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Mostrando postagens de 2018

O centro velho que insiste em seu passado contemporâneo

ESPECIAL PARA O 5 DE AGOSTO O conjunto urbanístico e arquitetônico de um bairro, localidade ou de uma cidade, como um todo, é formado por seu acervo de prédios, casas; pelo estilo estético de suas fachadas, as cores, os materiais usados, bem como o estilo paisagístico das ruas; seus traçados, suas calçadas, os postes de iluminação, a sinalização de trânsito e o mobiliário urbano de forma geral.  Assim sendo, é preciso que haja todo um padrão a ser obedecido que deve por isso, ser preservado. Os painéis de fachada enormes e espalhafatosos das lojas que vemos em Rio Verde, são exemplos que afrontam esse critério de preservação e da ênfase no patrimônio arquitetônico.  As constantes reformas e descaracterizações também prejudicam.  Igreja de  São Sebastião,  ladeada pela Torre Aracoara e o casarão de  " dona Ambrosina ", construído no final do século 19 e que teria servido de esconderijo a Pedro  Ludovico Teixeira,  durante a Revo lução de 1930 - Fo...

Líder ou chefe: qual perfil predomina na realidade das empresas e o que não passa de fábula corporativa?

 Está ficando cada vez mais difícil de se sustentar a tese corporativa moderna e vista como "evoluída" em torno de perfis de liderança lidas sob a ótica do líder. Nem mesmo com a globalização que se descortinou para o mundo e adotada no Brasil a partir de 1990, foi capaz de mudar conceitos de gestão ou ao menos aplicar tais conceitos à realidade prática.   O que antes era visto como metas para modelos de gestão interna dentre as empresas no trato para com seu capital humano, aos poucos foi sendo relegado a termos pragmáticos de ajustes, redução de custos e corte de despesas os quais seja aceito ou não, acabam impactando na qualidade e no rendimento de funcionários.  O conceito do colaborador que é convidado (ou instigado), a assumir os riscos pelo sucesso da empresa - sem ter a devida participação nos lucros e que na prática, é feito terceirizador das responsabilidades dos sócios -, mudou o paradigma do antigo funcionário que apenas cumpria ordens e efetuav...

Em tempos líquidos, fuja da frase "sair da zona de conforto"

 O senso comum elegeu o brasileiro como acomodado e pouco disposto ao trabalho duro, no entanto, são poucos aqueles que podem se dar ao luxo de ostentar o ônus da meritocracia com orgulho, como fruto de seus trabalhos pesados. A realidade empírica que acaba predominando é que ninguém conseguiu nada no Brasil tão somente e unicamente por meio do trabalho.  "Sair da zona de conforto" portanto, reflete a coação moral na qual as pessoas são incumbidas de uma terceirização involuntária da responsabilidade das primeiras. Tudo porque quem profere tal frase, o faz por se encontrar em sua zona de conforto própria (e desejar com isso, se preservar nela), enquanto seus subalternos realizam aquilo que em suas condições de superiores, jamais fizeram e nem têm a pretensão de saberem como se faz.   Zygmunt Bauman,  que morreu em janeiro de 2017, classificou a socie- dade   em    "modernidade   líquida"  (foto: jornal El País ). ...