Em tempos que se fala em limpeza humana nas ruas de cidades de médio e grande porte no Brasil, ações pastorais são escassas, mas não menos, importantes. A situação de milhões de pessoas moradoras de rua, de todas as faixas etárias, de abandono, de vícios, subemprego..., refletem as poucas iniciativas, tanto de autoridades - que quando as executa, o faz sempre, de forma coercitiva e aplaudida de pé por muitos - quanto de entidades filantrópicas, ONG'S ou religiosas. Mesmo no seio de muitas igrejas, sejam elas Católicas ou não, persiste a mentalidade do: "Tudo aquilo que se planta, colhe". Que em outras palavras, trata-se da mais pura indiferença ao sofrimento e à dor do ser humano, responsabilizando sempre a culpa das desgraças pessoais dos indivíduos de rua, como sendo própria dos mesmos, ou porque esses moradores de rua, são sistematicamente culpabilizados pela situação que vivem, por terem se afastado de Deus (leia-se: Procurar os religiosos e não o contrário)...
Opinião e reflexão