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Símbolos Nacionais

Sete de setembro de 2022 se dá a celebração dos 200 anos de Independência do Brasil ocorrida em 1822 e que veio a se consolidar, após algumas batalhas sangrentas em várias partes do país, somente em agosto de 1825.  Um empréstimo concedido pela Inglaterra ao Brasil, foi a condição necessária para que Portugal reconhecesse a soberania de sua então mais recente ex-colônia, através de uma determinada quantia em dinheiro paga pelo Brasil, na qualidade de indenização.  Somente após esses acordos, o restante da Europa também reconheceu nosso país, como nação independente.  A partir daí o Brasil passou por seguidos momentos históricos, como a abdicação à coroa brasileira da parte do herói da Independência, o imperador Dom Pedro I em 1831; a queda definitiva da monarquia em 1889; o fim da Primeira República em 1930 e as seguidas rupturas institucionais em 1937, 1945 e por fim, 1964. Em todos esses momentos históricos, o uso dos Símbolos Nacionais se evidenciava como propriedade supostamente po
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"Vestígios do Dia", uma sutil abordagem britânica da história

Filme de 1993, "Vestígios do Dia", retrata a história de um mordomo, James Stevens, vivido por Anthony Hopkins, tomado por suas memórias dos tempos em que trabalhou para um aristocrata britânico, que por um ato de inadvertência, terminou involuntariamente contribuindo com a ascensão dos nazistas na Alemanha, durante o período entreguerras.  Inspirada no livro homônimo do escritor nipo-britânico Kazuo Ishiguro, a trama é um emaranhado de histórias paralelas que se cruzam, sendo que a principal delas se dá em um relacionamento amoroso, de certo modo correspondido (mas não exatamente vivido em sua máxima intensidade). Stevens, envolto a suas obrigações enquanto mordomo e em ato de autoflagelação sentimental, dotado de um comportamento extremamente austero, rígido e disciplinar, sufoca seus sentimentos pela senhorita Sally Kenton, a governanta contratada por ele mesmo, vivida por Emma Thompson ("Nanny McPhee, A Babá Encantada" de 2005). Mesmo nutrindo sentimentos puros

Milton Friedman: Quem foi o teórico que desbancou o pensamento keynesiano em plena vigência do Plano Marshall

Apesar de ter nascido no ano de 1912 em Nova York, Milton Friedman, ficou conhecido como o homem de Chicago; além de ganhador do Prêmio de Ciências Econômicas, concedido pelo Banco Central da Suécia, em 1976, em memória de Alfred Nobel, criador do Prêmio Nobel, por seu estudo sobre análise do consumo e história da teoria monetária. Foi entusiasta do conceito de "moeda fiduciária", termo que designa o valor do dinheiro (ou quaisquer tipos de títulos monetários) expresso na confiança, observada em outros parâmetros, que não apenas no lastro de conversibilidade em um metal nobre, no caso, a prata ou o ouro. Friedman se formou em matemática e economia na Universidade Estadual Rutgers, em Nova Jersey, pois tinha interesse em atuar no mercado de capitais.  O ano era 1932 e os Estados Unidos atravessavam o início do período mais complicado do capitalismo mundial, chamado de "Grande Depressão" (crise iniciada pelo episódio conhecido como "Crash da Bolsa de Nova York&

Globalismo Vs nacionalismo e o futuro da humanidade

O mundo sempre viveu conflitos entre interesses privados e coletivos; mas apesar de ser um termo novo o globalismo por sua vez, teve papel preponderante nisso, logicamente adaptado aos contextos de suas épocas.  Antes, na antiguidade, as primeiras civilizações já eram globais e dominavam outras, pela força. Não que hoje os métodos de dominação tenham mudado, porém para isso, se tornaram mais sutis, e não menos violentos.  Desse modo, a sensação de violência sofrida é que pode demorar algum tempo para ser sentida; o que não ocorre de maneira uniforme por todas as populações subjugadas.  Sem falar na corrupção, a maior aliada dos dominadores contra os subjugados. Assim, pessoas do lado dos oprimidos, se veem partidárias de seus opressores, em nome de possíveis vantagens pessoais adquiridas. Alexandre, o primeiro grande conquistador, certamente de modo involuntário, foi o primeiro a difundir o globalismo, através de seus exércitos. Porém, conforme diz sua história, ele teria chorado por n

A história do Natal

O Natal contemporâneo é uma miscelânea de acontecimentos graduais que ao longo da história, o definiu como o conhecemos nos dias de hoje. Em seus primórdios, sua razão de existir esteve muito mais ligada ao paganismo do que propriamente aos festejos cristãos da atualidade. O 25 de dezembro é uma imprecisão nos registros históricos, não garantindo que o nascimento de Jesus tenha mesmo ocorrido neste dia; usado mais como meio de sobrepor a hegemonia do Cristianismo aos cultos pagãos da época.  Para os cristãos armênios, por exemplo, o Natal é celebrado no dia 6 de janeiro (Dia de Santos Reis Magos).  Já os ortodoxos celebram o dia 7 de janeiro como dia da Natividade de Cristo.  C om isso, é impossível definir com exatidão, o dia do nascimento do Menino Jesus, se atendo apenas por datas definidas em concílios, através de lideranças religiosas em seus primeiros tempos, dentre as diferentes doutrinas cristãs. Árvore de Natal em um shopping de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo - Foto:

Produtividade e protecionismo

A economia brasileira padece há décadas, com a junção de duas patologias em sua estrutura produtiva; os baixos níveis de produtividade da mão de obra é um deles, mas não se trata da culpa unicamente atribuída a uma suposta ausência de qualificação de nossos esforçados (e incompreendidos) trabalhadores compatriotas. Talvez, muito mais com escassez de boa escolas para esse fim. Muito provavelmente este seja o maior empecilho distributivo em nossa cadeia de produção e que afeta sensivelmente na desigualdade social; algo que ocorre essencialmente na indústria e a culpa por isso, de acordo com economistas renomados, mas polêmicos como Marcos Lisboa, seria o excesso de protecionismo e cuidado do governo para com a própria indústria.  O que Lisboa muito embora queira se referir neste ponto, talvez seja o excesso de mimo dado pelo governo ao setor o qual menos apresenta resultados para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, nos últimos 40 anos. Enquanto que na ponta oposta, o agronegócio vem