Em tempos onde a polarização política toma conta de outras instituições de Estado, além daquelas tradicionalmente eleitas, e a democracia com isso vem cada vez mais, sendo testada por ambos os lados das dualidades binárias dentre as ideologias, uma palavra "feia" no sentido literal do termo, passa praticamente despercebida pelo grande público global: tecnocracia.
No vago e distante mundo das ciências políticas, relegado ao meio acadêmico de universidades localizadas nas longínquas capitais estaduais brasileiras (onde acadêmicos ficam confinados e isolados em seus saberes, sem compartilha-los com as pessoas comuns), a definição de tecnocracia, torna-se algo vago e estranho para a grande maioria da população.
Dentro dessa dinâmica, as tecnocracias hoje estão implicitamente ligadas à globalização e aos interesses dos grandes grupos privados globais, ou como seus críticos costumam se referir, ao "globalismo".
Para o povo que apenas trabalha para pagar impostos e eventualmente (à cada dois anos) vota para eleger políticos que serão custeados com o dinheiro desses impostos, é difícil compreender que tecnocracia seria um governo de técnicos (não eleitos - em alguns casos, contratados pelos eleitos), para controlar meios de produção e que consequentemente, superaria o poder político, legitimamente eleito.
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A tecnocracia (governo de técnicos - não eleitos pelo voto popular), pode substituir a política e os Estados Nacionais em um futuro próximo? - Foto: iStock/ Getty Images. |
Na perspectiva do novo governo dos Estados Unidos, o departamento dirigido pelo mega bilionário, Elon Musk, seria o exemplo mais atual de um tipo de governança pública orientada sob a ótica tecnocrata. Embora seja o exemplo mais recente e atual, outros, também podem ser mencionados para que se tenha a verdadeira dimensão do que isso pode significar no cotidiano de pessoas comuns.
No livro do teórico iluminista do Século XVIII, Jean-Jacques Rousseau, intitulado "Do Contrato Social", existe a abordagem do que seria os termos de um acordo, feito entre o povo e seus governantes; onde o povo, renuncia a uma parte de suas liberdades em nome da organização de um governo constituído e eleito, para a promoção de políticas públicas que contemplem o bem comum.
John Locke, o pai do liberalismo político e que viveu em um período anterior a Rousseau, já havia publicado em 1689 "Dois Tratados sobre o Governo", no qual previu o que chamou de "direitos naturais", tais como: o direito à vida, à liberdade, de propriedade e até de resistência à tirania.
De acordo com Locke, o governante deveria respeitar o desejo da maioria, em face a esses direitos naturais; e que em caso contrário, seria legítima a resistência do povo contra este governo - e que se fosse o caso, organizar até, uma revolução contra ele.
Assim surgiu o esboço teórico das democracias contemporâneas atuais, que previu também, com o Barão de Montesquieu, inspirado na república Romana, a separação dos Poderes de Estado, em três:
Legislativo - exercido por parlamentares eleitos, responsáveis pela elaboração de leis
Executivo - exercido por um administrador público (também eleito), que faz a gestão dos negócios de Estado com base na observação das leis
Judiciário - exercido por juízes (nomeados pelos eleitos), que determinam o cumprimento das leis
Em contrapartida, já naquela época, as monarquias absolutistas, começavam a ceder lugar aos Estados Nacionais Modernos, onde ocorreu a profissionalização dos métodos de gestão pública, na adoção de burocracias que auxiliavam os dirigentes governamentais em suas tarefas no gerenciamento de seus países.
Assim nasceu a tecnocracia. Sendo essa abordagem, muito mais voltada para a gestão de aspectos econômicos, além de outros não menos importantes, como aqueles de natureza política e militar.
Paradoxalmente às ideias de John Locke e Jean-Jacques Rousseau, surge o contraste com as teorias de outro liberal, que por sua vez, não prezava tanto pelas liberdades políticas, mas sim, pelas liberdades econômicas.
Com Adam Smith a chamada "mão invisível da economia", passou a delinear, além da sugestão de uma tecnocracia subliminar (não percebida pela maioria), a ideia de tecnocratas "sem rosto" que conduziriam questões econômicas tratadas como "leis de mercado".
