Essa história de presidente ou ministro chamar mulheres de outros chefes de Estado de "feias", já deu o que tinha de dar; e não são protestos de redes sociais que farão cafajestes do governo brasileiro mudarem suas posturas, mas sim, ações efetivas que punam apenas os responsáveis diretos por esse constrangimento diplomático.
De proporções jamais vistas anteriormente, este incidente o qual provocou um severo arranhão na imagem do Brasil no exterior, não indica ser o último e por isso tão somente apenas, entre os envolvidos nessa crise nas relações protocolares restrito a dois líderes de seus respectivos países. Mas por infelicidade nossa, temos mais a perder do que eles.
Se Emmanuel Macron faz uso político dos incêndios na Amazônia, trivialmente, isso não dá o direito a ninguém ofender sua esposa. Algo que nem se faz necessário dizer, mas como diria Bertolt Brecht, "que tempos são esses em que é preciso defender o óbvio?". Pois infelizmente, por vezes, se faz necessário se recorrer a certas obviedades.
Macron está certo em defender os interesses da França, o governo brasileiro e outros brasileiros que concordam com ele, é que são estúpidos demais para defender interesses estrangeiros no Brasil, desde que obedecidos critérios ideológicos os quais julguem alinhados a esses países, e que certos brasileiros venham a se sentir mais doloridos por eles.
Este é o caso explícito da relação do Brasil com os Estados Unidos onde recentemente, o governo brasileiro liberou tarifas para a importação de mais etanol anidro à base de milho, do "grande irmão do norte", arrebentando com a indústria alcooleira nacional que já está capengando e demitindo, mas o governo acha que só liberando FGTS resolve o desemprego.
O etanol anidro à base de milho dos Estados Unidos é usado como mistura na gasolina como alegação de que serviria para barateamento do produto ao consumidor nas bombas dos postos de abastecimento; a medida ocorre justamente quando as usinas desse tipo de combustível se proliferam pelo Brasil e há uma boa expectativa em torno desse ramo.
Ernesto Araújo (Relações Exteriores), tem sido um dos símbolos da regressividade do atual governo. Se antes sua pasta era crucial para atrair investimentos ao Brasil, hoje tem provocado efeitos contrários (foto: AFP/ El País). |
A outra parte prejudicada nessa história, são os produtores brasileiros de milho, os quais continuarão a amargar preços muito baixos, próximos a seus custos de produção e que terão de vender suas safras aos mesmos compradores de sempre, sem as novas opções de comercialização vislumbradas com as usinas de etanol à base dessa commoditie agrícola.
Resumindo, o governo não tem nenhum critério na hora de defender interesses econômicos nacionais, principalmente se estes, não estiverem ligados aos lobbies tradicionais de setores específicos do empresariado brasileiro. Patriotismo é isso! Haja fogos pirotécnicos do 7 de Setembro, desperdiçados no 4 de Julho! Com o Dia das Bruxas, já é meio caminho andado.
Sim, porque com a "bruxa solta" a censura voltou, e até presidentes de outros Poderes constituídos da República, são ameaçados com investigações, dossiês e aberturas de inquéritos, apenas como forma de cala-los ou fazerem diminuir suas importâncias institucionais como freio aos abusos e desmandos do Chefe do Poder Executivo Nacional.
E o clima anda tão pesado que empresários de televisão foram substitutos do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, os quais não compareceram ao desfile de 7 de Setembro neste sábado de feriado nacional. Ausências que podem se tratar de um recado ao presidente da República.
Com essa sensação de uma nova crise institucional e de outras crises diplomáticas com parceiros comerciais os quais mantém fábricas, geram empregos e investimentos no Brasil, o governo promete em pouco tempo, levar o país ao fundo do poço. Portanto, Macron não precisa punir os brasileiros ainda mais do que já somos, se o erro está no governo.
e sempre e o esse presidente da França para de postar fotos mentiroso da Amazônia .
ResponderExcluire também tira o olho das riquezas da Amazônia ,essa ONG tão tão Afim de salva o planeta que o fogo da África ninguém fala
Por que a França seria uma ameaça nesse sentido e os Estados Unidos não?
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