Artigo de João Paulo da Cunha Gomes
Palmor, o Goebbels israelista |
O fariseu Yigal Palmor, porta-voz do ministério das Relações Exteriores do artificial Estado de Israel, respondeu ao governo brasileiro (que havia manifestado repúdio à escalada de violência entre Israel e a Palestina), que desproporcional é 7 X 1, sendo o Brasil um "anão da diplomacia".
Nessa historinha de desproporcionalidade, realmente existe algo desproporcional, a saber, os nazistas executaram durante a Segunda Guerra Mundial cerca de seis milhões de judeus, no epidódio conhecido como Holocausto.
Considerando o número de judeus assassinados pelos nazistas e o número de crianças e mulheres palestinas igualmente mortas diante das ofensivas israelenses, é totalmente perceptível a desproporcionalidade no número de perdas de vidas inocentes, pois, por mais que os sionistas estejam empenhados em aniquilar de forma covarde e impiedosa os palestinos que estão dentro de suas casas, nas escolas e nos hospitais da Faixa de Gaza, o número de mortos é infinitamente menor que o das vítimas dos nazistas.
Para que essa desproporcionalidade seja minimizada, os sionistas contam com as garras da grande águia da liberdade, e dessa maneira fica fácil tanto investir contra os palestinos, como combinar, de bastidores, os discursos e respostas a serem dadas às nações partícipes de outros blocos econômicos alternativos, sobretudo às que lutam para se desvencilhar da Doutrina Monroe.
A história tem mostrado que entre hebreus e filisteus a diferença é o corte da espada, e que entre campos de concentração e a Faixa de Gaza a diferença é a nacionalidade do führer.
Que outros "anões da diplomacia" se manifestem contra o extermínio de pessoas inocentes perpetrado pelos Nanicos da Soberania, que conspiram para manter seu Estado Artificial.
O pequeno Davi que com pedras norte-americanas mostra-se um grande Golias.
Enquanto isso vale notar, em terras tupiniquins, a pluralidade de santos cristãos imbuídos de interesse político e fundamentados em factóides gritarem apoio a Israel só para diminuir a fala da diplomacia brasileira.
Cristãos esses que vão aos domingos na missa rezar, cantar musiquinhas com os óculos na pontinha do nariz, desejar a "paz de Cristo" para os demais fiéis, ouvir o padre falar que é preciso amar o próximo como a si mesmo, e pedir a Deus a paz no mundo. (hehehehehehehe)
JOÃO PAULO DA CUNHA GOMES é professor de História
Mais uma vez agradeço ao amigo Marcio por me dar um espaço em sua página. Fico muito feliz!
ResponderExcluirObrigado eu, também fico feliz que goste de ver suas postagens em nosso blog.
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