A teoria do liberalismo clássico econômico, contida no livro "A Riqueza das Nações", são endossadas por Adam Smith por conceitos de equilíbrio entre oferta e demanda, essenciais para a formação de preços sobre mercadorias, bens ou serviços produzidos em uma economia, destinados a um determinado público consumidor.
Dessa forma temos, mesmo que de modo latente, um quarto poder de Estado (ou paraestatal), que age, de dentro do próprio Estado em favor de uma elite econômica global e que já não obedece mais a velhos conceitos ideológicos entre direita ou esquerda, mas adotando um antagonismo que se acomoda melhor na ideia entre nacionalismo e globalismo.
O nacionalismo por sua vez, defendendo interesses soberanos de Estado e o globalismo, da elite econômica corporativa privada global, em nome de seus lucros bilionários em detrimento da precarização das condições de vida de populações nacionais, já verificada mesmo em países desenvolvidos como Estados Unidos, Europa e Japão.
Apesar de haver um movimento político mais identificado hoje com a direita, e se manifesta no desejo de rompimento com essa tecnocracia, logicamente visando substituí-la por outra, a direita conservadora tem sido alvo de ataques, inclusive institucionais, no sentido de deslegitima-la e até criminaliza-la em algumas partes do mundo; essencialmente onde as democracias são menos evoluídas.
Essa mesma direita que deseja romper com a tecnocracia globalista, é taxada ou rotulada por isso, até como "extremista", "intolerante" ou avessa à imigração, por acreditar que o globalismo neoliberal tenha fragilizado instituições soberanas de Estado em favor de grandes grupos corporativos privados globais.
Paralelo à isso, ocorre também, a fragilização econômica, atribuída pela direita conservadora aos globalistas, com a desindustrialização de países, precarizando relações de trabalho, agravada com as inteligências artificiais que ameaça até mesmo, profissões nobres e tradicionais, dos ramos da medicina, direito, administração, contabilidade e das ciências econômicas.
Bretton Woods e a dinâmica da dívida pública perpétua
Com isso, houve a substituição de conceitos políticos por métodos científicos para gestão de recursos, bem como da sociedade de um modo geral, dando suporte ao que hoje se conhece por tecnocracia.
Desse modo, os tecnocratas atuam sobretudo na condução de políticas econômicas e de administração das finanças públicas, essencialmente sobre os juros em torno de serviços das dívidas soberanas nacionais, onde os governos são sempre lembrados de que devem promover contenções de gastos.
Surgido a partir dos Acordos de Bretton Woods em 1944, a conceituação de termos técnicos universais como métrica de aferição do desempenho econômico dos países, adotou variáveis como saldo em transações correntes, Produto Interno Bruto - PIB, balança comercial e dívida soberana.
Esses eventos, marcaram novas experiências globalistas, na introdução de elementos tecnocráticos em torno dessas dinâmicas.
Sendo assim, a ideia de profissionalizar a gestão pública pode até ser bem vinda por contribuintes-eleitores, mas que se for um tipo de política pública implementada de modo acentuado e contínuo por longos períodos de tempo, pode comprometer a própria estrutura de Estado, disponível justamente para servir a população.
Por meio disso, ocorre a neutralização, mutilação ou anulação gradual das democracias globais, ao redor de anseios populares, cedendo lugar para variáveis de observação estritamente técnicas, em que conceitos democráticos são esvaziados em atendimento a quesitos pré-estabelecidos por entidades globalistas.
Portanto, seja o Fundo Monetário Internacional - FMI e o Banco Mundial, criados em Bretton Woods, a Organização das Nações Unidas - ONU, ou mesmo, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico - OCDE, tratam-se de organismos internacionais, que ditam regras para que seus países signatários as sigam, ainda que contrarie, demandas de suas populações.
Sem dúvida, desinchar os governos é a meta número um, de todo e qualquer liberal que se preze, contudo, a grande questão é a dosimetria correta para aplicação da austeridade necessária que dê vigor ao Estado e não simplesmente o desidrate ao ponto de ser tomado por tecnocratas que somente adotarão medidas que lhes sejam as mais proveitosas, no que se refere a interesses dos grupos aos quais servem.
Nessa dinâmica do endividamento soberano perpétuo (que de modo irônico carrega no nome o que justamente acaba comprometendo a soberania dos Estados Nacionais), o contexto de atuação, se ampara em demandas nobres, como o corte de gastos públicos, em que ocorre uma troca arriscada, onde ao invés de dívidas nacionais, deveriam haver, poupanças domésticas ou fundos soberanos robustos, suficientes para financiar o desenvolvimento das economias nacionais.
