'Alegria de pobre dura pouco'? É o que promete apocalípticas reportagens de veículos de imprensa, quando o assunto e mistificar a democracia financeira. Num recado direto de que: financiamento é para quem pode, não para quem quer.
Com dados auspiciosos sobre inadimplência, a grande imprensa, cansada de ver políticas social-democratas funcionarem no Brasil, procura mostrar sempre o lado sombrio de tudo através do calote.
Os dados cataclísmicos têm como intuito puro, apenas um amedrontamento de pais para filhos, sobre o bicho papão da inadimplência que aterroriza muito mais o mercado do que propriamente os endividados.
Algo que os veículos de imprensa se recusam a fazer, é por exemplo, informar o consumidor ou o candidato a um financiamento, das armadilhas embutidas nas taxas de juros que subliminarmente aumentam a capacidade de endividamento das pessoas, mesmo que elas nem queiram, ou façam de tudo para manter no mais absoluto controle, seus gastos mensais com o pagamento de prestações.
Um exemplo claro, são as garantias estendidas que comumente lojistas oferecem sobre produtos, principalmente sobre a chamada 'linha branca' - que com queda de IPI e tudo, continuam com preços salgados e os juros em sua maior parte de financeiras, não acompanhou as demais taxas do mercado. Mas além desse serviço, o consumidor pode inconscientemente, estar comprando outros que afetam sensivelmente no orçamento.
É bom lembrar também que está incluso nesse pacote aquisições de serviços ou papéis atrelados à produtos, os 'seguros desemprego' das lojas, caso o consumidor perca o emprego, a loja quitaria as quatro últimas parcelas. Evidentemente, sem se dar conta e pagando por um seguro que nem tem conhecimento, o consumidor pode até perder o emprego, mas a dívida continuará atormentado seu inconsciente.
Ou seja, além de toda a regressividade tributária que existe em tudo o que consome, o brasileiro menos afortunado é sistematicamente explorado por uma perversão financeirista do mercado e lógico, de vendedores que aumentam suas comissões em suas vendas com esse tipo de operação.
Em suma o brasileiro paga caro e às vezes nem consegue honrar seus compromissos, por pura desinformação. Algo que os meios de imprensa se recusam a fazê-lo, como por exemplo, a portabilidade bancária, onde o mesmo pode buscar a melhor taxa que melhor possa se fazer em torno de uma readequação ao seu orçamento pessoal. Em vez disso, faz coro e esculacha com os endividados.
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