De acordo com o resultado divulgado nesta segunda (17), pelo Banco Central, a economia brasileira teria registrado crescimento nos dois primeiros meses de 2017; o mês de fevereiro, segundo dados da autoridade monetária brasileira, cresceu 1,31% em relação a janeiro. Já em relação ao mês anterior, o crescimento sugerido pelo BC sobre dezembro, seria de 0,62%. No acumulado de 12 meses porém, o tombo na atividade econômica nacional é de 3,68%.
Na gangorra das porcentagens a característica predominante que o senso comum procura explicar na microeconomia para que o desempenho de um indivíduo não seja satisfatório, se faz no que é entendido como alguém que por ter trabalhado pouco, não tenha conseguido por isso, elevar sua renda e por meio dela, ampliar o acesso a bens e serviços, melhorando sua qualidade de vida, seu bem estar e de sua família.
Nesse entendimento, é comum sobre o ponto de vista microeconômico, se ouvir discursos de que uma significativa parcela de brasileiros, mesmo em meio à crise, esbanje otimismo ao afirmarem serem bem sucedidos em seus negócios e suas atividades econômicas. Como se fosse pouco, ainda criticam quem ousa reclamar da sorte em meio à onda de estagnação da economia brasileira.
Agora para apenas uns poucos "iluminados", "ungidos" e "predestinados" ao sucesso, acreditam que tão somente por meio do trabalho, seja possível de se alcança-lo. Entendem por isso que não necessitam que a economia brasileira precise se manter numa trajetória de crescimento para que seus negócios ou empreendimentos, continuem também prósperos. Tudo porque acreditam que unicamente por meio do trabalho (sabe-se lá de quem), seja possível manter suas atividades lucrativas.
Agora para apenas uns poucos "iluminados", "ungidos" e "predestinados" ao sucesso, acreditam que tão somente por meio do trabalho, seja possível de se alcança-lo. Entendem por isso que não necessitam que a economia brasileira precise se manter numa trajetória de crescimento para que seus negócios ou empreendimentos, continuem também prósperos. Tudo porque acreditam que unicamente por meio do trabalho (sabe-se lá de quem), seja possível manter suas atividades lucrativas.
Isso porque para médios e pequenos empresários, existe uma confusão - explicada em parte como meio proposital no ambiente acadêmico local -, na relação de gestão empresarial das atividades que desempenham, em meio ao risco que correm por insistirem em ignorar o cenário micro e macroeconômico de risco ao qual estão inseridos. Nesse ínterim, o que apenas calculam é o tempo gasto na disponibilidade do cumprimento de suas obrigações tributárias;
E meramente por adesão a este discurso, engrossam o coro de que apenas isso reduziria a competitividade de suas empresas. No entanto existem muitos outros fatores que são ignorados, mas que por não fazerem parte dos clichês e discursos enlatados dos quais consomem por formadores de opinião da grande mídia, onde são induzidos a pensar que se tratem ou estejam no mesmo roll dos grandes capitalistas que diferem em uma parte substancial dos demais (menores) que pensam pertencer ao mesmo meio
Primeiro porque os grandes detentores dos meios de produção, não dependem da opinião de analistas da grande mídia; eles possuem seus próprios analistas. Segundo, que seus consultores analisam não apenas mercados, como também impactos de políticas econômicas ou reformas que estão sendo discutidas no âmbito de governo, em que se dão as diferenças sutis, não percebidas pela grande massa de médios burgueses empreendedores: os grandes também participam dessas decisões de governo.
Já fatores como concorrência, formação de preços, mercado consumidor ou nicho específico de público atendido, tudo parece se resumir apenas a uma boa gestão do negócio, de forma mais restrita ao âmbito financeiro. Assim sendo, o cenário em que se inserem suas atividades, pouco parece importar; muito menos ainda outros indicativos do que internamente possam estar efetivamente afetando no nível de produtividade da empresa da qual sejam gestores.
O tempo de trabalho dispendido parece ser mais importante que rapidez e eficiência no atendimento. E tal postura acaba portanto influenciando funcionários os quais acabam por se portarem como tão somente e apenas, meros cumpridores de suas jornadas de trabalho em troca de suas baixas remunerações fixas, às quais com isso, não os estimula a produzirem mais.
Sem contar trabalhos que precisam ser feitos e refeitos, por conta de falhas em equipamentos, redes e servidores. Enfim, custos de reprocessamento que pouco são observados pelos gestores de pequenas e médias empresas que não conseguem associar o aumento desses custos em face de falhas ou perda de conectividade de seus sistemas operacionais ou softwares dos quais fazem uso em suas empresas. Genuíno efeito do velho ditado do "barato que (sempre) sai caro".
Nesse contexto de equívoco sobre o trabalho que é posto sempre à frente da produtividade (e não como meio para se chegar à produtividade), se faz sem nenhuma sombra de dúvida sobre o que tem levado muitos pequenos e médios empresários de "sucesso" à falência, e o que faz sobretudo a economia brasileira continuar patinando.