E como o que há é endividamento público de países (e não poupanças domésticas nacionais), a recomendação passa sempre na austeridade com as contas públicas, mas não necessariamente para tornar o Estado mais eficiente, e sim, visando sacrificar políticas de financiamento de educação, saúde e previdência públicas, precarizando esses serviços para a população mais pobre, pagadora de impostos.
Do ponto de vista da tecnocracia atual, trata-se ainda, de reestruturar instituições e entidades estatais que atendam a grandes corporações privadas, dentro das especificidades de seus negócios.
Por meio dessa dinâmica, desde a década de 1980, especialmente no Reino Unido e nos Estados Unidos, a tecnocracia veio ganhando corpo, o que de início aperfeiçoou ainda mais a gestão dos Estados Nacionais, desde o Século XVIII, e acabou ganhando uma certa proporção onde as empresas privadas passaram a ter mais projeção, devido ao sequestro gradual dos Estados Nacionais, por parte dos grandes oligopólios privados globais, nas respectivas economias do mundo.
Contudo, as origens desse modelo técnico de gestão pública, remonta ao estilo de economia planificada da extinta União Soviética, a partir da década de 1920. Isto é, o planejamento econômico, como fonte para tomadas de decisões macroeconômicas.
Nos Estados Unidos, na década de 1930, surgiu o Movimento Tecnocrático, liderado por Howard Scott, que defendeu a completa substituição de políticos por engenheiros e cientistas, capazes de resolver os problemas da sociedade americana daquele tempo.
As conferências de Bretton Woods, que delinearam como seria a economia global, a partir do fim da Segunda Guerra Mundial, como já mencionado, organizou instituições globais de monitoramento econômico dos países signatários, tais como o Fundo Monetário Internacional (FMI), e o Banco Mundial; além da adoção do dólar, como reserva global de valor para transações internacionais.
A tecnocracia serviu portanto, como base para o aperfeiçoamento da macroeconomia, lideradas pelo economista britânico, John Maynard Keynes, responsável pelo New Deal, nos Estados Unidos; mais tarde também implementado por meio do Plano Marshall, o qual vigorou entre 1948 e 1951, como política de reconstrução da Europa no pós-guerra.
Já a partir da década de 1970, outro notável economista, de tendência totalmente oposta à de Keynes, o professor da Universidade de Chicago, Milton Friedman, se destacou ao implementar políticas tecnocratas, de reversão àquelas de natureza desenvolvimentistas, adotadas pelo New Deal e o Plano Marshall.
Primeiro abandonando o lastro do dólar ao ouro, fazendo da moeda norte-americana, uma commodity fiduciária. Depois, já na década de 1980 no governo de Ronald Reagan, Friedman foi o responsável pelo que ficou conhecido como "Reaganomics" que estava fundamentada em quatro pilares:
1- redução do gasto público;
2- redução de impostos sobre a renda e ganhos de capital;
3- redução da regulação econômica e
4- controle da oferta de moeda para reduzir a inflação (via política monetária ou alteração da taxa de juros).
Desse modo, a tecnocracia dispõe de uma certa versatilidade, podendo ser aplicada em políticas macroeconômicas, tanto de natureza mais desenvolvimentista (com aumento do gasto público para estimular o crescimento econômico), quanto para outras, que visem a redução do papel do Estado na economia nacional de um país, dando maior protagonismo às empresas privadas.
Atualmente, na China, a tecnocracia está ancorada a uma estrutura estatal; nas demais economias ocidentais, os tecnocratas são formados em universidades financiadas por grandes fundações mantidas por mega empresas privadas, essencialmente nas entidades universitárias americanas, onde mais tarde, alguns dos egressos dessas universidades, são contratados por agências de governo para atender demandas das grandes corporações privadas.
As medidas do governo Trump 2.0: Desglobalização ou uma outra globalização?
Muitos analistas, são enfáticos de que o novo governo Donald Trump, nos Estados Unidos, "já chegou chegando" ou se iniciou "jogando o jogo"; ou seja, a recém empossada equipe de governo americana, sabia exatamente onde deveria atuar, pois se planejou bem, antes de tomar as medidas adotadas. Algo que se caracteriza, como uma outra roupagem tecnocrata, que não obedece aos ditames da tecnocracia ainda hegemônica e que se sente ameaçada, nesse novo cenário.
