Um debate que ganha corpo dentre a pauta nacional, se dá pela necessidade de uma nova reforma da previdência. E ela não acontece por mero capricho de tecnocratas 'malvadões' que sentem prazer em tornar a vida das pessoas mais difícil, em nome da comodidade do mercado de capitais. É uma questão técnica que envolve o futuro da existência da própria previdência social em nosso país, para os próximos 30 ou 40 anos. Exatamente quando os trabalhadores de hoje, estarão se aposentando.
Portanto pensar apenas no bem estar e na comodidade de quem se aposenta hoje, é simplesmente garantir que no futuro, os trabalhadores atuais e aposentados de amanhã, corram o risco de não se aposentarem. Pior que isso: correm o risco de se tornarem aposentados que simplesmente poderão sofrer atrasos constantes em seus pagamentos.
Um outro fator que nos empurra para a emergencial necessidade de uma reforma na previdência, se dá no custeio dos aposentados de hoje, que passarão mais tempo sendo bancados pelos trabalhadores atuais (futuros aposentados), em decorrência do aumento da expectativa de vida. Será que isso é justo?
O futuro da previdência no Brasil, também está associado a fenômenos econômicos globais que nos indicam que teremos que nos conformar com taxas de crescimento muito baixas e portanto sem uma taxa de mão de obra empregada mais elevada, as dificuldades de financiamento da previdência se acentuam. Assim sendo, esse não é um problema apenas do governo, é um problema da sociedade brasileira.
Contudo como no Brasil os agentes econômicos tendem a terceirizar toda a responsabilidade ao governo, torna-se recorrente que caso a reforma da previdência não aconteça hoje, os futuros presidentes brasileiros, sofram de baixa popularidade para com os aposentados por não terem com o que pagar as aposentadorias.
Ao também sacrificar os trabalhadores brasileiros a passarem mais tempo custeando aposentadorias de gente que está vivendo mais, o Partido dos Trabalhadores não representa com isso os trabalhadores, e muito menos os aposentados do futuro. O tempo de contribuição deve ser sempre maior que o tempo de aposentadoria; sem isso, é impossível custear a manutenção de qualquer estrutura previdenciária no mundo.
Assim com as pessoas contribuindo apenas com o que já está previsto em lei, e com mais tempo recebendo aposentadorias por estarem vivendo mais, o sistema previdenciário brasileiro certamente entrará em colapso.
O PT com isso, representa assim, um estilo de política arcaico de discurso populista fácil, que hoje pode se mostrar dentro de algo politicamente correto naquilo que pensa a esquerda brasileira; mas esse discurso com o tempo, tende a ser desmentido e assim, o partido corre um risco ainda maior de descrédito popular do que já tem.
O tempo de contribuição associada à idade limite de aposentadoria é algo que ainda precisa de ajustes e aprimoramento, porém, pode se mostrar como a melhor proposta existente hoje. Por isso, é preciso que haja também oportunidades de emprego para todos. Se contudo há previsões apocalípticas que apontam para o fim do emprego, o que se espera dos regimes previdenciários sem trabalhadores para custeá-los?
Ou seja: o debate deveria se dar em torno do emprego que financia a estrutura previdenciária e não apenas, em torno do tempo de contribuição e idade mínima para que as pessoas possam se aposentar.
Portanto pensar apenas no bem estar e na comodidade de quem se aposenta hoje, é simplesmente garantir que no futuro, os trabalhadores atuais e aposentados de amanhã, corram o risco de não se aposentarem. Pior que isso: correm o risco de se tornarem aposentados que simplesmente poderão sofrer atrasos constantes em seus pagamentos.
Um outro fator que nos empurra para a emergencial necessidade de uma reforma na previdência, se dá no custeio dos aposentados de hoje, que passarão mais tempo sendo bancados pelos trabalhadores atuais (futuros aposentados), em decorrência do aumento da expectativa de vida. Será que isso é justo?
O futuro da previdência no Brasil, também está associado a fenômenos econômicos globais que nos indicam que teremos que nos conformar com taxas de crescimento muito baixas e portanto sem uma taxa de mão de obra empregada mais elevada, as dificuldades de financiamento da previdência se acentuam. Assim sendo, esse não é um problema apenas do governo, é um problema da sociedade brasileira.
Foto: ilustração |
Ao também sacrificar os trabalhadores brasileiros a passarem mais tempo custeando aposentadorias de gente que está vivendo mais, o Partido dos Trabalhadores não representa com isso os trabalhadores, e muito menos os aposentados do futuro. O tempo de contribuição deve ser sempre maior que o tempo de aposentadoria; sem isso, é impossível custear a manutenção de qualquer estrutura previdenciária no mundo.
Assim com as pessoas contribuindo apenas com o que já está previsto em lei, e com mais tempo recebendo aposentadorias por estarem vivendo mais, o sistema previdenciário brasileiro certamente entrará em colapso.
O PT com isso, representa assim, um estilo de política arcaico de discurso populista fácil, que hoje pode se mostrar dentro de algo politicamente correto naquilo que pensa a esquerda brasileira; mas esse discurso com o tempo, tende a ser desmentido e assim, o partido corre um risco ainda maior de descrédito popular do que já tem.
O tempo de contribuição associada à idade limite de aposentadoria é algo que ainda precisa de ajustes e aprimoramento, porém, pode se mostrar como a melhor proposta existente hoje. Por isso, é preciso que haja também oportunidades de emprego para todos. Se contudo há previsões apocalípticas que apontam para o fim do emprego, o que se espera dos regimes previdenciários sem trabalhadores para custeá-los?
Ou seja: o debate deveria se dar em torno do emprego que financia a estrutura previdenciária e não apenas, em torno do tempo de contribuição e idade mínima para que as pessoas possam se aposentar.
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