Viver segundo o "Espirito" ou deixar-se conduzir por ele. Eis a razão de ser, das comunidades da Renovação Carismática Católica. Que vivendo de doações de fiéis, sustentam um complexo, mas muito bem elaborado, sistema de comunicação social de mídias, eletrônicas.
Até aí nada de mais, tudo muito natural, que tendo por base o segmento Evangélico, se dedicar ao que nele se chama de ministério de: "Adoração e Louvor". Acontece que..., ao que parece, movimenta elevadas quantias em dinheiro com a comercialização de produtos ligados às marcas das associações ou fundações ligadas aos movimentos carismáticos e com isso acreditam que estão dessa forma, "evangelizando".
E mesmo com o mundo desabando com: violência, desemprego, crises, e etc e tal o movimento carismático, parece ser em sua clausura, algo insólito onde seus membros parecem estar imunizados pela "fé", e protegidos contra as crises do mundo real. Afinal, eles acreditam na Palavra de Deus e eu também.
Mas ao contrário deles, vivo no mundo real e não no... "do faz de conta". Ou mesmo naquele de acreditar na predestinação da salvação, apenas por fazer parte de um grupo que se isola do mundo, como forma de não ouvi-lo. Melhor dizendo, esquecendo suas dores e apenas lembrando as pessoas de seus pecados.
Jesus - a quem tanto eles pregam - fez exatamente o contrário, não se isolou, não caiu na vida fácil farisaica, e ainda fez milagres até entre os não judeus.
Depois do milagre da 'multiplicação dos pães', quiseram-no fazer 'rei', para então matar a fome do povo. Mas ele renunciou à isso e aí sim, se isolou, para meditar na dura provação que viria por diante. Seria isso o que o movimento carismático não estaria disposto a sofrer? As perseguições daqueles que controlam o mundo?
Programas de televisão mantidos por doações, com temas fúteis ou que não farão diferença nenhuma se forem discutidos neles; estão no cardápio desses, que pretendem entender o que se passa com as pessoas, as quais não têm o "privilégio", de conviver com eles. Com isso, ignoram o fato de o Brasil ter uma das piores distribuições de renda do mundo, mesmo sendo a 7ª maior economia mundial. Onde a proporção da renda fica metade nas mãos de 10% da população e a outra metade ficamos nós, o restante dos 90% da nação.
Ignoram o fato de haver no Brasil, trabalho escravo, tráfico de pessoas, a questão agrária, os efeitos nocivos que o neoliberalismo provoca entre os mais pobres. Nem mesmo outras correntes do catolicismo são lembradas, por fazerem parte de movimentos opostos. Como a missionária Doroty Stang, morta por defender a reforma agrária na região de Anapu, no interior do Pará, em favor de comunidades pobres de lá. Irmã Doroty, fazia parte da Comissão Pastoral da Terra, da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).
Preferem temas do cotidiano fútil das classes médias, do meio ao qual pertencem, tais como: a rebeldia dos jovens, as drogas, a vida conjugal dos casais, a família - muito vago isso, não?! - ou a citação do Santo Rosário, todos os finais de tarde. E assim, quando têm suas condutas questionadas, prontamente de forma reacionária, rotulam e estigmatizam aqueles que se atrevem à fazê-lo. Argumentando que o que se quer, é a divisão da Igreja. Talvez, ela já esteja fragmentada, cabe à nós assumirmos e enfrentarmos isso.
Isto é, concessões públicas de televisão jogadas no lixo, que não discutem os reais problemas de nossa sociedade, apenas seus efeitos sobre as famílias as quais esse movimento não consegue evangelizar direito, por insistir em querer não entender as dores do próximo.
Até aí nada de mais, tudo muito natural, que tendo por base o segmento Evangélico, se dedicar ao que nele se chama de ministério de: "Adoração e Louvor". Acontece que..., ao que parece, movimenta elevadas quantias em dinheiro com a comercialização de produtos ligados às marcas das associações ou fundações ligadas aos movimentos carismáticos e com isso acreditam que estão dessa forma, "evangelizando".
E mesmo com o mundo desabando com: violência, desemprego, crises, e etc e tal o movimento carismático, parece ser em sua clausura, algo insólito onde seus membros parecem estar imunizados pela "fé", e protegidos contra as crises do mundo real. Afinal, eles acreditam na Palavra de Deus e eu também.
Mas ao contrário deles, vivo no mundo real e não no... "do faz de conta". Ou mesmo naquele de acreditar na predestinação da salvação, apenas por fazer parte de um grupo que se isola do mundo, como forma de não ouvi-lo. Melhor dizendo, esquecendo suas dores e apenas lembrando as pessoas de seus pecados.
Jesus - a quem tanto eles pregam - fez exatamente o contrário, não se isolou, não caiu na vida fácil farisaica, e ainda fez milagres até entre os não judeus.
Programas de televisão mantidos por doações, com temas fúteis ou que não farão diferença nenhuma se forem discutidos neles; estão no cardápio desses, que pretendem entender o que se passa com as pessoas, as quais não têm o "privilégio", de conviver com eles. Com isso, ignoram o fato de o Brasil ter uma das piores distribuições de renda do mundo, mesmo sendo a 7ª maior economia mundial. Onde a proporção da renda fica metade nas mãos de 10% da população e a outra metade ficamos nós, o restante dos 90% da nação.
Ignoram o fato de haver no Brasil, trabalho escravo, tráfico de pessoas, a questão agrária, os efeitos nocivos que o neoliberalismo provoca entre os mais pobres. Nem mesmo outras correntes do catolicismo são lembradas, por fazerem parte de movimentos opostos. Como a missionária Doroty Stang, morta por defender a reforma agrária na região de Anapu, no interior do Pará, em favor de comunidades pobres de lá. Irmã Doroty, fazia parte da Comissão Pastoral da Terra, da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).
Preferem temas do cotidiano fútil das classes médias, do meio ao qual pertencem, tais como: a rebeldia dos jovens, as drogas, a vida conjugal dos casais, a família - muito vago isso, não?! - ou a citação do Santo Rosário, todos os finais de tarde. E assim, quando têm suas condutas questionadas, prontamente de forma reacionária, rotulam e estigmatizam aqueles que se atrevem à fazê-lo. Argumentando que o que se quer, é a divisão da Igreja. Talvez, ela já esteja fragmentada, cabe à nós assumirmos e enfrentarmos isso.
Isto é, concessões públicas de televisão jogadas no lixo, que não discutem os reais problemas de nossa sociedade, apenas seus efeitos sobre as famílias as quais esse movimento não consegue evangelizar direito, por insistir em querer não entender as dores do próximo.
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