Nos últimos dias foi divulgado o resultado do PIB (Produto Interno Bruto) - que é a soma de todas as riquezas produzidas no país, durante um determinado período - no caso, do semestre, que ficou em 8,9 %. Um resultado bem significativo.
O Brasil já figura novamente entre as 8 maiores economias mundiais, depois de períodos de crises e de uma certa volatilidade de desempenho de nossa economia, chegando a ocupar até mesmo a 13ª colocação, no final do governo FHC.
Nessa semana da independência, depois de enfatizar os dados positivos que os números das estatísticas nos propõe, apenas gostaria de chamar a atenção em relação à diminuição da distância do Brasil, em relação aos outros países que tradicionalmente ocupam lugares de destaque na participação da economia mundial.
Como por exemplo: A Itália que detêm um produto, estimado de US$ 2,121 trilhões e o Brasil, logo atrás com cerca de US$ 1,910 trilhões. Isso é bom? Talvez! O fato é que o italiano tem um padrão de vida muito superior ao do brasileiro, e como já dito anteriormente: 'não é a primeira vez que o Brasil, postula a 8ª colocação entre as maiores potências econômicas do globo', já a Itália ocupa essa colocação praticamente, durante quase todo o século XX.
A previsão tanto de economistas, como Jim O'neil, tanto do próprio governo, de que até 2014, o Brasil chegue a ocupar a 5ª posição (lugar pertencente atualmente à França). Contudo, como fica as pessoas nessa história? Adiantaria ao brasileiro, que o país chegasse ao 5º lugar no ranking das maiores economias do mundo, com tanta pobreza nos cercando? O italiano e o francês, sabem muito bem seus direitos e deveres. Sabem por exemplo, que se pagam determinado tipo de tributo, para onde os recursos daquele tributo será destinado e têm o interesse em acompanhar todo o processo.
Se o brasileiro não tem noção do país que tem, se não sabe a dimensão do quanto poderia ter uma vida melhor, certamente procuraria se organizar melhor para reinvindicar seus direitos e cumpriria seus deveres, na certeza da legitimidade da cobrança de seus direitos.
Numa proporção em que a renda nacional fica metade dela, nas mãos de apenas 10% da população e a outra metade fica com os restantes 90%, fica óbvio que o que é há no Brasil, é uma falta de sensibilidade social, o que dificulta e muito, que esse crescimento econômico vigoroso, se estenda na mesma medida para as pessoas comuns que trabalham e são assalariadas.
Onde então, será que está o mistério de tudo isso? Porque preferimos as esmolas de programas sociais governamentais à geração de emprego e renda para as pessoas?
Com uma taxa de analfabetismo na faixa de 9% da população e talvez mais 9% de analfabetos funcionais - aqueles que leem e escrevem, mas não têm noção do que estão lendo ou escrevendo e não dominam as quatro operações de matemática - será praticamente impossível fazer com que as pessoas tenham um padrão de vida de 1º mundo. Ou tenham condições de conseguirem melhores postos de trabalho, pois sempre esbarram no gargalo da falta de qualificação profissional, principalmente quanto aos jovens, para enfim obterem melhores salários.
Dentro da ótica neoliberal, quem conquista os melhores salários e consequentemente o melhor padrão de vida, certamente seriam aqueles aos quais estariam melhor preparados. Acontece que nossas eficientes empresas, querem apenas os mais preparados à custos baixíssimos, com elevada carga horária semanal de trabalho.
Antes dizia-se que era necessário primeiro o bolo crescer, para depois dividi-lo. Hoje podemos ver que o bolo cresce sem parar mas apenas as classes "A" e "B" podem degustá-lo em fatias maiores.
Nossa carga tributária focada nos impostos indiretos, que são sentidos no consumo de bens e serviços, retira boa parte da renda das pessoas assalariadas, enquanto que os impostos sobre o patrimônio e a renda dos ricos não tem uma cobrança na mesma proporção. Isto é, os pobres que não pagam impostos sobre seu patrimônio e a sua renda, porque não detêm renda nem patrimônio, comprometem mais de seus salários com os impostos embutidos nos gêneros de primeira necessidade do que os ricos aos quais têm renda e patrimônio e não sentem na mesma proporção que os pobres, o peso dos impostos nos produtos que consome no supermercado e em tarifas de energia elétrica e outras taxas embutidas na conta de água.
