Oito anos de negociações, sendo quatro no mandato do governador Alcides e o governo do presidente Lula e os outros quatro, no mandato de Marconi Perillo e a presidente Dilma.
A demora na configuração do acordo final de federalização da Companhia Energética de Goiás (Celg), e o governo federal na figura do Ministério de Minas e Energia e mais precisamente a Eletrobras, custou alegações de que o nosso principal gargalo de infraestrutura foi o maior dos empecilhos para que investimentos - principalmente tangíveis à indústria -, aportassem em terras goianas.
Exceto claro, em cidades chave (leia-se Anápolis e Aparecida de Goiânia), em se tratando de dividendos eleitorais para os políticos paroquianos.
O enorme ônus gerou desgaste muito maior para usuários do sistema elétrico goiano com frequentes quedas de energia, apagões com horas de duração, péssimos serviços de manutenção de redes, além da constante alternância no fornecimento.
Na zona rural de Rio Verde, as frequentes quedas de energia, desencadearam em sérios prejuízos a produtores de grãos com lavouras irrigadas, criadores de aves e suínos e ainda a interrupção de processos de armazenamento de grãos em boa parte das propriedades rurais do município.
Tudo isso fez da Celg a companhia elétrica com o maior número de reclamações na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Agora a Celg e a Eletrobras parecem finalmente terem chegado a um acordo. Parece! Porque o acordo ainda não foi fechado.
De acordo com o vice-presidente da estatal goiana de energia, o acordo seria assinado em 1º de agosto. Ele só não disse de que ano.
Um pré-acordo firmado ainda em 30 de janeiro entre o governador de Goiás e o ministro de Minas e Energia, foi praticamente simbólico e sem nenhuma validade prática.
Tudo o que existe na imprensa sobre o caso se dá sobre a última reunião ocorrida na sede da Eletrobras no Rio de Janeiro no dia 29 de julho, mas o resultado prático dessa reunião que é bom mesmo, nada.
O acordo de repasse de 51% do controle acionário da Celg à Eletrobras é importante, porque a companhia elétrica goiana, não dispõe de recursos suficientes para bancar sozinha os investimentos que precisa efetuar para ter sua concessão renovada em 2015.
Segundo as autoridades goianas, caso o acordo se concretize, a União se compromete a liberar um aporte de recursos de R$ 1,9 bilhão para reestruturação da empresa.
Ao que parece, o valor da venda das ações não ficou definido ainda e assim, as negociações se arrastam.
Enquanto isso cidades do interior amargam apagões e frustração de propensos investimentos que deixam o estado pelo simples gargalo de insuficiência energética.
O período eleitoral mais uma vez promete ser o grande entrave para a concretização do acordo. O candidato adversário melhor colocado nas pesquisas, já se manifestou que pretende (à exemplo do que fez o atual governador em relação ao seu antecessor), interromper as negociações com a Eletrobras.
Pelo visto serão precisos outros quatro anos de negociações entre o governo goiano e o federal para que finalmente a Celg, tenha fim esse longo processo de negociação.
Agora a Celg e a Eletrobras parecem finalmente terem chegado a um acordo. Parece! Porque o acordo ainda não foi fechado.
De acordo com o vice-presidente da estatal goiana de energia, o acordo seria assinado em 1º de agosto. Ele só não disse de que ano.
Um pré-acordo firmado ainda em 30 de janeiro entre o governador de Goiás e o ministro de Minas e Energia, foi praticamente simbólico e sem nenhuma validade prática.
Tudo o que existe na imprensa sobre o caso se dá sobre a última reunião ocorrida na sede da Eletrobras no Rio de Janeiro no dia 29 de julho, mas o resultado prático dessa reunião que é bom mesmo, nada.
O acordo de repasse de 51% do controle acionário da Celg à Eletrobras é importante, porque a companhia elétrica goiana, não dispõe de recursos suficientes para bancar sozinha os investimentos que precisa efetuar para ter sua concessão renovada em 2015.
Elie Chidiac, "a Celg 'será' ou 'foi' federalizada" (só que não) |
Segundo as autoridades goianas, caso o acordo se concretize, a União se compromete a liberar um aporte de recursos de R$ 1,9 bilhão para reestruturação da empresa.
Ao que parece, o valor da venda das ações não ficou definido ainda e assim, as negociações se arrastam.
Enquanto isso cidades do interior amargam apagões e frustração de propensos investimentos que deixam o estado pelo simples gargalo de insuficiência energética.
O período eleitoral mais uma vez promete ser o grande entrave para a concretização do acordo. O candidato adversário melhor colocado nas pesquisas, já se manifestou que pretende (à exemplo do que fez o atual governador em relação ao seu antecessor), interromper as negociações com a Eletrobras.
Pelo visto serão precisos outros quatro anos de negociações entre o governo goiano e o federal para que finalmente a Celg, tenha fim esse longo processo de negociação.
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