Isso porque o pequeno e o médio empresário também não tem o devido reconhecimento que merece, logo ele também não se vê inserido e não se sente parte do contexto macroeconômico das localidade a que pertencem, e muito menos em nível nacional. Nisso quanto menores forem as cidades, mais incisiva seria a importância desses pequenos e médios empresários, que contudo, pouco são reconhecidos como tais.
Torna-se com isso urgente uma mudança de mentalidade nas associações comerciais, industriais e nas câmaras de dirigentes lojistas, no atendimento de uma assessoria a pequenos e médios empresários, que lhes orientassem a encarar o trabalho, apenas como meio para a busca da eficiência e da produtividade, já que são os maiores geradores de empregos e massa salarial dessas pequenas localidades.
Para essas associações patronais na atualidade porém, a responsabilidade que lhes pesam em face a livre iniciativa como motor propulsor de suas economias locais, parece sempre relegada de forma terceirizada aos entes governamentais.
O que pouco parece importar para eles, é se poderiam lucrar mais sobre a produtividade ou sobre o lucro líquido de uma margem exorbitante, mas que com a perda de renda do consumidor, pouco faz sentido se manter nessa mesma linha de gestão sobre aquilo que certamente compromete a demanda pela qual se propõem a atender e que pode inclusive, se tornarem fatores para suas posteriores falências, em vista das pessoas de "sucesso" que arrogam ser.
E meramente por adesão a este discurso, engrossam o coro de que apenas isso reduziria a competitividade de suas empresas. No entanto existem muitos outros fatores que são ignorados, mas que por não fazerem parte dos clichês e discursos enlatados dos quais consomem por formadores de opinião da grande mídia, onde são induzidos a pensar que se tratem ou estejam no mesmo roll dos grandes capitalistas que diferem em uma parte substancial dos demais (menores) que pensam pertencer ao mesmo meio
Primeiro porque os grandes detentores dos meios de produção, não dependem da opinião de analistas da grande mídia; eles possuem seus próprios analistas. Segundo, que seus consultores analisam não apenas mercados, como também impactos de políticas econômicas ou reformas que estão sendo discutidas no âmbito de governo, em que se dão as diferenças sutis, não percebidas pela grande massa de médios burgueses empreendedores: os grandes também participam dessas decisões de governo.
Já fatores como concorrência, formação de preços, mercado consumidor ou nicho específico de público atendido, tudo parece se resumir apenas a uma boa gestão do negócio, de forma mais restrita ao âmbito financeiro. Assim sendo, o cenário em que se inserem suas atividades, pouco parece importar; muito menos ainda outros indicativos do que internamente possam estar efetivamente afetando no nível de produtividade da empresa da qual sejam gestores.
O tempo de trabalho dispendido parece ser mais importante que rapidez e eficiência no atendimento. E tal postura acaba portanto influenciando funcionários os quais acabam por se portarem como tão somente e apenas, meros cumpridores de suas jornadas de trabalho em troca de suas baixas remunerações fixas, às quais com isso, não os estimula a produzirem mais.
Sem contar trabalhos que precisam ser feitos e refeitos, por conta de falhas em equipamentos, redes e servidores. Enfim, custos de reprocessamento que pouco são observados pelos gestores de pequenas e médias empresas que não conseguem associar o aumento desses custos em face de falhas ou perda de conectividade de seus sistemas operacionais ou softwares dos quais fazem uso em suas empresas. Genuíno efeito do velho ditado do "barato que (sempre) sai caro".
Nesse contexto de equívoco sobre o trabalho que é posto sempre à frente da produtividade (e não como meio para se chegar à produtividade), se faz sem nenhuma sombra de dúvida sobre o que tem levado muitos pequenos e médios empresários de "sucesso" à falência, e o que faz sobretudo a economia brasileira continuar patinando.
Isso porque o pequeno e o médio empresário também não tem o devido reconhecimento que merece, logo ele também não se vê inserido e não se sente parte do contexto macroeconômico das localidade a que pertencem, e muito menos em nível nacional. Nisso quanto menores forem as cidades, mais incisiva seria a importância desses pequenos e médios empresários, que contudo, pouco são reconhecidos como tais.
Torna-se com isso urgente uma mudança de mentalidade nas associações comerciais, industriais e nas câmaras de dirigentes lojistas, no atendimento de uma assessoria a pequenos e médios empresários, que lhes orientassem a encarar o trabalho, apenas como meio para a busca da eficiência e da produtividade, já que são os maiores geradores de empregos e massa salarial dessas pequenas localidades.
Para essas associações patronais na atualidade porém, a responsabilidade que lhes pesam em face a livre iniciativa como motor propulsor de suas economias locais, parece sempre relegada de forma terceirizada aos entes governamentais.
O que pouco parece importar para eles, é se poderiam lucrar mais sobre a produtividade ou sobre o lucro líquido de uma margem exorbitante, mas que com a perda de renda do consumidor, pouco faz sentido se manter nessa mesma linha de gestão sobre aquilo que certamente compromete a demanda pela qual se propõem a atender e que pode inclusive, se tornarem fatores para suas posteriores falências, em vista das pessoas de "sucesso" que arrogam ser.
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