Impossível se conter diante de tantas distorções e sofismas que os veículos da grande imprensa goiana, integralmente subserviente às verbas publicitárias do governo de Goiás, instigam em seus telespectadores mais incautos e desavisados na exibição de matérias jornalísticas às quais têm como único propósito, preservar a imagem do governador, em vista da precariedade crescente das condições da infraestrutura no estado.
Há pouco menos de um ano o governo de Goiás se viu obrigado a ceder o controle majoritário de suas ações na Companhia Energética de Goiás (Celg) para Furnas Centrais Elétricas - por pura incompetência de quatorze anos em que o governo goiano atual esteve à frente da empresa -, onde as dívidas da estatal de energia de Goiás, se acentuaram e os investimentos minguaram.
Com isso a empresa perdia ano a ano, sua capacidade de investimento, à medida que sua dívida monstruosa crescia e chegava a impressionante cifra de R$ 6 bi. Sem condições e cacife para manter o barco da Celg navegando, o governo goiano se viu obrigado a entregar a maioria acionária da empresa de energia estadual aos cuidados de uma empresa federal do ramo.
Agora o governo do estado usa de todas as armas financeiras de que dispõe por intermédio de suas verbas publicitárias, remunerando grandes grupos midiáticos goianos na veiculação de reportagens criteriosamente encomendadas que miram na preservação da imagem do governo e principalmente, na direção alusiva do governador, procurando isentá-lo e preserva-lo de qualquer culpa, ao mesmo tempo que busca também, a promoção de sua imagem junto à opinião pública goiana, quanto à sua responsabilidade sobre gargalos verificados na infraestrutura de energia do estado.
O alvo da imprensa governista foi a queda de energia ocorrida nesta quinta-feira (28) em Montividiu e na região de Planalto Verde, no oeste de Goiás - uma das regiões mais produtivas do agronegócio brasileiro -, à qual teve a recepção e a expedição de soja nos armazéns e silos graneleiros da região, comprometidas por conta da ausência de energia elétrica paralisando suas atividades.
Um fato, apenas um fato pelo qual a imprensa 'criteriosamente cumpriu' o seu áureo papel de informar e que assim o fez com total precisão, num simples registro do fato da queda da energia elétrica, numa importante região produtora de grãos do estado. Mas isso se atendo apenas à cobertura do fato, contudo não às causas do fato.
O que a TV Anhanguera omite em tudo isso, é a realidade de que a Celg esteve sob a égide do atual governo goiano por 14 anos e que em todo esse período, não foi investido nenhum só centavo na ampliação da capacidade de fornecimento de energia na região - inclusive na construção de subestações de energia em Montividiu e em Planalto Verde.
O que a TV Anhanguera omite em tudo isso, é a realidade de que a Celg esteve sob a égide do atual governo goiano por 14 anos e que em todo esse período, não foi investido nenhum só centavo na ampliação da capacidade de fornecimento de energia na região - inclusive na construção de subestações de energia em Montividiu e em Planalto Verde.
Agora se tendo por conta daquilo o que se dá, na responsabilidade de Furnas no controle da Celg, reportagens 'isentas' e 'imparciais' como estas, que se atêm apenas ao relato puro e simples do fato, 'esquecendo' que o atual governo dispôs de nada mais, nada menos de 14 anos da empresa de energia em questão, em suas mãos - mas que não tiveram competência para angariar os investimentos necessários -, para que 'fatos' como ocorridos nesta quinta em Montividiu e Planalto Verde fossem evitados e assim não fossem convenientemente atribuídos à questão da federalização da empresa.
Um outro ponto importante a ser observado, se dá em relação à prestação de serviços de manutenção da estatal goiana de energia, que ainda é a mesma ou, são as mesmas empresas às quais vinham prestando o serviço até há pouco menos de um ano, quando enfim a Celg foi federalizada.
Desde então, os serviços destas prestadoras, pioraram muito o seu atendimento aos seus clientes rurais e podem estar com isso, sendo instrumentos do governo goiano por meio de delongas dispendiosas na precarização do atendimento aos clientes rurais da empresa em Goiás, acarretando prejuízos aos empresários por conta de meros caprichos eleitoreiros da parte do titular do governo goiano.
Enquanto que em outros setores de infraestrutura sob competência do governo estadual como as rodovias da região justamente de Montividiu e Planalto Verde, estão em estado crítico deplorável, e ainda, sem nenhuma ação concreta tomada, a não ser anúncios e solenidades vazias às quais têm como único e absoluto intuito, de divulgar uma preocupação piegas e estabanada do governo de Goiás de onde não se pode esperar nenhum resultado prático e imediato quanto à administração naquilo o que lhe é de sua obrigação, e que lhe cabe, mas não cumpre.
Desde então, os serviços destas prestadoras, pioraram muito o seu atendimento aos seus clientes rurais e podem estar com isso, sendo instrumentos do governo goiano por meio de delongas dispendiosas na precarização do atendimento aos clientes rurais da empresa em Goiás, acarretando prejuízos aos empresários por conta de meros caprichos eleitoreiros da parte do titular do governo goiano.
Enquanto que em outros setores de infraestrutura sob competência do governo estadual como as rodovias da região justamente de Montividiu e Planalto Verde, estão em estado crítico deplorável, e ainda, sem nenhuma ação concreta tomada, a não ser anúncios e solenidades vazias às quais têm como único e absoluto intuito, de divulgar uma preocupação piegas e estabanada do governo de Goiás de onde não se pode esperar nenhum resultado prático e imediato quanto à administração naquilo o que lhe é de sua obrigação, e que lhe cabe, mas não cumpre.
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