Desse modo, perde-se a noção de cooperação econômica que havia entre os países, na globalização ancorada no comércio internacional entre as economias, implementada nos anos 1980 (incialmente entre Estados Unidos e Reino Unido), porém concebida, ainda no início dos anos 1970, com o fim da paridade ouro-dólar, e que provocou as crises do petróleo daquela década, por meio da introdução dos chamados "petro-dólares".
Através disso, as crises do petróleo de 1973 e de 1979, provocaram uma baderna generalizada ao redor da adoção do dólar fiduciário, por se ancorar ao cartel petrolífero da Organização dos Países Exportadores de Petróleo - Opep - gerando estragos no balanço de pagamentos de todos os países do mundo, devido ao encarecimento das importações de petróleo e que gerou inflação global, forçando países a aderirem à agenda neoliberal nos anos 1990.
Agora o governo Trump, tenta redesenhar uma nova dinâmica econômica global (visando o mesmo movimento iniciado no governo de Richard Nixon e concluído, na gestão de Ronald Reagan), para garantir a hegemonia americana no mundo, abraçando possíveis efeitos similares percebidos de reconfiguração da economia global, nos mesmos moldes que nas décadas de 1970 e 1980.
Ao adotar medidas protecionistas, tais como a prática de tarifas que encarecem importações, o governo americano visa privilegiar a indústria doméstica, gerando empregos para os cidadãos assalariados americanos. Enquanto isso, Europa e economias de outros continentes, preparam retaliações de reciprocidade tarifárias aos Estados Unidos.
Na ponta oposta, países asiáticos se posicionam para fortalecer suas soberanias, no desenvolvimento de tecnologias que reduzam suas dependências tecnológicas do Ocidente, provocando uma corrida em busca de minerais críticos ou chamados "terras raras" - usados na indústria de alta tecnologia - e na adoção de políticas agrícolas com vistas a garantir suas seguranças alimentares, no caso específico da China.
No meio termo, entre Ásia e Ocidente, estão de novo, as economias latinas, perdidas e sem nenhuma estratégia definida. Ou seja, além da perda da cooperação internacional, o que passa a se evidenciar é o uso dos determinados instrumentos entre os países como armas numa guerra fria de natureza, pelo menos por hora, estritamente econômica.
O uso do dólar como reserva global de valor e os meios de pagamentos interbancários globais como o Swift, também passaram a ser vistos com desconfiança da parte das demais economias mundiais, devido ao risco de que esses instrumentos, possam ser usados como armas econômicas, contra países considerados "hostis" aos interesses ocidentais, tal como ocorreu com a Rússia, por ocasião da guerra contra a Ucrânia.
O deep state: tecnocratas acima das democracias
Como mencionado no início deste post, as democracias globais passam por profundos testes de legitimidade; apesar de ser tratado como "teoria conspiratória", o chamado deep state (Estado paralelo ou Estado Profundo) é uma realidade, principalmente entre aquelas que são consideradas grandes democracias ocidentais, como os Estados Unidos.
O maior exemplo de personalidade tecnocrata encarnada do deep state americano, se deu na figura de John Edgar Houver que por 38 anos, chefiou o cargo de primeiro diretor do Federal Bureau of Investigation, ou mais conhecido por suas iniciais - FBI.
Hoover, foi figura temida por muitos presidentes norte-americanos, e jamais outro de seus sucessores na polícia federal dos Estados Unidos, teve tanto poder quanto ele.
Há várias evidências que agências de inteligência ou de investigação como a CIA e o FBI, se tratem de instituições de Estado americanas, onde até documentos altamente sigilosos de seus arquivos, não podem ser acessados sequer pelo presidente da República, em tese, o homem mais poderoso do governo dos Estados Unidos.
Mas não só o presidente, legitimamente eleito pelo povo, passa por esse constrangimento; por vezes, representantes (deputados americanos) e senadores do Congresso dos Estados Unidos, também são tolhidos de informações ou documentos ligados à própria gestão pública daquele país.
Desse modo, o grande questionamento se dá ao redor de qual força essas agências de Estado realmente servem: se ao povo, à própria estrutura de Estado em si, ou a grandes oligopólios corporativos privados.
