Aparelhos de TV de última geração, LED ou LCD mexem com a imaginação do consumidor, sobre como seria um aparelho desses em casa, tendo à sua disposição a máxima resolução de imagem ou a cobiçada ‘Alta Definição’ de 1080 linhas; som e imagem de cinema; 3D; FULL HD.
Mas o que dizer de tudo isso? Para quê serve todos esses apetrechos? O consumidor sabe escolher o melhor aparelho e o que de fato melhor se adapta ao seu poder de compra?
Possivelmente a maioria nem tenha noção do que significa todas as siglas que um aparelho de TV moderno engloba. E, aliás, para
que serve um aparelho como esse, num fim
de mundo como Rio Verde?!
Obviamente ninguém o sabe, apenas manifesta o seu desejo de possuí-lo, para tão somente estar na crista da onda do momento, isto é, o consumo pelo consumo ou a sua versão lida pela ótica de um pecado capital, nomeado pelo consumismo.
Obviamente ninguém o sabe, apenas manifesta o seu desejo de possuí-lo, para tão somente estar na crista da onda do momento, isto é, o consumo pelo consumo ou a sua versão lida pela ótica de um pecado capital, nomeado pelo consumismo.
E porque a pressa em possuir uma televisão tão
moderna, se o resultado final - e melhor dizendo: ‘com a emenda que sai pior que o soneto’ –, onde o sinal disponível a ela é tão ruim,
quanto uma televisão em tubo cinescópio?
São muitas perguntas que o mercado
publicitário e mais precisamente os lojistas rio-verdenses não se dispõem a
respondê-las, e que na melhor das hipóteses, desconhecem as reais vantagens dos
recursos que uma televisão desse porte pode proporcionar ao seu cliente.
Ou melhor, o que um aparelho como esse, e com todos esses recursos, pode deixar de proporcionar ao consumidor, apenas por um detalhe bobo, porém simplesmente imprescindível: em Rio Verde, não existe nenhuma emissora de TV, que transmita o sinal digital, quanto mais em HD (High Definition – Alta Definição); ou 3D, seja lá o que for...
Ou melhor, o que um aparelho como esse, e com todos esses recursos, pode deixar de proporcionar ao consumidor, apenas por um detalhe bobo, porém simplesmente imprescindível: em Rio Verde, não existe nenhuma emissora de TV, que transmita o sinal digital, quanto mais em HD (High Definition – Alta Definição); ou 3D, seja lá o que for...
Desde 2006, que o governo brasileiro
disponibilizou às emissoras de TV do país, sejam elas geradoras ou repetidoras,
o espaço no espectro eletromagnético que garante a transmissão do sinal dessas
emissoras pelo sistema digital. De lá para cá pouca coisa mudou e
principalmente em cidades de porte médio baixo como Rio Verde, nada aconteceu
desde então.
A cidade com pouco mais de 185 mil habitantes
e uma área de influência em torno de 400 mil habitantes, ainda não provou o
doce sabor da modernidade vislumbrada pelos afoitos consumidores que parecem
por o ‘carro à frente dos bois’,
dados a uma preocupação vaidosa em modernizar suas salas de estar.
Preocupação essa, não compartilhada pela única emissora local, retransmissora da Rede Globo na cidade e na região, que abrange uma área de cobertura à qual engloba cerca de 20 municípios, com uma programação em sua maior e maciça parte, provida da Rede Globo e em outra boa parte também, da Rede Anhanguera, da qual faz parte a TV Riviera.
Com um espaço próprio voltado para o município e a região de algo em torno de 30 minutos diários divididos em dois horários: um na tradicional hora do almoço, e outro noturno – dentro dos horários cedidos pela Globo à suas afiliadas para os telejornais das praças, nossa única emissora de televisão só resume sua programação a dois espaços dedicados exclusivamente ao telejornalismo.
Tudo apenas para encher a bola do prefeito (que paga muito bem para isso, claro com recursos dos impostos dos cidadãos rio-verdenses), e falar também dos marginaizinhos pegos pela polícia roubando tabletes de chocolates em mercadinhos da periferia.
Ou seja, tudo o que uma ainda pacata cidade interiorana pode oferecer a ser noticiado.
Os espaços no noticiário local são tão escassos que a população da cidade até já se acostumou a se referir ao mesmo como: ‘jornalzinho’.
Preocupação essa, não compartilhada pela única emissora local, retransmissora da Rede Globo na cidade e na região, que abrange uma área de cobertura à qual engloba cerca de 20 municípios, com uma programação em sua maior e maciça parte, provida da Rede Globo e em outra boa parte também, da Rede Anhanguera, da qual faz parte a TV Riviera.
Com um espaço próprio voltado para o município e a região de algo em torno de 30 minutos diários divididos em dois horários: um na tradicional hora do almoço, e outro noturno – dentro dos horários cedidos pela Globo à suas afiliadas para os telejornais das praças, nossa única emissora de televisão só resume sua programação a dois espaços dedicados exclusivamente ao telejornalismo.
Tudo apenas para encher a bola do prefeito (que paga muito bem para isso, claro com recursos dos impostos dos cidadãos rio-verdenses), e falar também dos marginaizinhos pegos pela polícia roubando tabletes de chocolates em mercadinhos da periferia.
Ou seja, tudo o que uma ainda pacata cidade interiorana pode oferecer a ser noticiado.
Os espaços no noticiário local são tão escassos que a população da cidade até já se acostumou a se referir ao mesmo como: ‘jornalzinho’.
Mas para aqueles que não querem esperar que a
emissora local disponibilize o sinal digital para sua nova TV, existe uma
saída: cair nas mensalidades da TV à cabo ou comprar um decodificador de
sinais para a sua TV ligada à sua antena parabólica (sem ter que pagar
assinatura por isso) e recepcionar o que há de mais moderno disponível no País, a ter que ficar
refém de notícias chochas e sem nenhum significado prático no cotidiano dos
habitantes locais ou que simplesmente expressa nossa vanguarda do atraso televiso.
(*) A TV Riviera (emissora ligada ao sistema de televisão do Grupo Jaime Câmara), foi novamente renomeada para TV Anhanguera e continua como afiliada e retransmissora da Rede Globo na região; a mesma em dezembro de 2012, inaugurou seu sinal em alta-definição.
(*) A TV Riviera (emissora ligada ao sistema de televisão do Grupo Jaime Câmara), foi novamente renomeada para TV Anhanguera e continua como afiliada e retransmissora da Rede Globo na região; a mesma em dezembro de 2012, inaugurou seu sinal em alta-definição.
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