sistema 3G da TIM (Telecom Italia Mobile), o qual não consegui identificar direito o tipo de tecnologia oferecido pela operadora que oscila entre HSPA, EDGE OU WCDMA e também entre a tecnologia 2G ou 3G, com uma velocidade abaixo de o,oo bps, segundo o gráfico de instalação do modem. Isso quando consigo acessar a internet.
Foram várias reclamações que fiz através do número *144, mas apenas duas foram devidamente registradas por conta de que o atendente não conseguiu realizar a transferência da ligação ao setor responsável pela internet na TIM.
Todas essas características de problemas relacionados relatados aqui, na minha opinião refletem um outro problema ainda maior... que pode ser classificado como overbooking e algo que lembra a internet de 1995 a lentidão da internet discada, por conta da limitação de espaço na banda de telefonia fixa.
Mas a questão é que os dispositivos de defesa do consumidor, até hoje não foram capazes de dar uma satisfação à altura que os usuários de internet no Brasil merecem. É muito cara, lenta e cheia de problemas de conexão.
Isso num país que atualmente está se dando ao luxo de até mesmo... emprestar dinheiro para a União Européia - que com crise e tudo, possui uma internet altamente eficiente - e o Brasil por sua vez, detém serviços de terceiro mundo. Tudo porque nos anos 90, se vendeu a ideia de que as privatizações seriam a salvação do Brasil, contra o atraso da chamada "década perdida".
Pelo visto não foi apenas uma década perdida, mas sim, muito dinheiro em algo que não presta.
Viva! Ao neoliberalismo.
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