É nessa concepção que tem atuado o novo departamento criado no governo americano, ao investigar gastos relacionados a outras agências cuja atividades são consideradas sigilosas ou secretas, mas que têm gerado grandes dispêndios em dinheiro público.
Agendas progressistas identitárias e ambientais como parte subliminar da tecnocracia globalista
Criticada por adeptos do anti-globalismo e que em grande parte se simpatizam com as ideias do novo presidente americano, a agenda woke (despertar), se insere nas temáticas identitárias que envolvem o combate à discriminação racial e de ideologias de gênero, além do feminismo com a defesa do aborto.
Nesse aspecto, o que antes para muitos não passavam de meras teorias conspiratórias, hoje começam a tomar forma em propostas afirmativas, através de todo um cronograma de implantação a ser obedecido, dentro do que se tornou conhecido como "Agenda 2030", à qual por sua vez, tem como principal entidade fomentadora, o Fórum Econômico Mundial sediado em Davos, na Suíça, chefiado por Klaus Schwab, consorciado junto aos painéis intergovernamentais para o meio ambiente e o clima, ligados à ONU.
A ideia de um "great reset" (ou grande reinicialização), prega mudanças radicais no uso de recursos naturais do planeta, em nome da preservação ambiental com vistas a conter as alegadas mudanças climáticas que estariam provocando cataclismos climáticos pelo mundo. Para isso, a agenda 2030 prega também, a adoção de métodos alimentares alternativos, como proposta para se reduzir atividades agropecuárias que em tese, estariam emitindo CO² na atmosfera, e afetaria nas mudanças climáticas.
Dentro dessa perspectiva do great reset, como forma de forçar as pessoas a aderirem à agenda dessa ala do globalismo, está a adoção das moedas digitais, onde muitos teóricos argumentam, que pessoas críticas a esse sistema, seriam sistematicamente sabotadas com o bloqueio de seus ativos financeiros bancários - alguns casos nesse sentido, já teriam acontecido, servindo de alerta para isso.
Existe também, a possibilidade de limitação de acesso ao seu próprio dinheiro, visando impedir que as pessoas consumam produtos "nocivos" ao meio ambiente, tais como proteínas de origem animal (essencialmente carnes).
O canal Estúdio 5º Elemento, no YouTube, é um dos que mais têm trazido fontes, com base em referências bibliográficas fortes e consistentes, que confirmam ou desmistificam essas informações.
Confira no vídeo abaixo, a análise do empresário e apresentador do canal, Arthur Machado:
Naturalmente o documento do governo chinês em que enfatiza a necessidade da implementação de políticas que garantam a segurança alimentar na China, se trata de um claro movimento totalmente contrário à proposta do Fórum Econômico Mundial e a ONU, nesse sentido.
Nos Estados Unidos, a tentativa de ruptura com a Agenda 2030, se deu com a saída do país da Cúpula do Clima e de interrupção no financiamento da agência humanitária custeada pelo governo americano, chamada USAID.
Uma auditoria interna realizada, constatou que grande parte dos recursos da USAID, estavam sendo usados para financiar causas identitárias de grupos de militância woke pelo mundo, deixando de lado as ações realmente relevantes de ajuda humanitária, que era o principal propósito inicial da agência.
O fato é que o mundo está mudando e afirmar qual dos lados é o certo ou errado e quem vencerá essa disputa, não passa de mero exercício de futurologia ou de torcidas organizadas.
Negar que o globalismo chefiado pelas tecnocracias corporativas privadas, instaladas dentro dos Estados Nacionais, e que já estão desgastadas, apelando para o carimbo que as rotula como "teorias da conspiração", é recorrer para uma ingenuidade pública de versões prontas ou enlatadas.
As pessoas comuns, às quais só veem seus padrões de vida piorar, não estão mais dispostas a aceitar narrativas que se encaixem perfeitamente aos interesses de oligarquias globais em disputa entre elas, onde modelos de organização de estruturas globalizadas, podem vir a ser substituídos por outros.
Nosso blogue não tem a pretensão de se afirmar especializado em geopolítica ou geoeconomia. O interesse é o de apenas trazer o assunto para a pauta de discussão | O fato de não sermos especialistas, tão pouco também, se faz como empecilho na abordagem do tema
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