Se continuarmos nessa proporção totalmente desigual, não haverá crescimento econômico e recursos naturais suficientes, para melhorar a vida de todos os brasileiros, tal qual assim o é, na Itália, para o italianos e na França, para os franceses.
O Brasil já figura novamente entre as 8 maiores economias mundiais, depois de períodos de crises e de uma certa volatilidade de desempenho de nossa economia, chegando a ocupar até mesmo a 13ª colocação, no final do governo FHC.
Nessa semana da independência, depois de enfatizar os dados positivos que os números das estatísticas nos propõe, apenas gostaria de chamar a atenção em relação à diminuição da distância do Brasil, em relação aos outros países que tradicionalmente ocupam lugares de destaque na participação da economia mundial.
Como por exemplo: A Itália que detêm um produto, estimado de US$ 2,121 trilhões e o Brasil, logo atrás com cerca de US$ 1,910 trilhões. Isso é bom? Talvez! O fato é que o italiano tem um padrão de vida muito superior ao do brasileiro, e como já dito anteriormente: 'não é a primeira vez que o Brasil, postula a 8ª colocação entre as maiores potências econômicas do globo', já a Itália ocupa essa colocação praticamente, durante quase todo o século XX.
A previsão tanto de economistas, como Jim O'neil, tanto do próprio governo, de que até 2014, o Brasil chegue a ocupar a 5ª posição (lugar pertencente atualmente à França). Contudo, como fica as pessoas nessa história? Adiantaria ao brasileiro, que o país chegasse ao 5º lugar no ranking das maiores economias do mundo, com tanta pobreza nos cercando? O italiano e o francês, sabem muito bem seus direitos e deveres. Sabem por exemplo, que se pagam determinado tipo de tributo, para onde os recursos daquele tributo será destinado e têm o interesse em acompanhar todo o processo.
Se o brasileiro não tem noção do país que tem, se não sabe a dimensão do quanto poderia ter uma vida melhor, certamente procuraria se organizar melhor para reinvindicar seus direitos e cumpriria seus deveres, na certeza da legitimidade da cobrança de seus direitos.
Numa proporção em que a renda nacional fica metade dela, nas mãos de apenas 10% da população e a outra metade fica com os restantes 90%, fica óbvio que o que é há no Brasil, é uma falta de sensibilidade social, o que dificulta e muito, que esse crescimento econômico vigoroso, se estenda na mesma medida para as pessoas comuns que trabalham e são assalariadas.
Onde então, será que está o mistério de tudo isso? Porque preferimos as esmolas de programas sociais governamentais à geração de emprego e renda para as pessoas?
Com uma taxa de analfabetismo na faixa de 9% da população e talvez mais 9% de analfabetos funcionais - aqueles que leem e escrevem, mas não têm noção do que estão lendo ou escrevendo e não dominam as quatro operações de matemática - será praticamente impossível fazer com que as pessoas tenham um padrão de vida de 1º mundo. Ou tenham condições de conseguirem melhores postos de trabalho, pois sempre esbarram no gargalo da falta de qualificação profissional, principalmente quanto aos jovens, para enfim obterem melhores salários.
Dentro da ótica neoliberal, quem conquista os melhores salários e consequentemente o melhor padrão de vida, certamente seriam aqueles aos quais estariam melhor preparados. Acontece que nossas eficientes empresas, querem apenas os mais preparados à custos baixíssimos, com elevada carga horária semanal de trabalho.
Antes dizia-se que era necessário primeiro o bolo crescer, para depois dividi-lo. Hoje podemos ver que o bolo cresce sem parar mas apenas as classes "A" e "B" podem degustá-lo em fatias maiores.
Nossa carga tributária focada nos impostos indiretos, que são sentidos no consumo de bens e serviços, retira boa parte da renda das pessoas assalariadas, enquanto que os impostos sobre o patrimônio e a renda dos ricos não tem uma cobrança na mesma proporção. Isto é, os pobres que não pagam impostos sobre seu patrimônio e a sua renda, porque não detêm renda nem patrimônio, comprometem mais de seus salários com os impostos embutidos nos gêneros de primeira necessidade do que os ricos aos quais têm renda e patrimônio e não sentem na mesma proporção que os pobres, o peso dos impostos nos produtos que consome no supermercado e em tarifas de energia elétrica e outras taxas embutidas na conta de água.
Se continuarmos nessa proporção totalmente desigual, não haverá crescimento econômico e recursos naturais suficientes, para melhorar a vida de todos os brasileiros, tal qual assim o é, na Itália, para o italianos e na França, para os franceses.
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